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Líder espiritual Jair Tércio é investigado por suposto abuso de 14 mulheres

Líder espiritual Jair Tércio Cunha Costa é investigado por abuso sexual a 14 mulheres - Reprodução/CNT
Líder espiritual Jair Tércio Cunha Costa é investigado por abuso sexual a 14 mulheres Imagem: Reprodução/CNT

Juliana Almirante

Colaboração para Universa, em Salvador

03/08/2020 14h46Atualizada em 03/08/2020 19h45

O MP-BA (Ministério Público da Bahia) investiga denúncias de abuso sexual e psicológico de 14 mulheres contra o líder espiritual Jair Tércio Cunha Costa, ex-grão-mestre de uma loja maçônica. O caso foi denunciado em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, na noite de ontem, e os casos ocorreram em Salvador.

Jair desenvolve uma doutrina pedagógica que é estudada em retiros espirituais. Ele nega as acusações feitas. Em nota enviada por meio da assessoria de imprensa, a GLEB (Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia) informou que, "tão logo que tomou conhecimento dos fatos referentes ao Maçom envolvido no mês de julho do corrente ano, adotou internamente as medidas necessárias e ele está respondendo a uma sindicância, tendo sido cautelarmente afastado das atividades regulares na maçonaria, com seus direitos maçônicos suspensos". (Veja íntegra da nota mais abaixo)

A promotoria não deu mais detalhes sobre o caso porque o processo está em segredo de Justiça para preservação dos depoimentos de novas vítimas que podem vir a surgir. O MP-BA só deve se manifestar quando o processo for concluído. A solicitação de investigação foi feita pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e pelo projeto Justiceiras, uma rede de apoio a mulheres que sofrem violência.

A primeira mulher a denunciar o caso foi Tatiana de Amorim Badaró, que afirmou ao Fantástico ter sofrido abusos psicológicos e sexuais entre 2002 e 2014.

Todo o tempo (sofri) um terrorismo psicológico e ameaça de retaliação espiritual. Ele disse que a espiritualidade deve cobrar, porque você teve oportunidade de viver perto de um iluminado e não aceitou
Tatiana de Amorim Badaró, que fez denúncias contra Jair Tércio Cunha Costa

Ela afirmou que o líder retirou toda a sua autonomia e ou a controlar sua vida. "Eu não pude escolher minha profissão. Ele determinou que eu tinha que fazer pedagogia. Eu fui obrigada a trabalhar na escola que ele fundou. Me afastei de minha mãe por ordem dele e tive que mudar o número do meu celular, apagar meu email e criar outro para que ninguém da minha vida tivesse contato", explicou.

Tatiana declarou que foi chamada por Jair para auxiliar em uma tarefa, mas acabou abusada por ele. "Uma vez, ele me chamou na casa dele para ajudar a preparar uma palestra que ele ia dar. Ele disse que precisava equilibrar minha energia. Na semana seguinte, ele ou a mão em mim dizendo que estava equilibrando meus chacras. Na seguinte, ele penetrou dizendo que ele precisava colocar a energia dele dentro de mim", afirmou ao Fantástico.

Defesa de líder nega abuso

Em nota a Universa, o advogado de Jair, Fabiano Pimentel, afirmou que "os fatos narrados não condizem com a conduta de Jair Tércio Cunha Costa, que afirma jamais ter agido com violência física ou psicológica com qualquer pessoa, muito menos em contexto sexual".

"Todas as relações que teve, em toda a sua vida, foram consentidas e marcadas por carinho e afeto. Apesar de sua trajetória no campo dos estudos da espiritualidade e de ser autor de diversas obras literárias, fatores que o alçaram a autoridade na matéria, o Sr. Jair Tércio nunca se valeu de sua posição para lograr vantagens espúrias, principalmente em âmbito sexual", explicou o advogado.

De acordo com Fabiano, o líder espiritual não foi intimado a comparecer a nenhum interrogatório, mas já se colocou à disposição das autoridades para esclarecimentos.

"Pessoas que convivem com ele e o conhecem de perto atestam que ele não usaria de nenhuma forma de violência ou ardil para obter qualquer tipo de benefício sexual, e que sua vida é pautada na divulgação e propagação do bem e do autoconhecimento, sendo isso incompatível com o teor das acusações", afirmou.

Relações com menores

Além das denúncias de abusos investigadas pelo MP-BA, o programa Fantástico afirmou também que há um boletim de ocorrência registrado em Salvador em que um homem conversa com uma menor de idade. A adolescente questionou o homem, cuja voz é atribuída a Jair Tércio, se ele retirou a virgindade dela e que a sua mãe queria levá-la ao ginecologista.

O interlocutor pediu que a jovem não atendesse o pedido. "Você não vai. Esqueça isso, minha filha. Pelo amor de Deus, viu?", disse o homem, que ainda negou ter abusado da adolescente. "Comigo não é relação, não. Comigo foi carinho, foi amor", justificou-se.

Loja Maçônica da Bahia

Veja a íntegra da nota da GLEB (Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia) enviada a Universa:

"A Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), tão logo que tomou conhecimento dos fatos referentes ao Maçom envolvido no mês de julho do corrente ano, adotou internamente as medidas necessárias e ele está respondendo a uma sindicância, tendo sido cautelarmente afastado das atividades regulares na maçonaria, com seus direitos maçônicos suspensos. Todos os membros possuem o direito a um julgamento pelo Tribunal Maçônico, respeitada a garantia da ampla defesa e do contraditório, em razão desta a GLEB não comentará nem emitirá juízo de valor acerca de processos que tramitam sob sigilo de justiça. Neste caso não será diferente. A Grande Loja está à disposição da justiça e vai contribuir, no que for preciso, com as autoridades para que a verdade seja demonstrada. Sempre prezamos pela transparência, tendo como alicerce os fundamentos e as virtudes que regem a Maçonaria Universal. A GLEB não tem controle sobre os atos e procedimentos de seus membros, no entanto todos são orientados a seguir rigorosamente as legislações. Práticas reprováveis e à margem da lei, realizadas por qualquer indivíduo, inclusive por Maçons, precisam ser apuradas e, caso venham ser comprovadas, as sanções legais devem ser aplicadas. Acreditamos que a justiça prevalecerá, seja qual for o resultado. Esperamos que os fatos sejam apurados com total isenção pelo judiciário, assim como o Tribunal Maçônico continuará acompanhando todos os fatos. Enfatizamos e reafirmamos que a Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia sempre preza pela verdade e pelo cumprimento das leis. Esse é o nosso compromisso."