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Larissa Cassiano

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Nova caderneta da gestante defende episiotomia e cesariana a pedido

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Colunista do UOL

11/05/2022 04h00

No dia 4 de maio, o Ministério da Saúde apresentou a 6ª edição da Caderneta da Gestante utilizada no SUS (Sistema Único de Saúde), com uma arte gráfica diferente das anteriores: o verde e amarelo ganhou destaque com a promessa de segurança, qualidade e humanização.

A caderneta da gestante é um documento entregue a todas as pessoas gestantes do Brasil logo após iniciarem o pré-natal. Nela, informações sobre pré-natal e parto podem ser inseridos de uma forma que todos os profissionais de saúde que atenderem a pessoa consigam saber.

No país em que a muitos locais as cadernetas de pré-natal não chegam, ou chegam em pequena quantidade, e em alguns casos são utilizadas apenas cópias das páginas principais, manter um modelo com várias páginas talvez não solucione o problema crônico da ausência de cadernetas, mas esse não foi o único ponto do novo modelo: na contramão da humanização do parto, ela incentiva a cesariana a pedido, defende a episiotomia e a amamentação como método contraceptivo.

Como em outros projetos recentes, o governo deu um toque verde e amarelo e substituiu a Rede Cegonha pela Rede de atenção materna e infantil, visando fortalecer o atendimento no SUS e combater a mortalidade materna associada a uma reestruturação da rede de assistência à gestante e ao bebê no Brasil, um investimento de milhões para uma reformulação que, na prática, não traz impactos diretos.

Na versão anterior da caderneta havia uma página sobre o plano de parto em que a pessoa gestante podia expressar suas escolhas com relação ao parto, na nova versão esse espaço foi retirado, sem outro local para isso ser feito.

Outra perda foi no cenário de parto descrito pelo governo em que as doulas perderam completamente o espaço e não foram citadas, diferente da versão anterior que falava sobre o acompanhamento das doulas como um profissional para dar assistência e apoio, nesta versão existe apenas a citação de profissionais na assistência, sem definir quais são esses profissionais.

Seguindo nas controvérsias, o texto relata que a episiotomia não deve ser realizada de rotina, porém, em casos específicos, como o de sofrimento fetal, o profissional poderá indicá-la para ajudar no nascimento e proteger o bem-estar do bebê.

A episiotomia infelizmente ainda é realizada rotineiramente por muitas equipes pelos diversos motivos, mas não existe base científica que considere que em um cenário de sofrimento fetal (quando existe alteração na frequência cardíaca fetal) ela deve ser realizada, visto que este sofrimento pode ter diversas causas, realizar um procedimento não necessariamente irá "aumentar" o canal de parto facilitando o nascimento.

Por fim, a caderneta traz como possibilidade contraceptiva a amamentação, sim, quem amamenta produz prolactina, um hormônio que impede a ovulação. Porém, não é possível mensurar quanto está sendo produzido, se a produção está suficiente para funcionar como um método contraceptivo, além disso, idealmente para que a amamentação funcione como método contraceptivo, ela deveria ocorrer a cada três horas ao longo de todo dia, fugindo do ideal da livre demanda.

Com essa nova caderneta, o governo dá mais um exemplo de como a humanização do parto no Brasil é muito difícil, além de deixar um espaço aberto para a violência obstétrica velada, pois um dos pontos fundamentais na assistência é a autonomia feminina com informação.

Ter protocolos que se dizem humanizados, mas que não prezam pelo básico de boas evidências científicas é retroceder a todas as conquistas alcançadas nos últimos anos.

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