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Boulos: 'já me vi interrompendo a fala de uma mulher, mas me corrigi'

Guilherme Boulos, canditato para presidente pelo PSOL - (Simon Plestenjak/UOL)
Guilherme Boulos, canditato para presidente pelo PSOL Imagem: (Simon Plestenjak/UOL)

Marcos Candido e Juliana Linhares

Da Universa

05/09/2018 04h00

O candidato à presidência Guilherme Boulos (PSOL) ainda não conseguiu largar o cigarro. Fuma, ele diz, cinco por dia. Também tenta se livrar de alguns hábitos machistas inerentes ao homens, como interromper a fala de mulheres numa reunião. "Mas eu me corrijo", defende-se. 

Boulos, no entanto, garante que divide igualmente com a "companheira" Natalia Szermeta os trabalhos de casa e que, num plano maior, se eleito presidente, tem projetos para melhorar a vida de todas as mulheres. Planeja uma "Lista Suja do Machismo", que multaria empresas que não pagam o mesmo salário a homens e mulheres que fizessem o mesmo trabalho, e daria prioridade ao nome das mulheres no ato de aquisição de uma casa popular.

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Aos 36 anos, formado em Filosofia, com especialização em psicanálise e mestrado em psiquiatria, além de líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Boulos faz críticas ao PT - "não aprendeu a lição; essa semana o Haddad tirou foto com o senador Eunício Oliveira (PMDB) e "Dilma (PT) recuou na questão do aborto e esse foi um divisor de águas importante para nós", no entanto, mantém contato e iração com o presidente Lula, preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Veja os melhores trechos da entrevista que ele deu à Universa. 

Em tempos de exigência por direitos e obrigações iguais para homens e mulheres, inclusive dentro de casa, queremos saber se você leva ou pega suas filhas na escola.
Normalmente, levo. Mas nesse tempo de campanha, eu contrato um serviço de perua escolar.

Você lava louça todos os dias?
Todos os dias, não. Às vezes fica uma pilha de louça três, quatro dias em casa. É uma dureza, dá até umas mosquinhas.

Por que suas duas filhas estudam em colégio privado – pago pelos avós – e não num público; um modo reconhecidamente importante para tornar a escola pública melhor?
Porque não há escolas públicas de período integral na periferia de São Paulo, onde nós moramos. Lamentavelmente, pelo ritmo de trabalho que eu e a minha companheira temos (Natalia também é líder do MTST), não teríamos com quem deixá-las no tempo em que não estivessem na escola. Creches em tempo integral, aliás, é um projeto nosso. Também queremos trazer para cá o "Espaço Coruja", que era um projeto da Marielle Franco no Rio, que prevê creches com atendimento noturno.

Não consta do seu plano de campanha previsão de ajuda financeira do governo para mulheres que querem empreender. Por quê?
Temos um projeto de igualdade salarial, que se chama "Lista Suja do Machismo". Por meio de denúncias, a lista iria enquadrar e multar empresas que não pagam salário igual para homens e mulheres na mesma função. Inclusive mulheres trans. As empresas seriam expostas, não poderiam ter crédito em bancos públicos nem fazer contratações com o poder público. Além disso, vamos ter um programa através dos bancos públicos que, de uma maneira menos burocrática e sob juros baixíssimos, dê crédito para as iniciativas de empreendedorismo.

O plano prevê uma licença para homens que se tornem pais. Você fez uma pausa para cuidar das suas filhas quando elas nasceram?
Nem eu nem a Natalia. Nosso ritmo de vida, de militância, trabalho e estudo, não permitiu. Mas evidentemente que nas primeiras semanas fiquei junto dela.

Você é a favor da legalização do aborto. Uma pesquisa recente do Datafolha mostra que 59% da população é contrária a isso, posição semelhante à do Congresso. Como espera operar essa mudança?
Fazendo um amplo debate com a sociedade. O fato da sociedade ser contra é também resultado de um debate não feito. Muitas vezes, posicionamentos dos brasileiros ganham por W.O. A população não defende que mulheres morram e que sejam presas; duas consequências diretas da legislação atual. Dia desses, estive com uma deputada portuguesa, que me contou que depois da legalização do aborto, em 2007, houve uma redução no número de abortos no país e que, desde 2012, não há uma morte por conta disso em Portugal. Esses exemplos internacionais também baseiam nossa defesa.

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 04/09/2018: Guilherme Boulos, canditato para presidente pelo PSOL - Simon Plestenjak/UOL - Simon Plestenjak/UOL
Guilherme Boulos, candidato à presidência pelo PSOL
Imagem: Simon Plestenjak/UOL

No nível prático, o que um presidente pode fazer para legalizar o aborto?
Já há um projeto de lei, o PL 882, de autoria de Jean Wyllys, deputado federal de meu partido, que propõe a legalização. Eu trabalharia pela aprovação dele. Mas não da maneira como se construiu a governabilidade no Brasil nas últimas décadas, com o toma-lá-dá-cá, discutindo aborto com bancada fundamentalista para ter governabilidade. É preciso construir uma forma de governar juntamente com a sociedade. O presidente da República tem o dever de mobilizar a população para grandes causas e, assim, conseguir uma posição mais positiva do Congresso. Ao contrário da Marina Silva, sou contra fazer um plebiscito em relação ao aborto; sou a favor da legalização.

Nas ocupações, quando uma mulher diz para você ou para Natalia que está grávida e quer abortar, o que vocês fazem?
Nunca aconteceu um caso assim comigo. O movimento defende que isso possa ser feito no SUS. Mas hoje, as formas que as mulheres que querem abortar encontram, especialmente as pobres e negras, é tomando o Cytotec ou fazendo de outras formas precárias. Fala-se muito na questão do aborto, mas precisamos de uma política de saúde integral para a mulher. Temos um projeto de plano nacional de parto de humanizado. O Brasil é um dos países que mais tem cesáreas no mundo. A recomendação da OMS é de 15% de cesáreas. No Brasil, a de 56%. O plano é abrir o SUS para essa prática. Isso será possível com a formação técnica de profissionais da saúde e estabelecendo protocolos de respeito à vontade da mulher.

Também nas ocupações, o que acontece quando um homem agride uma mulher? Vocês os expulsam?
Há um regimento interno nas ocupações que proíbe agressão. Quem o desrespeita tem o caso levado para uma assembleia e é afastado da ocupação. Ali há os mesmos problemas que existem na sociedade brasileira. A diferença é que nós construímos formas coletivas e mais humanas de lidar com eles. As mulheres que sofrem violência, por exemplo, são acolhidas em casas de atendimento do movimento. No nosso plano de governo, propormos que 1% do PIB, cerca de 60 bilhões de reais, seja utilizado em planos de combate à violência contra mulher. Ele será usado, por exemplo, numa política de moradia, dando prioridade no nome da mulher quando da aquisição de uma casa popular. Isso já é feito no Minha Casa Minha Vida e queremos aprofundar essa política. Além disso, prevemos a criação de casas de acolhimento para as mulheres ficarem depois de fazer a denúncia na polícia, bem como a requalificação de delegacias para mulheres.

Há quem diga que você suavizou sua imagem, a voz ficou menos rouca, está quase sempre de roupas brancas em eventos públicos e com discurso menos agressivo para se afastar da figura de Lula. Procede">var Collection = { "path" : "commons.uol.com.br/monaco/export/api.uol.com.br/collection/universa/transforma/politica/data.json", "channel" : "transforma", "central" : "universa", "titulo" : "Política", "search" : {"tags":"78838"} };