Quando um vegano descobre que tem gota: "Deixei de comer o que gostava"

Uma dor misteriosa no tornozelo direito me acordou uma manhã de verão com a insistência do corpo de bombeiros batendo na porta de casa. Tylenol não ajudou e, ao meio-dia, o tornozelo estava do tamanho de uma berinjela, só que avermelhado. A dor lembrava a de uma queimadura de sol horrenda misturada com a explosão de agonia que se sente ao bater a canela na mesa de centro.
Eu me deitei no chão, arquejando, suando e olhando para o teto até a chegada da minha então parceira, uma cuidadora com o tipo de força física que se vê em uma pessoa que arranca a porta de um carro prestes a explodir. Ela me jogou sobre o ombro, me carregou escada abaixo, me colocou na traseira de sua picape e me levou ao consultório de um podólogo. Lá, fiz exame de sangue, tirei radiografia do tornozelo e fiz uma ressonância magnética dos ligamentos.
Eu me estiquei diagonalmente em uma poltrona reclinável enquanto a médica preparava uma injeção de cortisona para meu tornozelo. "Isso vai doer", disse ela. Eu concordei com a cabeça e afastei o olhar, enquanto ela fazia a aplicação.
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