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Desculpa Alguma Coisa

Tati Bernardi faz entrevistas malucas e inesperadas com pessoas que você adora


'Fiz o que homens fazem, roletei mesmo', diz Ana Cañas sobre vida sexual

Colaboração para Universa, em São Paulo

16/03/2023 04h00

Em sua participação no videocast Desculpa Alguma Coisa, de Tati Bernardi em Universa, Ana Canãs falou da experiência curiosa que viveu durante a pandemia: um experimento sexual para "fazer tudo o que os homens fazem".

"Se nós, mulheres, fazemos, somos julgadas. Mas roletei mesmo. Pensei: 'Ah essa semana, vou sair e transar com quatro caras. E foi interessante", disse. "Peguei de tudo, menos bolsonarista."

"Queria usufruir de todos os privilégios que os homens, especialmente os héteros, brancos e cis têm na nossa sociedade", afirmou Ana.

A conclusão do estudo: sentiu um "vazio profundo". "Transei, transei, transei, Fiz tudo que tinha direito com várias pessoas. Estava sem cantar, sem sair, sem ver meus amigos, o jeito que eu dei foi esse, fazer 'esse estudo' e movimentar minha libido".

A cantora fez ainda uma revelação. "Me apaixonei no fim do estudo, pelo último. Mas ele era casado, aí saí fora. Nunca tinha sido amante nem saído com cara casado. Foi uma experiência dolorosa, fiquei numa situação em que me afastei de tudo que aprendi no feminisimo, tirei forças do fundo da alma e saí. Foi doloroso".

Abuso e bullying na adolescência: 'Fiquei bulímica'

Na conversa, a cantora contou ter sido assediada sexualmente e sofrido bullying quando era adolescente.

"Sofri um assédio dentro da família e fiquei bulímica depois", disse. "Levei 20 anos para poder externar isso numa música, até que um dia resolvi escrever."

A cantora contou ainda sobre ter sido alvo de bullying "violento" na escola por namorar uma garota. "Um professor de geografia, na hora de fazer a chamada, me chamava de Ana Paula Sapatão. Fiquei traumatizada."

"Fazia teatro, saía com meninas. Já era meio fora da curva", contou. Em casa, felizmente, nunca sofreu nenhum problema. "Minha família sempre foi muito massa com isso".

Com prostitutas no início da carreira

Ana contou como foi a época em que morou com garotas de programa, no início da carreira.

"Saí de casa com 18, 19 anos, depois de brigar com minha mãe. Fui morar com minha avó, e ela me colocou em um pensionato em que só moravam profissionais do sexo, eu não sabia", disse. "ei a conversar muito com elas, morei um ano e meio lá."

Nesse período, fui fazer tudo que era bico para sobreviver. Fui distribuir panfleto em farol, me vestir de princesa em festa infantil, vender coxinha e café. Não tinha grana para nada. Aí um amigo me liga e fala: 'você sabe cantar?' Ana Cañas

Ela diz que, até então, nunca havia pensado na música como profissão. "Nunca ou pela minha cabeça. Eu estava f*dida de grana, ando quase fome, e aí eu disse: 'Não sei, mas se eu aprender, vou conseguir comer'", relembrou.

"Virei a Amy Winehouse brasileira"

Ana lembrou que, no ado, enfrentou problemas com alcoolismo e chegou a ser chamada de Amy Winehouse brasileira.

A cantora contou que o pai era alcóolatra. "Ele morreu por isso. Era a pessoa da minha família a quem eu era mais ligada. Ele era uma pessoa muito sensível. A gente tinha uma relação muito profunda. Sabe quando você se conecta pelo olho? Não precisa falar nada."

Foi depois da morte do pai, há 17 anos, quando tinha 25, que começou a beber "desenfreadamente". Até então, não ingeria álcool. "Fui uma adolescente muito careta. No dia seguinte da morte, comprei um engradado de cerveja e bebi sozinha. Só fui entender dez anos depois que estava entendendo o luto dessa forma."

Foi um momento complexo. Tinha assinado contrato com a gravadora, estava vivendo um sonho para quem canta, de ter projeção nacional, e estava vivendo um processo de autossabotagem pela perda do meu pai Ana Canãs

"Fazia show muito louca, bêbada, caía no palco. Saiu na mídia. Comecei a ficar com uma fama de Amy Winehouse brasileira", contou.

Ana ressaltou, então, a importância do cantor Ney Matogrosso no processo de parar de beber.

"Ele me chamou e perguntou se eu ia mesmo seguir esse caminho. Voltei para casa aos prantos. Ele disse para eu não fazer isso porque ainda tinha um lindo caminho pela frente."

"O Brasil, o nordestino especialmente, é um povo que não tem medo do afeto"

Ana Cañas diz que quando deixou de ter 'pedras na mão' e relaxou a vida fluiu

Alcoolismo, bulimia e assédio serviram de base para suas músicas

9 perguntas e 1/2 de amor

Em quadro do vídeocast cheio de risadas e pautas de relacionamentos, Ana conta que aprendeu a não ter muitas regras ao se relacionar, além de discutir a diferença sobre erotismo e pornografia, e contar que acha egoísmo brochante.

Assista à íntegra do Desculpa Alguma Coisa com Ana Cañas:

O programa Desculpa Alguma Coisa vai ao ar às quartas, às 20h, no Canal UOL, no YouTube de Universa e em plataformas de áudio.