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"Como foi a 1a vez que transei após a cirurgia de readequação de sexo"

Luiza Freitas - Arquivo pessoal
Luiza Freitas Imagem: Arquivo pessoal

Luiza Freitas em depoimento à Fernanda Colavitti

Colaboração para Universa

07/11/2020 04h00

"Nasci com pênis, vagina, testículos, útero e ovários. Hoje me chamo Luiza e tenho 41 anos e sou promotora de eventos. Mas fui batizada com o nome de Luiz pelos meus pais, que me criaram como menino, mesmo sabendo que eu comecei a me identificar com o gênero feminino muito cedo.

Apesar de já ter um corpo de mulher desde os 16 anos, devido a intervenções que, irresponsavelmente, fiz sem acompanhamento médico (coloquei silicone industrial, tomei hormônio, tudo por minha conta) foi só em 2013, aos 34 anos, um ano depois do nascimento da minha filha, que fiz a cirurgia para readequação sexual. Como eu tinha os dois órgãos sexuais ativos, pude engravidar e ter a gestação da minha filha normalmente. Mas eu ainda tinha todos meus documentos no sexo masculino, por isso tive problemas para registrar minha filha com mãe dela. Esse foi o impulso que eu precisava para retirar o pênis fazer a reconstrução da vulva, que não tinha se desenvolvido perfeitamente, e conseguir minha nova identidade.

Luiza Freitas - acervo pessoal - acervo pessoal
Imagem: acervo pessoal

Foi uma cirurgia muito complicada, muito grande, pois como eu urinava pelo pênis, precisei fazer toda readequação da uretra para poder urinar pela vulva. E, além disso, ainda aproveitei para fazer uma cirurgia plástica para retirada de pele na barriga. O resultado foi uma recuperação muito dolorida e demorada. Fiquei usando dreno durante 40 dias (o usual são 20).

ado o tempo da recuperação, eu ainda ei muito tempo com medo de sentir dor, de dar algum problema com a cirurgia. Não conseguia nem fazer atividades diárias por causa desse medo. Precisei fazer terapia para me livrar dessa insegurança.

Só consegui ter minha primeira relação sexual como mulher, oficialmente, nove meses depois da cirurgia. E apesar de ter sido com um namorado, em quem eu confiava e com quem tinha intimidade, a experiência não foi nada boa, na verdade, foi assustadora.

Eu estava com medo da dor (e, de fato, doeu!), insegura por causa do novo corpo, estranhando o fato de agora ter só um órgão genital (antes eu conseguia ter relação com os dois genitais, podia penetrar e ser penetrada). Posso dizer que a primeira vez depois da cirurgia foi muito mais difícil do que quando perdi a virgindade, na adolescência (que também foi difícil por eu ter os dois genitais). Demorou um tempo até que essa sensação de estranhamento, medo e insegurança asse.

Hoje eu tenho uma vida sexual muito boa, gosto do meu corpo, sinto prazer, tenho orgasmos. Mas foi um caminho bem difícil até chegar aqui.

Eu digo que nasci duas vezes e perdi a virgindade duas vezes, pois para mim tudo mudou depois da cirurgia, foi como se fosse tivesse ganhado uma nova vida."

Ouça mais sobre a história da Luiza em sua participação no podcast Sexoterapia, no vídeo abaixo.