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Como o covid-19 mudou a rotina de um abrigo só para idosas pobres em Maceió

Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

Carlos Madeiro

Colaboração para Universa, de Maceió

22/03/2020 04h00

A chegada do coronavírus ao Brasil mudou por completo a rotina de um lar habitado só por mulheres idosas pobres no bairro do Village Campestre, na periferia de Maceió.

A Associação Acolhimento Mãe das Graças existe desde junho de 2009, fundado por três mulheres que queriam ajudar quem não tinha onde viver. Não há seleção para morar no local: foi idosa e não tem um lar, as portas estão sempre abertas. "Aqui temos vagas: veio, nós adotamos", diz Maria Cícera Lisboa, 63, aposentada e uma das fundadoras e as do local.

No local vivem 36 mulheres com idade média superior a 70 anos. A mais velha da turma tem 92 anos. "Tínhamos uma com 104, mas ela morreu em dezembro", conta. "Elas se se dão bem, arengam às vezes, discutem também porque uma fala alto, e a outra vai e reclama. E assim vamos vivendo", explica.

Como qualquer local do Brasil hoje, o lar foi obrigado a adotar medidas rígidas para manter o isolamento das idosas. As visitas estão suspensas desde o fim de semana.

E não se trata apenas de não deixar familiares ou amigos entrarem. O local é visitado quase que diariamente por pessoas de igrejas, grupo de jovens, faculdades, artistas, projetos sociais, que sempre buscaram alegrar a vida das idosas.

coronavirus asilo maceio - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

"Domingo ia ter Via Sacra, dia 18 ia ter grupo de jovens. Tudo foi suspenso", diz. "A gente só abre exceção se vier alguém do interior, e do grupo entra só entra uma pessoa."

Os funcionários também redobraram os cuidados: têm de ar álcool em gel com frequência, não pode abraçar ou beijar elas e têm de falar à distância. "Pessoal que que vinha pintar as unhas, fazes cabelo está suspenso até essa onda ar", diz Cícera.

Tristeza pelo isolamento

Para tentar amenizar a tristeza sentida pelo isolamento, a casa ampliou os trabalhos internos com elas. "Aumentamos as atividades de um para dois horários", relata Cícera, citando que ainda não perceber reclamações porque o assunto é novo.

"Ainda está muito recente, elas estão comentando [sobre o coronavírus]. Agora daqui a mais uns dias vamos ter tristeza. Algumas não têm consciência do que está ocorrendo e vão perguntar porque 'fulano' não veio. Elas vão sentir", alerta.

Assistente social da casa, Silvia Letícia Coutinho relata uma preocupação com as idosas. "Com o afastamento elas perdem a afetividade, o carinho, porque muitas ficam naquela expectativa das visitas, das pessoas que vêm da igreja, das faculdades. Tudo traz alegria. Com todo esse afastamento, elas ficam debilitadas", conta.

Para "socorrer" o emocional das idosas, um cronograma já está feito. "A gente faz assim: um dia faz atividades de pintura, outro de coordenação motora, outra de leitura, fazemos conversa com temas atuais, como o dia da mulher. Na verdade, a gente ainda está tentando se adequar. Temos uma responsabilidade muito grande de suprir as necessidade delas de amor, atenção, e também esclarecer para que elas entendam porque os grupos se afastaram", relata.