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A explicação da ciência para círculos na plantação como os de Ipuaçu (SC)

Agroglifo (círculos em plantação) em Ipuaçu, SC -  Tiago Kosinski/Arquivo pessoal
Agroglifo (círculos em plantação) em Ipuaçu, SC Imagem: Tiago Kosinski/Arquivo pessoal

Nathalia Lino

Colaboração para Tilt

04/10/2022 15h26Atualizada em 06/10/2022 10h10

Um agroglifo foi notado na manhã desta terça-feira (4), em uma plantação de trigo, em Ipuaçu, no oeste de Santa Catarina, pelos moradores da cidade.

Esta não é a primeira vez que os círculos foram vistos no município, a 538 km da capital Florianópolis. O "fenômeno" apareceu pela primeira vez em 2008. Desde então, quase todos os anos, os agroglifos voltam a se destacar nos noticiários, garantindo a Ipuaçu a fama de "cidade dos ETs".

Outras cidades na região Sul também já viram casos parecidos, intrigando a população. Seriam mesmo sinais alienígenas? A ciência já lida com a questão há quase 50 anos - e tem uma explicação bem mais óbvia.

O que dizem os cientistas

Em entrevista para o site ND+, o físico Diego Debastiani confirmou que os círculos possuíam marcas deixadas por tratores, evidenciando que foram criados por humanos.

A explicação não difere das de outros círculos misteriosos que têm surgido em vários pontos do planeta desde o fim dos anos 70.

Ainda que nem todos os autores tenham sido identificados, é consenso de que foram criados como uma forma elaborada de "pegadinha", muitas vezes com grande impacto financeiro no turismo local.

Geralmente, eles são feitos à noite, utilizando tábuas de madeira para "pressionar" as plantas no chão. Essas placas podem estar presas por cordas a um ponto central - um truque geométrico para que o círculo saia perfeito.

As poucas exceções naturais possivelmente foram criadas por fenômenos meteorológicos, como redemoinhos. Vestígios arqueológicos também podem causar marcas em campos com formas de círculos e quadrados.

Os primeiros agroglifos

Agroglifo (círculo em plantação) registrado em Le Chalet-à-Gobet, Switzerland, em 2007 - Jabberocky/Wikimedia Commons - Jabberocky/Wikimedia Commons
Agroglifo registrado em Le Chalet-à-Gobet, Suíça, em 2007
Imagem: Jabberocky/Wikimedia Commons

Os ingleses Doug Bower e Dave Chorley começaram a criar agroglifos em 1978. A ideia surgiu em uma conversa de bar, após Bower citar grandes círculos encontrados em uma plantação na Austrália, que despertaram a curiosidade da população local. Provavelmente, eles haviam sido "desenhados" por redemoinhos, comuns na região.

As figuras criadas pela dupla ganharam fama e, a partir de 1987, outros agroglifos aram a ser vistos ao redor do mundo. Por isso, em 1991, eles decidiram mostrar como faziam os desenhos.

Diante dos jornalistas, Bower e Chorley pegaram suas ferramentas (basicamente, tábuas e cordas) e começaram a amassar uma plantação. Um arame preso a um boné servia como guia para manter as linhas perfeitas.

Agroglifo (círculo em plantação) registrado em 2008 - sirk_nala/Wikimedia Commons - sirk_nala/Wikimedia Commons
Agroglifo registrado em 2008
Imagem: sirk_nala/Wikimedia Commons

Agroglifos em Ipuaçu

Na cidade de Santa Catarina, a primeira aparição ocorreu em 2008, na comunidade do Toldo Velho. Tinham 19 metros de diâmetro. Na época, alguns moradores disseram ter visto luzes no céu e até mesmo uma nave se aproximando do local.

Os círculos eram bem definidos e não foram encontradas marcas de pneu ou de rastros humanos. O ufólogo Ivo Hugo Dohl afirmou à prefeitura de Ipuaçu que "eram delimitados por uma faixa com plantas de pé, sem sinais de qualquer amassamento, seguidas por outra faixa de plantas amassadas, derrubadas de maneira uniforme e em sentido horário".

No ano seguinte, novos glifos foram vistos na cidade. Desta vez, em formato de setas, também em uma plantação de trigo. A forma tinha 44 m de comprimento, da base à ponta.

Em 2010, uma nova ocorrência. Dessa vez, os moradores não deram importância, mas acreditavam se tratar do mesmo caso dos anos anteriores: marcas registradas pela visita de óvnis.

No ano seguinte, foram vistos oito círculos em uma propriedade a 3 km do centro da cidade. Um dos desenhos tinha formato de fechadura e outro apresentava círculos maiores e menores ligados entre si. Eles tinham entre 1,5 m até 24 m de diâmetro.

Outros aparecimentos

Em 2015, entre os dias 5 e 6 de outubro, sete círculos foram vistos em uma lavoura de trigo na cidade de Prudentópolis, na região central do Paraná.

Jorge Quillfeldt, professor da UFRGS, disse que não se tratava de um agroglifo e, sim, de "agrodepredação". Para seu desgosto, entre 2016 e 2020, novos círculos foram vistos no município.

Para os ufólogos, especialistas que estudam objetos voadores não-identificados, esses símbolos seriam uma forma de comunicação de outras formas de vida. Mas nada disso foi comprovado.