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Como revelações de ex-chefe de segurança do Twitter podem favorecer Musk

Musk desistiu do acordo de comprar a rede por US$ 44 bilhões devido à polêmica dos bots - Justin Pacheco/Wikimedia Commons
Musk desistiu do acordo de comprar a rede por US$ 44 bilhões devido à polêmica dos bots Imagem: Justin Pacheco/Wikimedia Commons

Aurélio Araújo

Colaboração para Tilt, de São Paulo

24/08/2022 14h45

As acusações feitas por um ex-chefe de segurança do Twitter podem favorecer o bilionário Elon Musk, na batalha judicial pela compra da rede social. Segundo Peiter Zatko, a empresa mentiu para Musk sobre sua capacidade de detectar perfis falsos.

As denúncias de Zatko foram divulgadas ontem (23), pela CNN e pelo The Washington Post. De acordo com o ex-funcionário, que tinha posição privilegiada para avaliar a segurança do Twitter enquanto liderava a área, a plataforma não incentiva o combate aos bots (contas de robôs para spam) — e sequer tem as ferramentas necessárias para avaliar o impacto da atuação destes fakes.

Ele também afirma que a rede possui uma série de outras vulnerabilidades de segurança, que há anos não consegue contornar. O Twitter, por sua vez, diz que as alegações de Zatko são "cheias de inconsistências e imprecisões".

O fato é que a questão dos bots é central na disputa pela venda da plataforma, usada como justificativa para Musk ter desistido do acordo — em abril, ele havia se comprometido a comprar a rede social (que ama odiar) inteira, por US$ 44 bilhões (R$ 224 bilhões).

Entenda a novela

Em julho, logo após Musk anunciar que havia desistido da compra, o Twitter entrou na justiça, alegando que a rescisão do acordo seria ilegal e parte de um "espetáculo público", no qual o bilionário teria apenas "prejudicado as operações" da empresa, sem intenção real de comprá-la.

Por outro lado, Musk afirmou que a rede social "não cumpriu suas obrigações" no acordo, motivando sua desistência do negócio. Segundo ele, a plataforma não informava com clareza o total de contas falsas entre seus usuários, o que impediria a "liberdade de expressão absoluta" que defende. Para isso, seria necessário que apenas pessoas reais tivessem perfis na rede.

Segundo especialistas jurídicos, até estas revelações do ex-chefe de segurança virem à tona, o Twitter tinha um argumento legal mais forte que o de Musk na disputa. Afinal, ele tinha poucas evidências para sustentar suas afirmações de que a plataforma não era clara sobre como lida com os bots.

Por que Musk pode se beneficiar?

A entrada de Zatko em cena pode alterar o caso a favor de Musk, fazendo com que a justiça dê mais atenção à questão. Em suas denúncias, o ex-funcionário afirma, por exemplo, que o Twitter fez, aos órgãos reguladores estatais dos Estados Unidos, declarações falsas e omissões sobre suas práticas de segurança e privacidade.

"As deturpações feitas pelo Twitter são especialmente impactantes, uma vez que estão diretamente em questão na aquisição da empresa por Elon Musk", afirma Zatko.

Ele acredita que sua demissão, em 2021, ocorreu por sua tentativa de reportar internamente possíveis falhas graves de segurança e supostas fraudes cometidas pelos executivos que comandam a rede social, que "enganaram frequentadores, reguladores e acionistas sobre as condições de segurança da informação do Twitter".

Talvez não seja uma "bala de prata"

Há quem acredite que as revelações de Zatko não sejam capazes de alterar os rumos do caso. Especialistas jurídicos dizem que é preciso ter cuidado com acusações que ainda carecem de provas para serem consideradas como argumentos jurídicos.

"Com certeza não é ideal para o Twitter que um ex-funcionário esteja fazendo afirmações como essas nesse momento, e elas aumentam o risco para a empresa de modo geral. Mas, ao entrar nos detalhes, elas não me dão razão para acreditar que Musk tenha obtido uma vantagem ", afirma Matthew Schettenhelm, analista de litígio da Bloomberg ouvido pelo Business Insider.

Mas, mesmo se Musk não tenha aumentado suas chances de vencer a disputa jurídica, pode ser favorecido. Segundo avalia outro especialista jurídico, Erik Gordon, professor da Escola de Negócios Ross, pode ser que o Twitter considere mais proveitoso fazer um acordo com o empresário do que levar o caso às últimas consequências.

Se de fato chegar a julgamento, a imagem e os negócios da empresa podem ser ainda mais prejudicados, com a equipe de Musk revirando o que puder para comprovar que ele tem razão em se distanciar do negócio. Aliás, as ações do Twitter já caíram 5% desde terça-feira, quando as acusações de Zatko vieram à tona.