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Elon Musk faz regras do espaço, mas é preciso contê-las, diz diretor da ESA

Tesla Roadster que Elon Musk enviou para espaço com um manequim vestido de astronauta em 2020 - Wikicommons
Tesla Roadster que Elon Musk enviou para espaço com um manequim vestido de astronauta em 2020 Imagem: Wikicommons

Colaboração com Tilt*, de São Paulo

06/12/2021 13h17

Elon Musk está dominando a economia espacial rapidamente e é preciso agir para conter suas ambições. Essa é a avaliação do diretor-geral da ESA (sigla para Agência Espacial Europeia), Josef Aschbacher, segundo entrevista dada ao jornal "Financial Times".

Para o profissional, os líderes europeus precisam parar de auxiliar Musk em suas pretensões, porque isso pode prejudicar as próprias empresas do continente na exploração comercial do espaço no futuro.

"Você tem uma única pessoa sendo dona de metade dos satélites ativos do mundo. Isso é bastante incrível. De fato, é ele quem está ditando as regras", afirmou Aschbacher, fazendo referência à veloz expansão do lançamento dos satélites Starlink, da SpaceX, focados em oferecer serviços de internet.

"O espaço está se tornando cada vez mais restritivo em termos de frequência e áreas orbitais", completou Aschbacher. "Os governos da Europa deveriam coletivamente ter um interesse em dar às provedoras europeias [de internet] oportunidades iguais de competir num mercado justo."

Os planos de Musk

Os satélites Starlink pertencem à SpaceX, a empresa espacial privada fundada e dirigida por Musk.

Com uma constelação de mais de 1.700 lançados na órbita terrestre baixa (abaixo de 2.000 km), os satélites oferecem o à internet em mais de 20 países nos quais a empresa está autorizada a atuar.

Já há mais de 140 mil pessoas no mundo ando a internet por meio dessa tecnologia.

Crítica direcionada

Um dos alvos da crítica do líder da ESA é a Alemanha, que recentemente foi até a União Internacional de Telecomunicações, agência da ONU (Organização das Nações Unidas) que regula o uso de frequências sem fio para transporte de dados, para garantir que a Starlink tenha espectro para a operação de 40 mil satélites.

Outro país que é visto como pouco atuante na regulamentação do mercado é o Reino Unido, cujo governo financia a OneWeb, iniciativa similar à Starlink de oferecer internet por meio de uma constelação de satélites.

Além da OneWeb, há planos do governo chinês e da Amazon de também enviar tecnologias do tipo à órbita terrestre baixa para explorar a oferta de serviço de internet.

Com a ajuda de autoridades dos Estados Unidos, a empresa de Musk obteve a licença necessária para o lançamento de outros 30 mil satélites. O executivo, inclusive, anunciou recentemente que a SpaceX está preparada para gastar até US$ 30 bilhões de dólares (R$ 170,4 bilhões) em sua expansão.

Por isso, para o diretor-geral da ESA, os líderes europeus precisam atuar com mais rapidez, antes que o mercado esteja completamente controlado por alguns poucos competidores dos Estados Unidos.

O país, segundo ele, tem interesse em garantir o domínio de alguns setores econômicos. "Isto está acontecendo de forma muito, muito, muito, muito clara. E muito forte", afirmou.

Constrangimento no Brasil

A declaração de Josef Aschbacher ocorre num momento de aproximação entre o governo brasileiro e a SpaceX, o que causou uma saia justa para a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel.

No fim de semana, o jornal Folha de S. Paulo destacou que a agência atualmente avalia um pedido da empresa de Musk para oferecer internet no Brasil, num plano desenvolvido pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. A intenção é usar a tecnologia Starlink para levar internet a escolas rurais, em especial na Amazônia.

O ministro Faria ressaltou publicamente sua aproximação com Musk, o que gerou constrangimento, já que cabe à Anatel decidir se há ou não a viabilidade técnica para a prestação do serviço. A oferta de internet por satélites em órbita terrestre baixa é um mercado novo e que ainda enfrenta questões sobre regulamentação no mundo todo.

De acordo com o jornal, técnicos da Anatel revelaram ter havido um pedido de "celeridade" no processo de avaliação da viabilidade da SpaceX. Por sua vez, Faria negou que houvesse qualquer pressão sobre a agência.