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Marte morreu há bilhões de anos, mas sua água ainda se espalha pelo espaço

Reprodução/Labroots
Imagem: Reprodução/Labroots

Mirthyani Bezerra

Colaboração para Tilt

13/11/2020 12h51Atualizada em 13/11/2020 18h30

Os cientistas ainda não conseguiram provar, mas a descoberta de existência de água em Marte pode ser uma grande pista de que há bilhões de anos o Planeta Vermelho era parecido com a Terra e conseguia abrigar vida.

Marte morreu basicamente porque perdeu grande parte da sua atmosfera, mas ainda assim conseguiu manter um pouco desse reservatório de água. No entanto, até isso parece estar se esvaindo— e mais rápido do que os cientistas esperavam.

Usando dados coletados pelo satélite Maven (Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN), que orbita o Planeta Vermelho desde 2014, pesquisadores da Universidade do Arizona (EUA) descobriram que as moléculas de H2O — que compõe a água — estão escapando da barreira protetora atmosférica marciana com muito mais facilidade do que o previsto. Os resultados da pesquisa foram publicados nesta sexta-feira na revista Science.

Eles encontraram grandes quantidades de H2O flutuando a mais de 144 km acima da superfície, muito acima da chamada "higropausa", uma barreira de ar frio que condensa as moléculas de água em nuvens impedido que elas ganhem o universo— tal como acontece aqui na Terra.

A descoberta lança luz não só sobre como rios, lagos e até de um hipotético oceano global marciano se extinguiu, mas por que o planeta continua perdendo água.

A hipótese mais aceita dentro da comunidade científica é de que Marte e Terra eram bastante similares nos primórdios do Sistema Solar, com núcleos fundidos de metal eletricamente carregado geradores de campos magnéticos.

Eram esses campos magnéticos repeliam tanto o vento solar quanto as rajadas elétricas fruto das erupções do jovem Sol, protegendo as atmosferas em formação tanto da Terra quanto de Marte.

Protegidos por grossas camadas de ar, a água fluía nas superfícies de ambos planetas há bilhões de anos.

Menor do que a Terra, o tamanho de Marte agiu contra o planeta, fazendo com que ele esfriasse mais do que rápido do irmão. Com o núcleo congelado, acabou a barreira magnética protetora e, consequentemente, grande parte da atmosfera do planeta. Nesse processo, a maior parte da água líquida que fluía na superfície marciana teria ido para o espaço.

Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir, a partir das novas medições do satélite Maven, que essa água tem escapado de Marte porque a higropausa do planeta é ruim. E podem existir duas razões para isso: estações de ano e tempestades de areia.

Shane Stone, químico planetário da Universidade do Arizona e autor da pesquisa, afirma que ao se aproximar do Sol durante o verão ou quando está cheio de poeira de tempestades, a fina atmosfera marciana esquenta muito, "quebrando" a higropausa.

Os pesquisadores estimam que o aquecimento sazonal, as tempestades de poeira regionais anuais e as supertempestades que ocorrem a cada década fizeram com que Marte perdesse água suficiente para cobrir o planeta com um oceano global de 60 centímetros de profundidade.

Eles acrescentam que esse foi apenas um dos fatores que fizeram com que o planeta secasse há bilhões de anos, mas que hoje é a principal causa da perda de água na superfície marciana.

Acompanhar o processo de desidratação de Marte é importante porque os grandes lagos e rios que o planeta tinha podem ter resquícios de formas de vida existentes quando Marte era um planeta com uma grossa atmosfera, parecida com a da nossa Terra. A desidratação do planeta teria contribuído para a sua morte.

Comparando com a Terra, nosso planeta também perde constantemente H2O nesse "escape atmosférico", mas o processo é muito mais lento do que o verificado em Marte pelos pesquisadores.

Os cientistas acreditam que, se não o matarmos antes, o nosso planeta ainda tem de um a dois bilhões de anos de vida, antes de ver seus oceanos serem evaporados por um Sol mais brilhante e uma temperatura algumas centenas de graus mais elevada.