Conheça 6 tipos de terapia e veja qual combina mais com você

A psicoterapia trata problemas psicológicos por meio da fala. Mas para que o paciente consiga expor tudo que o aflige ao terapeuta, ele precisa se identificar não só com o profissional, mas, também, com seu método --que, muitas vezes, pode ser incômodo, já que se aprofunda na dor para conseguir aliviá-la.
“O mais importante é a identificação do paciente com o terapeuta. O vínculo bom quer dizer que a terapia está funcionando”, diz Juliana Orrico, psicóloga especialista em transtornos alimentares pelo HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP).
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E como saber se você precisa ou não de terapia"> O que é: essa é a famosa terapia criada por Sigmund Freud. O médico descobriu que muitos sintomas de sofrimento mental desapareciam quando a pessoa ava conteúdos inconscientes da mente. É por isso que nessa técnica, o paciente deita no divã e fala abertamente sobre seus pensamentos, fantasias, emoções e sonhos ao analista. A ideia é que, ao ouvir o paciente, o profissional proponha significados, auxiliando na interpretação e na compreensão do que aqueles pensamentos representam. Período de duração: geralmente é longa; pode durar de meses a anos.

Jungiana
O que é: também conhecido como psicoterapia analítica, esse tipo de abordagem usa os sonhos e seus simbolismos como base de tudo. Carl Gustav Jung, criador desse tipo de terapia, dizia que cada símbolo do sonho tem um significado diferente para cada paciente, então, nesse método, o analista ajuda o paciente a ar o inconsciente e a encontrar as respostas de que precisa por meio de seus sonhos. Miniaturas na caixa de areia e desenhos ajudam a montar os cenários. Período de duração: também costuma durar anos.

Lacaniana
O que é: apesar de parecida com a psicanálise, costuma ser mais ortodoxa. Cada palavra dita pelo paciente é meticulosamente interpretada pelo analista, que interrompe a sessão quando achar prudente, deixando o paciente refletindo sobre o que foi falado. Período de duração: é variável, mas as sessões podem durar de dez minutos a duas horas.

Cognitivo-comportamental
O que é: essa abordagem avalia o comportamento, ao invés do inconsciente. O terapeuta identifica os sintomas, analisa o problema e atua sobre os pensamentos disfuncionais. Essa terapia acredita que é possível modificar a crença distorcida das coisas, por meio de treino e pensamentos funcionais. O paciente aprende a reagir aos estímulos do meio. Período de duração: costuma ser mais curta e pode durar de 12 a 20 sessões.

Psicodrama
O que é: por meio da encenação, o paciente é capaz de enxergar sua história, refletir e trabalhar suas angústias a partir de um outro ponto de vista. A ideia é que as emoções sejam externadas, para que seja mais fácil enxergá-las. Período de duração: também é variável.

Terapia familiar ou de casal
O que é: essa abordagem enxerga o paciente dentro de um sistema, como o meio em que ele vive, a família e relações --ou seja, trabalha o indivíduo em seu contexto. Pode ser feita individualmente, em casal ou em família e é indicada quando há risco de ruptura familiar, doenças físicas ou metais graves em algum membro da família ou dificuldades sexuais ou de comunicação entre casais. Período de duração: também é variável.
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