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Astrônomos registram a imagem mais detalhada do universo

Imagem gerada por cientistas usando rede Lofar - Divulgação
Imagem gerada por cientistas usando rede Lofar Imagem: Divulgação

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt, em São Paulo

29/08/2021 09h59

Por meio de antenas de rádio, astrônomos conseguiram registrar a imagem de mais alta resolução do espaço profundo, revelando detalhes invisíveis aos olhos humanos.

Os cientistas utilizaram mais de 70 mil radiotelescópios, espalhados por nove países da Europa, para capturar diversas imagens durante dez anos. A rede é chamada de Lofar (Low Frequency Array ou Matriz de Baixa Frequência), que captura imagens usando frequências de rádio FM, entre 88 e 108 MHz — a mesma utilizada para transmissões aqui na Terra.

Essa tecnologia permite observar fenômenos espaciais e mistérios cósmicos que não conseguiriam ser vistos com telescópios ópticos tradicionais. Diferentemente da luz visível, ondas de rádio conseguem ultraar nuvens de poeira e gás, que bloqueiam nossa visão de diversos objetos.

"Áreas do espaço que aparecem pretas para os nossos olhos, na verdade são muito brilhantes em ondas de rádio, permitindo que astrônomos observem regiões de formação de estrelas ou dentro do coração das próprias galáxias", diz um comunicado do Instituto para Radioastronomia da Holanda, que dirige o Lofar.

A imagem mostra galáxias muito distantes e buracos negros supermassivos, em detalhes nunca antes vistos. Uma das cenas mais impressionantes é do Hercules A, um enorme buraco negro, liberando jatos de energia. Com este zoom, os pesquisadores descobriram que esse jato muda de intensidade, ficando mais forte e mais fraco a cada algumas centenas de milhares de anos.

Normalmente, o Lofar utilizaria apenas antenas na própria Holanda - mas isso limitava o ângulo de visão e a resolução das imagens. Mas a equipe descobriu uma maneira de integrar radiotelescópios de outros oito países: Alemanha, Inglaterra, França, Suécia, Polônia, Irlanda, Letônia e Itália.

Usando supercomputadores para combinar as imagens, foi possível chegar a um campo de visão muito amplo, e com altíssima definição. Foram processados 1,6 terabyte de dados por segundo.

Imagem gerada por cientistas usando a rede Lofar - Divulgação - Divulgação
Imagem gerada por cientistas usando a rede Lofar
Imagem: Divulgação

"Para processar volumes tão imensos, temos que usar supercomputadores. Eles nos permitem transformar os terabytes de informação dessas antenas em apenas alguns gigabytes de ciência. Dados prontos, em apenas alguns dias", diz o comunicado.

Estes dados serão liberados para toda a comunidade internacional desenvolver suas próprias pesquisas, o que pode levar a muito mais descobertas. As imagens e pesquisas da equipe do Lofar foram publicadas em uma edição especial da revista Astronomy and Astrophysics.