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Histerectomia: elas contam como a vida mudou após retirarem o útero

Lena Dunham no Met Gala do ano ado: ela saiu do baile direto para o hospital por causa da endometriose - Getty Images
Lena Dunham no Met Gala do ano ado: ela saiu do baile direto para o hospital por causa da endometriose Imagem: Getty Images

Jacqueline Elise

Colaboração para Universa

02/11/2018 04h00

No ano ado, a atriz e diretora Lena Dunham, da série “Girls”, da HBO, revelou que fez uma histerectomia, nome do procedimento médico indicado para a retirada do útero, por conta da endometriose. Quase um ano após a cirurgia, Dunham precisou ser internada novamente, desta vez para tirar os ovários que estavam “envoltos a um tecido cicatricial e fibroso, preso ao intestino e pressionando nervos", conforme explicou em foto publicada em seu Instagram. Seu caso ilustra a realidade de muitas mulheres que precisam retirar o órgão reprodutor por conta de problemas de saúde, às vezes antes mesmo que a mulher tenha a chance de engravidar.

Dani Ejzenberg, médico ginecologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP diz que o procedimento é indicado em casos nos quais os tratamentos convencionais à doenças do útero não surtem efeito. Endometriose ou miomas, tumores benignos que podem provocar dor e sangramento são exemplos. Também é indicado para pacientes que têm câncer de endométrio, câncer de colo de útero avançado ou câncer de ovário. A cirurgia também é feita em pessoas transgêneros, mas os critérios para a realização da histerectomia são muito diferentes.

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O parecer do médico pode fazer com que o procedimento pareça simples, mas a prática é bem complicada para a mulher, seja por conta da impossibilidade de engravidar ou porque a intervenção faz as pacientes refletirem sobre o que significa o feminino. Conversamos com quem ou por isso para saber o que mudou em suas vidas após retirar o útero:

“Aceitar a situação é necessário, não importa a tragédia”

Clarissa Wolff, 27 anos, escritora e autora do livro “Todo Mundo Merece Morrer” (Versus Editora), de São Paulo (SP).

Clarissa Wolff, de 27 anos - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

“Em janeiro de 2016, fiz uma videolaparoscopia e tirei o útero, ovários e peritônio [membrana que reveste os órgãos do abdômen], chamado de pan-histerectomia radical. Tinha 24 anos, e o motivo foi um tumor borderline de ovário bilateral. Tinha dores intensas, mas como tenho endometriose diagnosticada desde que comecei a menstruar e os exames mostravam a possibilidade de cisto hemorrágico no ovário, a descoberta do câncer foi só na videolaparoscopia que serviria para melhorar o quadro da endometriose. No pós-operatório, a dor foi absurda por causa da retirada do peritônio. Como teve ressecamento no diafragma, também foi bem difícil recuperar a respiração normal.

A notícia de que eu teria que tirar o útero me impactou demais. ei um mês chorando todos os dias de noite, principalmente com medo do impacto na minha libido e prazer sexual. Há muitas mudanças hormonais, na minha saúde e condição física... até esteticamente essa menopausa precoce mexe. Foram momentos de muita dor em que tive o apoio de amigos, família e do meu parceiro. Meu marido foi meu porto seguro. 

Eu nunca tive o sonho de ser mãe, mas sempre quis experimentar o parto. É algo que ainda não lido adequadamente e por isso mesmo estou trabalhando o tema no meu segundo romance. Acho que a maternidade compulsória tem um impacto psicológico muito profundo nas mulheres como classe e indivíduo, e é muito difícil se dissociar disso. Ainda esqueço que não vou engravidar, ainda me pego chorando pensando nisso às vezes. Mas aceitar a situação é necessário, não importa a tragédia, né">var Collection = { "path" : "commons.uol.com.br/monaco/export/api.uol.com.br/collection/universa/maternidade/data.json", "channel" : "inspira", "central" : "universa", "titulo" : "Maternidade", "search" : {"tags":"63113"} };