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Assassino silencioso: o que é monóxido de carbono e por que causa asfixia

Getty Images
Imagem: Getty Images

Lucas Carvalho*

De Tilt, em São Paulo

06/08/2021 17h12

A secretária de Educação da cidade de Gravataí (RS), Sonia Oliveira, e o marido, Ricardo Abreu, foram encontrados mortos na terça (3) em um motorhome. As autoridades afirmam que eles morreram por asfixia causada por um vazamento de gás. O assassino silencioso deste e muitos outros é o monóxido de carbono (CO).

Sem cor, sem cheiro, sem gosto e menos denso que o ar, esse gás é altamente tóxico. A inalação prolongada pode levar qualquer pessoa a óbito sem que ela se dê conta — em muitos casos, durante o sono.

Como o monóxido de carbono age?

Quando entram na nossa respiração, as moléculas de CO "sequestram" a hemoglobina — substância responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Ali, o monóxido de carbono começa a atrapalhar a agem das moléculas de oxigênio, deixando o corpo humano literalmente sem ar.

A baixa oxigenação do sangue pode causar dores de cabeça, visão turva, sonolência, perda de consciência, arritmias e morte. Não é possível medir o tempo mínimo de inalação do gás que leva a vítima ao desmaio. Cada pessoa pode reagir de modo diferente.

É importante lembrar que o monóxido de carbono não é a mesma coisa que o gás de cozinha (geralmente uma mistura de propano e butano), que num ambiente fechado também pode consumir o oxigênio e levar à asfixia.

A diferença entre eles é que companhias de gás acrescentam à mistura de propano e butano um terceiro elemento: um composto de enxofre chamado mercaptano. Essa substância, por sua vez, tem um cheiro forte e desagradável, que serve como um alerta para as pessoas caso haja um vazamento.

Como se proteger de uma intoxicação

O monóxido de carbono nasce na queima de combustíveis fósseis — como aqueles que equipam veículos e aquecedores — em ambientes com pouco ou nenhum oxigênio. Por isso, é importante manter ambientes em que esse gás possa ser produzido, como o interior de carros e casas, sempre bem ventilados.

"Quando não há exaustão e ventilação adequados, pode haver concentração de monóxido de carbono, resultado de uma queima incompleta [de combustível]", explicou Edson Moro, gerente Executivo de Operações da Comgás, em entrevista à BBC Brasil, em uma reportagem sobre a morte de uma família de brasileiros após um vazamento de gás em um Airbnb no Chile.

No caso do gás de cozinha, a primeira atitude a se tomar quando se sente o famoso "cheiro de gás" é abrir as janelas e ventilar o ambiente. Para confirmar o vazamento, e uma esponja com água e sabão neutro nas superfícies suspeitas. Se surgirem bolhas, é porque há mesmo um vazamento.

No caso do monóxido de carbono, é importante manter as janelas do veículo abertas se for ficar dentro dele com o motor desligado. Uma queima incompleta do combustível é suficiente para liberar o gás tóxico dentro do carro, furgão ou motorhome.

Aquecedores ou outros eletrodomésticos movidos a gás dentro de casa também podem apresentar riscos. O ideal é que a instalação deles seja feita do lado de fora do imóvel. Como o CO não tem cheiro, o jeito mais fácil de perceber um vazamento é usando detectores eletrônicos — que podem custar a partir de R$ 150 no comércio brasileiro.

Seja gás de cozinha ou monóxido de carbono, se constatado o vazamento, especialistas indicam:

  • Feche a válvula de gás imediatamente;
  • Abra as portas e as janelas;
  • Não fume, não acenda velas, isqueiros ou produza qualquer tipo de faísca;
  • Não ligue nem desligue equipamentos eletrônicos, nem acione interruptores de eletricidade (luzes ou campainha, por exemplo). Em vez disso, desligue a chave geral de eletricidade;
  • Acione o número de emergência da concessionária de gás ou o corpo de bombeiros da sua região.

Em caso de intoxicação, não perca tempo e corra para a unidade básica de saúde de emergência mais próxima.

*Com reportagem de Wanderley Preite Sobrinho e BBC Brasil