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Trançaterapia: ela venceu a depressão e agora ajuda mulheres a empreender

Gabriela Azevedo, do TrançaTerapia - Arquivo Pessoal
Gabriela Azevedo, do TrançaTerapia Imagem: Arquivo Pessoal

Roseane Santos

Colaboração para Universa

07/04/2019 04h00

Sabe quando a dedicação ao trabalho a a ser a única solução para todos seus problemas? Isso aconteceu com a trancista Gabriela Azevedo, 32 anos, do Rio de Janeiro. Ela se formou em História, mas foi na arte da trança que reuniu forças para superar uma depressão severa e oferecer a oportunidade de crescimento profissional para várias mulheres.

A carioca é criadora do Trança Terapia, projeto que começou em 2013. Além de ensinar o ofício de trançar, a iniciativa promove parcerias em que as alunas são beneficiadas com apoio psicológico e diretrizes para montar o seu próprio negócio.

Gabriela aprendeu a fazer tranças aos 13 anos de idade, mas começou a exercer profissionalmente a função de trancista aos 16. "Eu fiz cartões no computador e saí distribuindo nos salões. Trabalhava por conta própria até que aos 18 anos, ganhei o meu primeiro emprego fixo. Antes disso, quase sempre só me chamavam para fazer penteados para casamentos. O estilo afro ainda não estava muito em alta", lembra.

Depois desse primeiro emprego, a vida da trancista foi um turbilhão de emoções. "Eu me casei aos 19 anos, tive o meu primeiro filho com 21 e o segundo com 22. Sempre estudei e trabalhei. Aos 24 anos, me formei em História. Meu casamento já não estava bem e me separei. Depois da separação, tive depressão. Aos 27 anos, eu engravidei de novo de outro relacionamento, mas sem planejamento, e o que eu sentia piorou. Meu terceiro filho nasceu aos cinco meses de gravidez. Foi um milagre, mas a depressão pós-parto veio com tudo.", conta.

Com o emocional abalado e ando por dificuldades financeiras, Gabriela foi obrigada a abrir mão temporariamente da guarda dos filhos do primeiro casamento. Ficando somente com o mais novo, ainda bebê. Nessa fase, o trabalho foi a sua salvação financeira, que a impulsionou para mudar de vida e vencer o desânimo. "Eu só ficava tranqüila se estivesse trabalhando. Trança foi a minha terapia durante a depressão. Era a minha arte que me fazia seguir. A única coisa que ninguém poderia tirar de mim. Eu chegava a virar a noite trançando. Uma vez peguei sete tranças em um dia e olha que cada um desses trabalhos duravam em média de quatro a seis horas", recorda.

O esforço valeu a pena e em oito meses, ela conseguiu trazer seus filhos para morar em uma casa que ela montou com o dinheiro adquirido pelas tranças. "Através do meu trabalho, eu tinha a minha liberdade. Vi que o empoderamento não estava só ligado a estética, mas também ao financeiro. Pensei que tinha que fazer algo para ajudar as mulheres que precisavam trabalhar e que, por algum motivo, se sentiam sozinhas, não tinham ninguém para ajudar", disse.Dessa forma nasceu o Trança Terapia. O projeto começou como um grupo de 38 profissionais parceiros de Gabriela que participavam de feiras, bazares e debates fazendo a arte dos diversos tipos de trança, com conscientização da importância da cultura afro, a um custo ível. Hoje, é um negócio social localizado no bairro de Campo Grande, com sede na Casa Bosque, zona oeste do Rio de Janeiro. Mais de 3 mil pessoas já foram beneficiadas diretamente pela iniciativa e 5 mil indiretamente.

Serviço

Quem desejar aprender a profissão de trancista lá pode contar com duas opções:

Curso Técnico: a inscrição custa R$ 100. A aluna tem direito à camisa, apostila e uma carteira que dá direito a descontos em casas de produtos para cabelos. A mensalidade é de R$ 300. Além do ensinamento da arte das tranças, é também oferecido um conteúdo sobre marketing e como abrir uma empresa.

TrançaAção: É o curso social em que, além das aulas, as alunas também recebem um apoio psicológico. São destinadas a meninas menores de 18 anos, mulheres que tenham mais de um filho e também senhoras com mais de 65 anos. É importante que a aluna tenha um padrinho para custear a agem e material didático, que sai por cerca de R$ 200.