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Jovem denuncia estupro no Instagram e tem conta removida da rede social

Mariana Ferrer usava a rede social para reunir e divulgar relatos semelhantes ao seu - Reprodução/Instagram
Mariana Ferrer usava a rede social para reunir e divulgar relatos semelhantes ao seu Imagem: Reprodução/Instagram

Luiza Missi, com atualização de Nathália Geraldo

De Universa, em São Paulo

19/08/2020 19h50Atualizada em 29/12/2020 11h59

Desde maio de 2019, a influenciadora Mariana Ferrer tem usado suas redes sociais para denunciar um abuso que sofreu em 2018. Ela relata que foi dopada e estuprada em uma festa em Florianópolis, e desde então tem recolhido e divulgado relatos semelhantes ao seu no Instagram, onde Mariana fazia uma forte campanha para o caso ser julgado. No Twitter, ela replicou a série de posts em que denunciava o que aconteceu com ela. Nesse material, ela não expôs o nome do agressor.

Na terça-feira, 18 de agosto, sua conta foi removida. No Twitter, ela divulgou um e-mail que recebeu informando que a suspensão aconteceu "devido a um processo judicial". O processo informado corre em segredo de Justiça.

"Não basta ser vítima de violência contra mulher, o homem que foi indiciado e denunciado pelas autoridades por estupro de vulnerável entrou na Justiça para remover minha conta do Instagram e silenciar a única voz que tenho para lutar por justiça", escreveu Mariana.

Contatado pelo UOL, um porta-voz do Instagram informou que a rede social "respeita a Justiça brasileira e cumpre decisões em conformidade com as leis aplicáveis".

Devido ao sigilo judicial, o porta-voz não divulgou detalhes sobre a ordem da Justiça que orientou a remoção da conta.

Em abril deste ano, Mariana compartilhou no Twitter a sequência de posts do Instagram em que denunciou o caso. Ela dividiu registros do que aconteceu na noite da festa. Há um vídeo em que ela aparece sendo levada em uma escada por um homem, mas ela não menciona nomes de acusados.

Apenas descreve que "o agressor não se aproximou quando eu estava lúcida. Não tenho nenhuma lembrança dele. Fui levada já dopada para um lugar desconhecido por mim. A investigação da polícia descobriu se tratar de uma área privada que só tem o quem paga muito ou os sócios".

Usuários do Twitter se comoveram com o caso e criaram a hashtag #JustiçaPorMariFerrer para demonstrar apoio à produtora de conteúdo para redes sociais:

Caso Mariana Ferrer: entenda

Em 15 de dezembro de 2018, Mariana Ferrer, influenciadora conhecida como Mari Ferrer, trabalhava em um evento do beach club de luxo Cafe de La Musique, em Florianópolis, como embaixadora da casa — divulgando o estabelecimento nas redes sociais. Segundo a mãe da jovem, em entrevista para Universa em novembro de 2019, ela chegou em casa do trabalho chorando muito, com o body e a calcinha que usava ensanguentados. A roupa que a jovem usava também tinha forte odor de esperma.

No dia seguinte, Mariana registrou um boletim de ocorrência de estupro. Em exame pericial feito com o esperma encontrado na roupa da jovem, foi constatado que o material era compatível com o DNA do empresário paulistano André de Camargo Aranha, 42. Em julho de 2019, ele virou réu, acusado de estupro de vulnerável, no caso.

Antes do exame, porém, o empresário havia afirmado à polícia que não havia tido qualquer contato físico com a jovem. Sobre essa afirmação, o advogado dele disse para Universa, na mesma matéria do final do ano ado, que Aranha não tinha sido ouvido em audiência e que a situação seria "esclarecida no interrogatório", marcado para fevereiro de 2020. O crime é tipificado como estupro de vulnerável, porque o Ministério Público de Santa Catarina afirmar que a vítima estava dopada quando aconteceu a agressão sexual. O caso corre em segredo de Justiça.