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Eles vão ter um bebê

Casal transgênero, colombiana e porto-riquenho comemoram gravidez: filho está previsto para nascer em 3 meses

Luiza Souto De Universa Arquivo pessoal

A modelo e bailarina colombiana Danna Sultana, 35 anos, e o personal trainer porto-riquenho Esteban Landrau, 32, estão ansiosos com a chegada do filho Ariel, esperado para chegar em 3 meses, apesar do coronavírus. A preocupação real deles no momento, na verdade, é mostrar que um casal transgênero pode gerar uma criança e ter uma família como qualquer outra. Danna nasceu menino. Esteban, menina.

"Somos normais. Ele gosta de mulheres, eu gosto de homens. Somos como qualquer casal", afirma Danna.

Trancada dentro de casa, em Bayamón (Porto Rico), por causa da covid-19, ela conta a história do casal e fala sobre criar a criança como cisgênero, respeitando o sexo biológico com o qual ela vai nascer. E garante: não está preocupada com julgamentos alheios.

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

Ela x ele

Danna cresceu em Medellín, na Colômbia, e, embora tenha iniciado a carreira artística naquele país, precisou se mudar para os Estados Unidos por causa do preconceito. Mais de 542 pessoas LGBTI foram mortas na Colômbia entre 2014 e 2019, segundo o site "Sin Violencia LGBTI". O relatório da instituição indica que, apesar de leis que protegem os direitos dessa população, a implementação efetiva dos avanços enfrenta obstáculos e não resultou em diminuição de crimes.

"Deixei a Colômbia porque meu país não respeita as pessoas transgênero, mas nunca fui agredida por causa disso. O medo é frequente, mas o mais importante agora é tornar esse medo de todas as pessoas transgênero visível", explica Danna, reconhecida no país por imitar estrelas como Britney Spears, Lady Gaga, Shakira e Rihanna, entre outras.

Danna deu início à transição de gênero em 2005, aos 21, ano em que saiu de casa pela primeira vez rumo a Bogotá. Na capital, ela participou de um famoso reality show, e ganhou, assim, notoriedade no país. Mas apesar da mudança, ela garante que dentro de casa não encontrou resistência a suas escolhas.

"A família acompanhou meu processo de transição e sempre conto com ela", diz.

Arquivo pessoal

Ele x Ela

Ex-halterofilista, Esteban chegou a representar Porto Rico nos Jogos Panamericanos enquanto mulher. Foi criado pela avó materna em Bayamon, após uma tragédia familiar: o pai matou a mãe quando ele tinha apenas 4 anos.

Esteban decidiu fazer a transição de gênero em 2014. "Fui mudando os trejeitos, as roupas, o corte de cabelo pouco a pouco e mostrando fotos de pessoas trans, até um dia me apresentar como Esteban à família", explicou ele, numa entrevista à CNN espanhola.

E a mudança não foi, segundo ele, um choque para os mais próximos. Enquanto se identificava como lésbica, as mulheres não gostavam de vê-lo usando o banheiro feminino. Elas achavam, conta Esteban, que se tratava de um homem invadindo o local e se assustavam.

"Não parecia uma mulher", ele explicou à TV.

Além do tratamento hormonal, Esteban optou pela redução das mamas, mas não retirou as glândulas mamárias, porque já tinha o desejo de engravidar. Também não pretende fazer a cirurgia de redesignação sexual, conhecida como mudança de sexo. Desejo compartilhado por Danna, que também não realizou o procedimento.

Ela explica que nem transgênero sente vontade de fazer a troca. "Existem mulheres com pênis e homens com vagina", ela pondera.

Arquivo pessoal Arquivo pessoal

Filho biológico

O casal se conheceu há um ano por mensagens no Instagram. Em poucas semanas os dois se encontraram no aeroporto de Miami, onde Danna estava trabalhando. Pouco tempo depois, decidiram juntos parar com o tratamento hormonal ? ele com a testosterona e ela com o estrogênio ? para realizarem o sonho de aumentar a família.

"Nós sempre quisemos filhos, desde crianças, e agora que a possibilidade existe em nós, como um casal, chegamos à conclusão de fazer isso acontecer, ter nossa própria família", explica Danna.

Ela diz que, no meio desse processo, muito se questionou dos motivos de o casal não adotar uma criança, no lugar de ter um filho biológico. Chegou à conclusão: "Então porque somos trans não temos direito a ter nosso filho?".

Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal

Filho será criado como cisgênero

Danna garante não sentir qualquer medo de que a criança sofra preconceito por causa da configuração familiar. E que a deixará à vontade para escolher como ela quer ser identificada ao longo da vida.

"Para ele vai ser normal: uma família com uma mãe e um pai. Somos um homem e uma mulher", pontua Danna, que, junto ao companheiro, escolheu um nome neutro para a criança: Ariel. "Ele será criado como cisgênero", avisa.

"Nossa maior dificuldade hoje é nos mostrar à sociedade, porque queremos que outras pessoas como nós não se sintam culpadas por fazer a transição". Dado o recado.

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