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Mãe denuncia racismo contra filho de 10 anos em doceria de SP

Criança é vítima de racismo em doceria em São Paulo - Getty Images/iStockphoto
Criança é vítima de racismo em doceria em São Paulo Imagem: Getty Images/iStockphoto

Rafaela Polo

de Universa, em São Paulo

27/03/2022 18h33

A jornalista Suzana Barelli, de São Paulo, denunciou em suas redes sociais um episódio de racismo contra seu filho de 10 anos. Ela o aguardava dentro de uma doceria na capital paulista, na sexta-feira (25), enquanto ele estava em uma sessão de terapia, para comer o brigadeiro prometido após a sessão. Segundos após ir ao encontro da mãe, o segurança do local entrou no estabelecimento dizendo: "Não pode pedir aqui".

"É péssimo ver seu filho ser tratado desse jeito. Sou viúva e, desde o falecimento do meu marido, meu filho faz terapia. Eu o aguardo no estabelecimento ao lado, trabalhando", contou Suzana em entrevista a Universa. O episódio ocorreu no Instant Perdizes, centro comercial do qual o segurança é funcionário.

Procurada, a empresa afirmou em nota que lamenta profundamente o ocorrido e afirma que a "diretoria da empresa apurou detalhadamente o caso e acionou as equipes internas, bem como a empresa de segurança terceirizada para seguir com medidas cabíveis e necessárias".

Segundo a jornalista, o filho entrou e disse: "Oi, mãe", sentou e foi pegar o brigadeiro. "Nessa hora, o segurança abriu a porta, que estava entreaberta por causa do ar-condicionado, e falou: 'Não pode estar pedindo aqui'", conta Suzana.

Dentro do estabelecimento havia apenas a atendente, uma outra cliente e a Suzana. Logo, não teria como ser um erro: a fala foi direcionada a seu filho. "Minha perna começou a tremer e comecei a pensar que eu precisava fazer alguma coisa. Errei até a senha do celular, mas ao conseguir desbloqueá-lo, comecei a questionar o segurança. Assista ao vídeo do momento:

"Eu falava que não estava entendendo, mas o segurança repetia que era ordem do condomínio não permitir pedintes por ali. Mesmo que meu filho fosse um pedinte, não é dessa maneira que se trata um ser humano. Ele viu um negro entrar e aquele negro precisava sair, proque so podia ser alguém pedindo", destaca.

Mesmo pequeno, o menino já entende que estava sendo vítima de um crime e, na hora, chamou a atenção do funcionário, dizendo que a cena se tratava de racismo.

"Dá uma revolta e um ódio muito grande. Estou aprendendo que é preciso ser inteligente e gravar para conseguir levar o problema para frente", conta Suzana, que irá processar o local.

"Já estou falando com um advogado sobre isso. O que eu quero é que se comece uma discussão para que as empresas de segurança tenham treinamento antirracista. O segurança era negro também, mas em nenhum momento ele se viu como racista. Estava cumprindo as ordens do empregador dele, que também é questionável. O menino negro pedido, por exemplo, poderia ser o filho dele. Não pode ser assim", conta Suzana.

Apesar do trauma, ela disse que tanto a funcionária quanto a cliente do estabelecimento foram extremamente acolhedoras ao presenciar a situação. Até a escola da criança, que foi avisada sobre a cena prontamente, começou a trabalhar o tema no colégio, no mesmo dia. "Meu filho me disse que sentia raiva e que ele não pode ser tratado assim só por ser uma criança preta. Apesar disso, ele me diz que está bem. Tem tristeza, raiva, mas temos que criar nossas defesas e saber conviver com isso", explica Suzana.