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SP: 90% sequestros ocorrem após match em app de encontro; saiba como evitar

Getty Images/iStockphoto
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Hygino Vasconcellos

Colaboração para Tilt, em Balneário Camboriú (SC)

30/11/2022 10h37Atualizada em 30/11/2022 11h39

Conhecer alguém com ajuda de um aplicativo de relacionamento virou prática comum entre os solteiros e pessoas não monogâmicas. Mas o uso frequente desses apps também deu espaço para a ação de criminosos. Um dado recente da Polícia Civil de São Paulo mostra que mais de 90% das extorsões mediante sequestro aconteceram em decorrência do uso dessas plataformas e de perfis falsos.

É como dizer que 9 a cada 10 ocorrências do tipo acontecem após encontros marcados pelos aplicativos. Só neste ano, foram esclarecidas 94 tentativas de sequestros pela Divisão Antissequestro do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), 251 criminosos foram presos e nove adolescentes apreendidos.

Como o golpe funciona?

Nesses casos, uma "isca" é utilizada para fisgar as vítimas. Para isso, podem ser usados perfis falsos — com fotos de outras pessoas —, segundo a Polícia Civil. Ou, por vezes, os perfis são, de fato reais.

Normalmente são utilizadas mulheres ou homens atraentes e jovens, que acabam se encontrando com a vítima, afirma o advogado e especialista em direito digital Marco Antonio Araújo Júnior.

"A sedução [na hora do encontro e antes mesmo dele] é um elemento importante porque funciona como ferramenta de hipnose. A vítima acaba não percebendo sinais da golpista/golpista. E aí são encaminhadas para uma situação de perigo", destaca Araújo Júnior.

A análise da potencial vítima começa antes do primeiro contato, destaca o entrevistado, com verificação do que é postado em redes sociais ou a partir do que é dito nas mensagens trocadas antes do possível encontro. "A partir daí se estuda perfil, e os perfis interessantes são conduzidos para segunda fase do crime, que é a fase da busca da pessoa, para pegar a pessoa."

O que fazer para não cair em golpes?

Evitar esse tipo de encontro é a primeira recomendação do delegado Tarcio Severo, da 3ª Delegacia Antissequestro. "O momento em que estamos vivendo não é oportuno. Os criminosos estão se utilizando da ferramenta para capturar vítimas."

Mas quem deseja, mesmo assim, marcar encontros por apps precisa tentar confirmar a identidade da outra pessoa, orienta o delegado. Um jeito fácil de fazer isso é procurar ou pedir o perfil da pessoa em outras redes sociais, como Instagram e Facebook.

Outra possibilidade é fazer a busca reversa de imagens no Google. Para isso, basta pegar uma foto da pessoa e fazer uma pesquisa no Google (https://images.google.com) e escolher a opção "encontrar a fonte da imagem". Em seguida, escolha todos os tamanhos. Se for alguém fake, é possível que a foto daquela pessoa apareça várias vezes como resultado da busca.

"Se a pessoa estiver com a intenção de praticar crime, já vai para uma próxima, não é o padrão deles continuar. Eles sempre buscam vítima mais descuidada", ressalta o delegado.

Outra alternativa é fazer uma videochamada para ter a garantia que a pessoa com que está falando é, de fato, aquela que aparece nas fotografias. Isso não garante 100% a segurança, mas diminui os riscos.

E o delegado ainda faz outro alerta: "Não tem como estar seguro só por aquilo que foi dito na conversa de relacionamento."

Como se proteger antes do encontro?

A recomendação é marcar o encontro em um local público, recomendam o delegado e o especialista em direito digital. E avisar amigos ou familiares e compartilhar a localização em tempo real (dá para fazer isso pelo WhatsApp).

"O ideal é que seja dentro de um shopping, dentro de um restaurante... Não marque o encontro na rua, na porta da casa da pessoa e não marque para pegar na porta de metro ou ônibus. São locais que as quadrilhas conseguem agir sem ser notadas e aí a pessoa se torna mesmo vítima", afirma Araújo Júnior.

O date não deve ocorrer em ruas sem movimento ou muito afastadas, acrescenta Severo. "Sugira marcar no meio do caminho para os dois, num lugar x, para que o criminoso [caso ocorra] não fique no domínio da situação", acrescenta o delegado.

O especialista em direito digital também observa que, caso a pessoa vá de carro, não deve ser informado o modelo do veículo. "Isso tudo são informações relevantes para que o golpe seja aplicado. Às vezes a pessoa nem tem dinheiro, mas eles podem conseguir fazer empréstimo a partir do crédito que a pessoa tem no banco", destaca.

O golpista, explica Araújo Júnior, vai apresentar desculpas para se encontrar em um local mais deserto. Desde não querer ser visto por outras pessoas até pedir para buscar na porta da suposta casa onde mora por achar "mais seguro". Então, é bom ficar atento.

Como se proteger num encontro?

A dica do especialista em direito digital é ficar atento a possíveis sinais de alerta da outra pessoa: "se está muito tempo no celular, se está respondendo mensagem quando está falando com você, se está olhando para fora, se está preocupada com horário. Isso tudo é indicativo de que um crime pode acontecer."

Ok, e se eu cair num golpe?

Registre a ocorrência na delegacia. Muitas vítimas acabam não informando a polícia por vergonha e, por conta disso, a subnotificação desse tipo de crime é recorrente, entende o especialista em direito digital. "Independentemente da sensação de vergonha, é importante a polícia saber e poder agir."