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Presa por corrupção: quem é Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson

Antes de ter a conta suspensa, Cristiane Brasil gravou vídeo em que chama agentes da Polícia Federal de "Gestapo do Xandão" - Reprodução/Redes Sociais
Antes de ter a conta suspensa, Cristiane Brasil gravou vídeo em que chama agentes da Polícia Federal de "Gestapo do Xandão" Imagem: Reprodução/Redes Sociais

De Universa, no Rio de Janeiro

24/10/2022 11h18

"Xandão vai matar meu pai hoje. Mandou a polícia prendê-lo e ele não vai se entregar. Está trocando tiros com os soldados da milícia do Xandão. Deus ajude a nossa família", escreveu Cristiane Brasil em sua rede social neste domingo (23), referindo-se à ordem do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, de prender o presidente do PTB Roberto Jefferson.

Antes dessa postagem no Twitter, na última sexta-feira (21), Cristiane já tinha usado seu perfil para publicar um vídeo em que o pai chama a ministra do STF Cármen Lucia de "prostituta arrombada" e a compara à "Bruxa de Blair", nome de um filme de terror, entre outros xingamentos.

O Twitter suspendeu a conta de Cristiane no domingo (23).

Moraes determinou a prisão do ex-deputado de extrema-direita, que por estar cumprindo pena em casa era proibido de ar redes sociais e dar entrevistas. Durante a ação da polícia federal neste domingo, o político disparou mais de 20 tiros de fuzil e lançou duas granadas contra agentes. Dois deles foram atingidos por estilhaços, mas am bem.

Quem é Cristiane Brasil?

Formada em Direito, Cristiane é a mais velha de três filhos do ex-deputado e pivô do escândalo do mensalão Roberto Jefferson, condenado —e perdoado pelo STF em 2016— por corrupção iva e lavagem de dinheiro. Ela escolheu usar o nome da mãe, a artista plástica Ecila Brasil.

Foi eleita vereadora em 2004 e voltou a atenção para a terceira idade. Entre os feitos, implantou as Academias da Terceira Idade (ATIs) em áreas públicas do Rio.

Em 2014, enquanto licenciada da Câmara dos Vereadores para comandar a Secretaria Municipal do Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQV), reuniu cerca de 50 servidores públicos e prestadores de serviço da pasta para pedir votos para a câmara federal, em tom de ameaça.

"Se eu perder a eleição de deputada federal... Eu preciso de 70 mil votos. Eu fiz quase 30. Agora são 70 mil. No dia seguinte, eu perco a secretaria. No outro dia, vocês perdem o emprego. Só tem importância na política quem tem mandato. Só tem mandato quem tem voto. Só tem voto quem tem pessoas como vocês ajudando a gente pedir e propagar o voto. Do contrário não funciona."

Cristiane foi eleita com pouco mais de 80 mil votos. A gravação foi exibida pelo "Fantástico", da TV Globo, em 2018. Em resposta ao programa, disse que jamais infringiu qualquer norma ética ou jurídica relacionada a eleições.

Enquanto deputada federal, em 2018, teve o nome indicado pelo pai, que é presidente do PTB, ao então presidente Michel Temer para comandar o Ministério do Trabalho. Mas foi impedida de assumir após aparecerem duas ações trabalhistas contra ela, feitas por ex-funcionários. Para se defender, gravou um vídeo em que aparecia a bordo de uma lancha, na companhia de quatro amigos, afirmando que iria aprovar sua inocência. A repercussão negativa do vídeo minou de vez as intenções para o posto. Naquele ano, ela também não se reelegeu.

Foi pré-candidata à prefeitura do Rio em 2020. Em entrevista a Universa na época, Cristiane disse que tiraria um porte de arma após curso de tiro esportivo. E que uma das suas propostas para reduzir a violência de gênero na cidade era oferecer curso de defesa pessoal para mulheres.

Naquele mesmo ano foi presa na segunda fase da Operação Catarata, por supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil afirmaram na época que o esquema pode ter desviado R$ 30 milhões dos cofres públicos entre 2013 e 2018 —parte em espécie. Entre esses anos, Cristiane comandou secretarias municipais nas gestões de Eduardo Paes e Marcelo Crivella.

Enquanto se dirigia à polícia para se entregar, a ex-deputada publicou um vídeo em sua rede social dizendo que acredita no trabalho da Justiça. Ela foi solta um mês depois.