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Dia do Orgasmo: de yoni eggs a terapia, o que pode fazer você gozar mais

Getty Images
Imagem: Getty Images

Manuela Aquino

Colaboração para Universa

31/07/2021 04h00

O maior estudo sobre orgasmo no Brasil é de 2016, feito pelo O Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (Prosex), na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e ouviu três mil mulheres. Mais da metade (55,7%) disse não ter orgasmo na relação e 67% delas dificuldade para ficar excitada. Mais recente, só que feita lá fora, em 2019, 58,8% das mulheres ouvidas disseram ter fingido orgasmo durante o sexo. A pesquisa falou com mais de mil mulheres americanas.

Os dados mostram uma realidade que podemos conferir nas confissões entre amigas ou em discussões de grupos de WhatsApp: pode ser muito difícil chegar ao orgasmo. Além de causas físicas, como dor, muito pode estar ligado à falta de conhecimento corporal (pontos de prazer e anatomia) bem como seu estado de relaxamento e entrega na transa. Há quem diga que sua ancestralidade pode ditar seu comportamento sexual. Para te dar um guia do que há, fora do consultório, para fazer, reunimos terapias alternativas que podem influir diretamente no orgasmo.

Tantra com uma sexual body worker

A palavra em inglês seria algo como um personal trainer para o sexo, cujo objetivo é descobrir seu prazer e te levar a ele. Paula Fernanda trabalha dando essas consultas tanto aqui no Brasil, em Florianópolis, como na Europa, onde a metade do ano. Ela explica ser uma estudiosa do tantra, do pompoarismo taoísta, sexologia, sexualidade e une esses conhecimentos para que possa levar a pessoa na jornada de autoconhecimento. "Trabalho com práticas pontuais do tantra para uma abordagem mais prática na descoberta da sexualidade consciente", explica.

Na prática, quem se consulta com ela a primeiro por uma entrevista para saber quais as queixas, como está a vida sexual e como ela foi desde o início. "Começo com uma aula de anatomia, pois muitas mulheres não conhecem a vulva, a extensão do clitóris. Depois, presencialmente, ensino a conhecer a vagina através de uma massagem específica em que é preciso ter um alto nível de concentração para poder sentir os pontos de prazer", fala.

Na massagem, que vai pegando com os dedos toda extensão da vulva, a aluna conhece pontos externos e os internos, dentro do canal vaginal. A lição de casa é treinar isso sozinha sempre com muito foco, o que desperta mais os sentidos. "Não basta sentir, tem que ter atenção naquilo que está fazendo, pensar nos toques para expandir o prazer".

Junto com a descoberta desses pontos, que ao serem tocados com frequência vão te deixar mais sensível sexualmente, há uma parte importante de respiração. "A respiração orgástica consiste em uma técnica em que você aprende a inspirar e expirar de maneira profunda, com base no ioga, e junto a isso faz movimentos pélvicos. Na sequência, conforme a excitação aumenta, também libera-se barulhos e gemidos, que são a resposta do prazer, e com ela é capaz de chegar ao orgasmo sem toque e sem penetração", fala. Para fechar, a body worker ainda oferece no cardápio de técnicas o pompoarismo taoísta cujos exercícios são feitos com uma pedra de jade. "As contrações vaginais podem ser muito intensas e a gente chama de kung fu vaginal".

Yoni Eggs e consagração do ventre

O pompoarismo também é a base de trabalho com as yoni eggs. Os exercícios de contração e relaxamento feitos no canal vaginal ganham no lugar de bolinhas de silicone e pedras com funções específicas. "A contração aumenta a lubrificação e expande a sensibilidade do clitóris, que é um órgão comprido internamente, para todo o canal vaginal e isso aumenta o prazer. Junto a isso, as yonis vão tratar questões específicas, desde falta de libído a traumas do ado", fala Roberta Struzani, fisioterapeuta uroginecológica e sexóloga, de São Paulo.

Além de usar para os exercícios, as pedras, depois de uma entrevista prévia, também podem ser indicadas para dormir ou deixar na vagina por algumas horas antes de um date, por exemplo. Ela cita para a gente ter uma ideia sobre três das pedras mais usadas. A começar pela obsidiana, de cor preta, geralmente indica quando há algo inconsciente atrapalhando na transa, como algum trauma sexual do ado. O quartzo branco dá mais energia e com mais amor no coração e o quartzo vermelho, chama o ado e pode te libertar, por exemplo, das lembranças de uma traição que podem te atrapalhar a chegar ao orgasmo. "Para algumas pessoas, o tratamento com as yonis pode vir junto com a reconsagração do ventre, que é uma limpeza do útero. Guardamos memórias de nosso ado, bem como de nossos ancestrais", diz Roberta.

Em casa, escutando um áudio da especialista, são feitos, durante duas horas, exercícios de respiração, meditação, pompoarismo e a pessoa é convidada a trazer à tona lembranças e emoções. "É transformador o que vem dali, às vezes começam a chorar do nada, e são as lembranças geralmente que estão atrapalhando na cama, de maneira inconsciente", fala. Depois da sessão, há uma conversa com ela para saber das descobertas e há a recomendação de repetir uma vez por ano. "Não deixamos de acumular energias ao longo das nossas relações, inclusive a memória do sexo com uma pessoa pode ficar com a gente por meses", diz.

Um mix na terapia holística

A sexóloga holística Virginia Gaia estudou diversas técnicas e as aplica para questões de sexualidade. Aqui, como nas outras técnicas não tradicionais, é muito importante a primeira conversa, uma espécie de entrevista bem profunda para saber o hoje e o ado. Junto com a paciente e decidir qual é a melhor abordagem. "Algumas é preciso trabalhar sessões de psicanálise, para outras astrologia com foco na sexualidade, tirar tarô", explica.

Um dos trabalhos que aplica em quase todo mundo é o conhecimento dos chakras do corpo - pontos de energia que vão da cabeça até a ponta dos pés. Ela ensina como fazer a respiração e guia a pessoa a percorrer e visualizar onde eles estão. "Isso aumenta e libera o fluxo de energia no corpo e influi diretamente no sexo. Você a a ter mais consciência da sexualidade", diz Virgínia. Ela também ensina técnicas de respiração, de origem tântrica, para treinar em casa e depois usar durante o sexo. "A respiração mais profunda aumenta a experiência orgástica e a rápida, a circulação sanguínea. Se você no processo de excitação fizer de maneira mais acelerada, terá muito mais prazer. Depois aprende a dar uma diminuída pouco antes de gozar, quando estiver chegando, como se fosse uma pausa. Seu orgasmo vai ser muito mais intenso", afirma.

Aulas de anatomia também estão presentes, assim como exercícios de Kegel, nome do médico fisioterapeuta que recomendou exercícios pélvicos para pacientes com questões urinárias e elas acabaram melhorando no prazer sexual. "As contrações acontecem em três pontos do canal vaginal. Se você fizer três vezes por semana, contando 30 contrações curtas, já sente a diferença. O clitóris, por dentro, abraça o canal vagina e a contração, estimula esta parte escondida. E durante o orgasmo acontece a contração da musculatura, então fica tudo redondo", fala.

Como, para ela, a sexualidade também é influenciada pelas emoções, pode haver a indicação de Florais de Bach. "Eles melhoram ansiedade, estados de tristeza. Também podem ser usados para trabalhar a insegurança, comum por conta de amarras do ado, histórico de vida e educação repressora", diz.