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'Com empresa de decoração infantil já criei quarto para Ewbank e Gagliasso'

À frente da MOOUI, Thaís Carballal já decorou quartos de filhos de famosos como Bruno Gagliasso (foto); Nanda Costa e Lan Lanh; e Mica Rocha e Renato Mimica - Estudio W Fotografia
À frente da MOOUI, Thaís Carballal já decorou quartos de filhos de famosos como Bruno Gagliasso (foto); Nanda Costa e Lan Lanh; e Mica Rocha e Renato Mimica Imagem: Estudio W Fotografia

Caroline Marino

Colaboração para Universa, em São Paulo

03/10/2022 04h00

A londrinense Thaís Carballal, 40 anos, nunca gostou de seguir tendências. Sempre fez questão de buscar peças e objetivos que tivessem mais a ver com seu estilo e personalidade. Ao se casar, por exemplo, optou por um vestido bege, sem véu nem grinalda, e realizou a cerimônia durante o dia. "Sou um pouco 'do contra'", brinca. E foi essa característica que a levou ao mundo do empreendedorismo.

Ao engravidar e começar a pensar no quarto da filha, ela se deparou com decorações mais tradicionais, na linha do azul e rosa, mas queria algo diferente. "Comprei livros de decoração, fui garimpando itens em sites de fora do Brasil e criei um ambiente mais colorido e moderno", conta.

Thais resolveu tirar fotos, compartilhou em seu Instagram e, naturalmente, as pessoas começaram a mandar mensagens perguntando onde ela havia encontrado os itens e elogiando o trabalho. Até que uma amiga sugeriu de abrirem, juntas, uma empresa.

O momento coincidiu com a volta de Thaís e a família para Londrina (PR), por causa de uma proposta de trabalho do marido, e ela resolveu deixar a carreira corporativa para abrir seu próprio negócio.

Com R$ 5 mil, elas criaram, em 2015, a MOOUI, especializada em decoração infantil. A empresa, que já fez os quartos dos filhos de famosos como Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso; Nanda Costa e Lan Lanh; e Mica Rocha e Renato Mimica, vende atualmente quase 100 mil produtos por ano, entre itens de decoração, vestuário e órios para crianças de zero a 12 anos, e em setembro lançou uma coleção em parceria com a C&A.

Hoje, a empreendedora toca o negócio ao lado do marido e desenha todas as coleções —já foram criadas mais de 1.200 estampas. Para 2023, a expectativa é ter um ponto físico. "O diferencial é que não me deixo levar pela moda. Minhas inspirações vêm de livros, viagens e experiências de vida", diz.

Segundo ela, tudo aconteceu meio sem querer e sua paixão ajudou a fazer dar certo. "Além disso, acredito que o universo conspirou para a abertura do negócio. Se eu tivesse ficado em São Paulo, talvez não tivesse acontecido."

Bagagem do mundo corporativo foi pontapé inicial

Para estruturar a empresa, Thaís contou com a experiência nas companhias em que atuou, como a Ambev. "Trabalhava na área de suprimentos e sempre tive uma visão geral para conseguir fechar bons negócios e ajudar. Estava acostumada, por exemplo, com gerenciamento de times, negociação e estratégia", explica.

Mooui -  @andrenazarethfoto/ Divulgação -  @andrenazarethfoto/ Divulgação
Quarto para as gêmeas de Nanda Costa e Lan Lahn
Imagem: @andrenazarethfoto/ Divulgação

Ela também usou os treinamentos que fez ao longo da carreira —de gestão financeira a pessoas. "Fui muito bem-preparada nas companhias em que trabalhei e usei esse conhecimento no meu negócio", diz.

Fora isso, Thaís buscou livros sobre empreendedorismo e estudou o mercado. Segundo ela, um ponto essencial para estruturar a empresa foi uma dica de uma dessas publicações: comece do jeito certo, não de uma forma que logo terá de mudar de percurso. Na prática, isso quer dizer ter em mente aonde você quer chegar e que tipo de negócio quer construir.

"Desde o começo, eu sabia que não queria ser um ateliê de decoração, pois isso me remetia a algo pequeno e eu sonhava alto", diz. Assim, ela abriu uma empresa e cuidou de toda a parte burocrática, como CNPJ, notas, site bem estruturado, nome registrado, entre outros pontos.

Mooui - @mauramello.fotografia/ Divulgação - @mauramello.fotografia/ Divulgação
Brinquedoteca para as filhas de Mica Rocha
Imagem: @mauramello.fotografia/ Divulgação

E, claro, elaborou um planejamento detalhado. Nesse sentido, ela recomenda algumas perguntas para começar: O que você quer fazer? Quais produtos e serviços vai disponibilizar? Como vai vendê-los? Qual o público? Em quanto tempo o lucro vai aparecer?

"Claro que nem tudo sai como o planejado, mas isso dá direção e você consegue avaliar se está no caminho certo ou se precisa fazer ajustes de gestão ou de produtos", explica. Ela lembra de um item que desenvolveu, um protetor de berço no qual apostava muito, mas que não ficou como ela esperava. "Ao colocar no berço para tirar foto, percebi que não tinha a menor condição de vender. Pensei em uma forma de mudá-lo e dele saiu um minhocão que é muito vendido", diz.

'Dificuldades são também oportunidades'

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Quarto para os filhos de Gabi de Pretas
Imagem: @estudiowfotografia/ Divulgação

Como em todo negócio, imprevistos e problemas acontecem. Durante a pandemia, assim como todas as empresas, a MOOUI também sentiu o baque. "Teve um momento de desespero por não saber o que aconteceria, mas parar nunca esteve nos meus planos. Podia não dar certo, mas tentaria até os últimos minutos", diz.

Ela investiu em fotos e promoções relâmpago, e logo as coisas se ajeitaram. Mas Thaís reforça que não costuma dar ênfase aos problemas. "Contratempos existem, mas sou muito Poliana e apaixonada pelo que faço, e não vejo as dificuldades como um ponto negativo e, sim, como oportunidade."

Para a empreendedora, gostar do que faz é, inclusive, um dos pontos essenciais para uma empresa dar certo. "Não adianta abrir algo só porque está na moda ou parece um setor promissor para ganhar dinheiro. É preciso ser autêntico, genuíno e vir de dentro da gente mesmo", afirma.

Mooui - Divulgação - Divulgação
Thaís Carballal: empresa vende atualmente quase 100 mil produtos por ano
Imagem: Divulgação

Outro pilar é inovar e buscar tendências. Além de trocar as coleções todo ano e sempre levar novidades aos clientes, a empresa aposta em parcerias, como as chamadas collabs.

Antes da C&A, Thaís conta que iniciou uma colaboração com uma marca espanhola para desenhar as estampas de tapetes. "Até hoje trabalhamos juntas e percebi que essa junção faz muito sentido e completa o portfólio do negócio, garantindo sempre novidades", diz.

Porém, ela ressalta que a parceria precisa estar baseada em propósito, não apenas em lucro. "A C&A, por exemplo, tem os mesmos valores que a MOOUI, como sustentabilidade, diversidade e respeito. E isso é fundamental para o trabalho dar certo", afirma.

Ela dá dois conselhos para as empreendedoras. O primeiro é ter em mente que não é possível dar conta de tudo e escolher o que não vai dar conta em uma semana, por exemplo, é essencial, especialmente para quem é mãe.

"Tenho duas filhas e, às vezes, elas choram por eu ter que trabalhar. Explico que gosto muito do que faço e que teremos nosso tempo juntas. Quando percebo que estou muito focada na empresa, paro e me dedico a elas. Assim vou equilibrando as demandas", completa.