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Existe candomblé "do mal"? Por que mensagem à Anitta gerou críticas

Anitta (Reprodução/Instagram) - Anitta (Reprodução/Instagram)
Anitta (Reprodução/Instagram) Imagem: Anitta (Reprodução/Instagram)

De Universa

21/05/2020 13h04Atualizada em 21/05/2020 17h24

Um vídeo publicado ontem pelo jornalista Leo Dias em uma rede social levantou uma discussão sobre intolerância religiosa. Irritado com a cantora Anitta e com alguns de seus fãs, ele desejou que ela começasse a praticar a própria fé para o bem.

Em seguida, se explicou: "Queria ressaltar o meu respeito máximo, profundo, que todo mundo que é dessa religião sabe que eu tenho. Já falei isso com a Juliana Paes, com a Tia Má, meu respeito máximo pelo candomblé do bem. Que faz o bem. Não o que usa o caminho do mal. Esse eu não concordo, eu não ito. E até hoje, sinceramente eu não conheço um candomblé vegano. Desejo sorte e sucesso a senhora Aniita".
Por causa do vídeo, a palavra "candomblé" ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter durante a manhã de hoje.

O que é o candomblé?

"O candomblé é uma religião de oralidade e ancestralidade. Cada pessoa tem um guia, um pai de santo ou mãe de santo, dentro do terreiro. São feitos cultos aos orixás, com dança, alimentação e vestimenta específica. Cada nação, como são chamadas as vertentes, faz essa celebração de uma maneira diferente e com diferentes orixás", explica Ingrid Limeira, especialista em direito das diversidades, autora do livro "Da Escravidão do Corpo à Escravidão da Alma: Racismo e Intolerância Religiosa".

Segundo a especialista, no candomblé não existe uma dualidade entre o bem e o mal. "A crença é na lei do retorno. Não há uma dualidade entre bem e mal, como nas religiões judaico-cristãs. Mas não se pode falar que exista 'candomblé do mal'. Existem pessoas que usam a religião para fazer algo ruim. Como quando dizem que vão trazer a pessoa amada em três dias. Isso não existe dentro do candomblé, mas tem gente que se aproveita e ganha dinheiro em cima."

De onde vem a ideia de que há um candomblé do mal?

A pesquisadora defende que a ideia de que pode haver um 'candomblé do mal' vem do preconceito racial. "Quando a Igreja Católica, na época da escravidão, falava que o negro é um animal que não tem alma, esse estereótipo de que tudo que tem relação com o povo negro é do mal vai cair também sobre as religiões. Para se provar isso, usam o argumento deturpado da sacralização de animais. O candomblé faz sacrifício animal, mas isso é parte de um ritual para um orixá."

Religiões de matriz africana e o preconconceito

Dados divulgados pelo Disque 100, ligado ao governo federal, mostram que, no Brasil, a maior parte das denúncias feitas por vítimas de intolerância religiosa é registrada contra a umbanda e o candomblé.

Cláudia Ribeiro, mestre em história, explica que este tipo de preconceito se espalha por muitos lugares. "Crescemos com medo das 'macumbas', dos 'trabalhos' porque escutamos, desde cedo, nas escolas e dentro das casas, que aquilo não é de Deus - esse pensamento foi trazido pelos portugueses judaico-cristãos. Tudo isso gera estranheza e medo do outro, um reflexo da forma como nossa civilização foi construída", afirma.

Ela relembra que a origem desse pensamento remonta à colonização. "Quando os povos africanos foram trazidos para o território nacional e transformados em escravos, houve uma tentativa de catequização por parte da Igreja Católica. Ela acontecia para deslegitimar os elementos culturais que constituíam a identidade negra", diz. Por este motivo, está intimamente ligada ao racismo no Brasil.

* Com informações da matéria "Medo de Oxum: intolerância religiosa no BBB tem origem racista?", publicada em fevereiro de 2019