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Escritora, bell hooks morre aos 69 e deixa legado sobre raça e amor

Nathália Geraldo

De Universa

15/12/2021 14h34

Morreu nesta quarta-feira (15) a teórica feminista e intelectual negra bell hooks. Nascida com o nome Gloria Jean Watkins, bell hooks escolheu esse pseudônimo, escrito com as letras minúsculas, para homenagear sua bisavó materna, Bell Blair Hooks. A morte da escritora e ativista aos 69 anos foi confirmada pelo Berea College, onde ela era professora residente em estudos sociológicos. A causa da morte foi atribuída a uma "longa doença" que a acometeu.

Autora de livros como "Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra" (editora Elefante), "Tudo sobre o amor - novas perspectivas" (editora Elefante), "E eu não sou uma mulher - mulheres negras e feminismo" (editora Rosa dos Tempos), em que colocou lupa sobre o impacto do racismo, do machismo e do sexismo sobre mulheres negras, bell abordava em sua obra, entre outras questões, as pautas do feminismo negro e a possibilidade de se viver uma "ética amorosa" no mundo.

Na vida acadêmica e em seus livros, é uma das referências na temática da interseccionalidade, compreendendo raça, gênero, classe, sexualidade e outros recortes sociais como elementos fundamentais para se discutir a vida de negros e negras nos Estados Unidos e no mundo.

Legado de bell hooks: as lições sobre o amor

bell - Anthony Barboza/Getty Images - Anthony Barboza/Getty Images
bell hooks nos anos 1980
Imagem: Anthony Barboza/Getty Images

Autora de mais de 30 livros, bell hooks também fundou o "bell hooks Institute", em 2014, para documentar sua trajetória como feminista e intelectual negra. No Berea College, que fica no estado do Kentucky, onde nasceu, emprestava o nome ao "The bell hooks center", um espaço destinado a estudantes de grupos pouco representados em que se realizam programas, colaborações e eventos que afirmam o senso de identidade e pertencimento dos alunos.

Na nota da faculdade sobre a morte da professora, é reafirmado que o legado dela permanecerá ente aqueles que frequentam o campus.

"O Berea College é grato por suas contribuições para a comunidade do campus e celebrará sua vida e legado por meio do centro bell hooks inaugurado no campus no outono de 2021. O instituto continuará a ser um farol valioso e informativo para sua vida trabalho, continuando a lembrar aos humanos que a vida tem tudo a ver com amor. Em suas palavras, 'Amar bem é a tarefa em todos os relacionamentos significativos, não apenas nos laços românticos'."

Em "Tudo sobre o amor", a autora destaca a possibilidade de se viver em uma "ética do amor" como centro em todas as esferas da vida, como religião, trabalho, ambiente doméstico e relações românticas, da qual destaca a diferença com que homens e mulheres vivenciam o amor, como neste trecho:

Uma mulher que fala de amor é suspeita. Talvez isso ocorra porque tudo que uma mulher esclarecida teria a dizer sobre o amor representaria uma ameaça direta e um desafio às visões que nos foram oferecidas pelos homens.

Nome em letra minúscula, formação acadêmica e pensamento

A escritora afirmava que preferia que escrevessem seu nome com iniciais em letras minúsculas para que se valorizasse mais seu pensamento do que sua própria identidade.

Na vida acadêmica, ou pelas universidades de Stanford, Wisconsin e Califórnia. No prefácio de "E eu não sou uma mulher?", título inspirado no discurso de Sojourner Truth em 1851, bell fala aos leitores sobre como cresceu querendo ser escritora. "Desde os tempos de menina, livros têm me oferecido visões de novos mundos diferentes daquele com o qual eu tinha mais familiaridade". No livro "Ensinando pensamento crítico: Sabedoria Prática" (editora Elefante), a escritora inicia o texto com uma citação do educador brasileiro Paulo Freire, uma de suas referências no conhecimento pedagógico.

Na graduação, conta, mergulhou no entendimento do feminismo negro como forma de pensar os gêneros. "Como jamais havia sentido que tinha um lugar na tradicional noção sexista do que uma mulher deveria ser e fazer, eu estava ansiosa para participar do movimento de libertação da mulher, desejando criar um espaço de liberdade para mim mesma, para as mulheres que eu amava, para todas as mulheres".