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Brasileiro completa viagem ao espaço em foguete de Bezos; veja como foi

Lucas Carvalho*

De Tilt, em São Paulo

04/06/2022 10h55Atualizada em 05/06/2022 09h15

O engenheiro Victor Correa Hespanha é oficialmente o primeiro turista brasileiro no espaço — e apenas a segunda pessoa nascida no País a sair da Terra. O mineiro fez parte da missão NS-21, da empresa espacial Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos (fundador da Amazon), realizada com sucesso neste sábado (4).

Além de Hespanha, que levou uma bandeira do Brasil na "mala", o quinto voo tripulado da Blue Origin também contou com o empresário Evan Dick, a mexicana Katya Echazarreta (primeira mulher nascida no México a ir ao espaço), o empresário Hamish Harding e os investidores Jaison Robinson e Victor Vescovo.

Do lançamento até a volta à Terra, o voo espacial da Blue Origin durou cerca de 10 minutos, atingindo mais de 100 km de altura acima do nível do mar. Durante apenas três minutos, a tripulação ficou em microgravidade, o que fez com que não sentissem o peso do corpo e flutuassem dentro da cabine.

A Blue Origin, que pretende vender pacotes turísticos de voos ao espaço, fez sua primeira missão tripulada em julho de 2021. Além de Bezos, a missão contou anda com Wally Funk, que se tornou a mulher mais velha a ir ao espaço, e Oliver Daeme, que se tornou a pessoa mais jovem a dar uma voltinha fora da Terra.

A missão NS-21 era prevista originalmente para 20 de maio, mas acabou adiada após serem detectados problemas num sistema reserva do foguete. Hespanha faz agora parte do seleto grupo de brasileiros "astronautas", que inclui apenas o ex-ministro Marcos Pontes, que foi até a Estação Espacial Internacional em 2006.

Como foi o voo

O sistema utilizado pela Blue Origin é semelhante ao da SpaceX. O foguete reutilizável New Shepard (18,3 metros de altura) decolou com a cápsula RSS First Step ocupada com as seis pessoas —capacidade máxima— às 10h26 (horário de Brasília) deste sábado.

Após atingir 100 km de altura, a cápsula se desprendeu do foguete, que voltou sozinho para a base no deserto no oeste do Texas e pousou verticalmente. A cápsula, por sua vez, deu uma voltinha pela gravidade quase zero e retornou com o auxílio de três grandes paraquedas minutos depois. Os participantes da aventura puderam observar a Terra do espaço por cerca de três minutos.

A cápsula desceu com a tripulação a uma velocidade de 26 km/h até pousar no deserto.

O sucesso do voo foi confirmado quando os astronautas atingiram a Linha de Kármán, um limite convencionado que fica a uma altitude de 100 km acima do nível do mar. De acordo com a transmissão do Blue Origin, a altitude máxima do voo foi de 106,98 km.

Toda a missão foi transmitida ao vivo pelo canal da Blue Origin no YouTube. Você pode conferir a reprise aqui.

Quem é o novo brasileiro astronauta

victor - Divulgação/Blue Origin - Divulgação/Blue Origin
Victor Hespanha, segundo brasileiro a ir ao espaço, em missão da Blue Origin
Imagem: Divulgação/Blue Origin

Victor Hespanha é mineiro e conseguiu sua vaga no voo após um investimento de quase R$ 12 mil reais em criptomoeda. "Quando fiquei sabendo, primeiro veio a negação e o questionamento: 'será que é verdade?", disse em entrevista à Tilt.

Ele chegou a comprar três NFTs (ativo digital com registro de autenticação) da empresa CSA (Cripto Space Agency), uma agência espacial não-governamental que tem como objetivo fomentar criptmoedas e a exploração espacial.

Em cada NFT, ele pagou 0,25 ETH (criptomoeda Ether) —a título de curiosidade cada um custou cerca de R$ 4.000, portanto, ao todo, ele gastou R$ 12 mil. Na prática, ele comprou uma filiação à CSA, que dá direito a ele a participar de encontros, palestras e sorteios.

Neste estágio inicial, para atrair mais pessoas, a agência ofereceu uma agem para um voo da Blue Origin a ser sorteada para novos membros —um tíquete para turismo espacial pode chegar a US$ 200 mil (pouco mais de R$ 1 milhão na cotação atual); mas a CSA não informou quanto pagou na agem que levou o engenheiro brasileiro ao espaço.

Turismo espacial

Desde o ano ado, várias empresas dos Estados Unidos começaram a oferecer tíquetes de turismo espacial para civis. Além da publicidade de levar gente ao espaço, a ideia de boa parte dessas companhias é oferecer serviços para agências espaciais governamentais.

Em 11 de julho de 2021, a Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, realizou o primeiro voo de turismo espacial. Além de Branson, o voo contou com outros três ageiros e dois pilotos. Neste caso, a tripulação foi até a borda do espaço (a 85 quilômetros acima do nível do mar), ficando 3 minutos em baixa gravidade.

Após poucos dias, em 20 de julho de 2021, a Blue Origin, de Bezos, fez seu primeiro voo tripulado, ultraando 100 quilômetros acima do nível do mar. Outras missões tripuladas foram realizadas em outubro e dezembro do ano ado, e em março deste ano.

A SpaceX, do empresário Elon Musk, também tem feito voos tripulados, mas a maioria deles levando astronautas para a Estação Espacial Internacional. Só neste ano a companhia realizou o primeiro voo com um grupo de tripulantes que pagou a viagem com dinheiro do próprio bolso.

*Com reportagem de Guilherme Tagiaroli