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Componente da maconha pode reduzir sintomas da depressão

O trabalho reforça estudos anteriores de que o canabidiol tem potencial terapêutico promissor no tratamento da depressão - iStock
O trabalho reforça estudos anteriores de que o canabidiol tem potencial terapêutico promissor no tratamento da depressão Imagem: iStock

Do VivaBem*, de São Paulo

30/08/2018 09h58

Uma pesquisa conduzida por pesquisadores brasileiros e dinamarqueses observou que uma única aplicação de canabidiol (um componente da maconha) em ratos com sintomas depressivos apresentou efeitos muito significativos, com remissão de sintomas de depressão no mesmo dia e a manutenção dos efeitos benéficos por uma semana.

Os resultados foram publicados no periódico Molecular Neurobiology por uma equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da dinamarquesa Aarhus University Research Foundation.

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O experimento foi feito com 367 animais, que foram submetidos a situações de estresse. Antes do teste, uma parte dos bichos recebeu uma injeção de canabidiol (com dosagens de 7, 10 e 30 mg/kg) em solução salina, enquanto outra parte, o grupo de controle, recebeu apenas a solução salina.

Após 30 minutos, os animais foram colocados por 5 minutos em cilindros com 30 cm de água (no caso dos ratos) ou 10 cm de água (camundongos).

"O teste de nado forçado é utilizado para avaliar o efeito de drogas antidepressivas, uma vez que todos os antidepressivos conhecidos diminuem o tempo de imobilidade durante o teste (aumentam o tempo de nado). Portanto, a diminuição do tempo de imobilidade nesse teste é interpretada como efeito 'tipo antidepressivo'", diz o professor Francisco Silveira Guimarães, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.

Os cientistas constataram que o canabidiol induziu efeitos semelhantes a antidepressivos agudos e sustentados nos camundongos submetidos ao teste de nado forçado. A conclusão foi que o tratamento com canabidiol induz efeitos rápidos e positivos, que permanecem por até sete dias após uma única istração, em animais submetidos a diferentes modelos de depressão (incluindo modelos de estresse e modelos de susceptibilidade genética).

A Anvisa autorizou o uso terapêutico de canabidiol em janeiro de 2015 no Brasil - Getty Images/BBC - Getty Images/BBC
O Brasil é pioneiro no estudo do canabidiol. A Anvisa autorizou o uso terapêutico de canabidiol em janeiro de 2015 no Brasil
Imagem: Getty Images/BBC

Explicação está no cérebro

Ao estudar os mecanismos envolvidos nesses efeitos, a equipe de cientistas observou que o tratamento com canabidiol induz rápido aumento dos níveis de BDNF [fator neurotrófico derivado do cérebro], uma neurotrofina importante para a sobrevivência neuronal e neurogênese, que é o processo de formação de novos neurônios no cérebro. Também foi observado no córtex pré-frontal dos animais o aumento da sinaptogênese, que é o processo de formação de sinapses entre os neurônios do sistema nervoso central.

Sete dias após o tratamento, foi possível observar aumento do número de proteínas sinápticas no córtex pré-frontal, que está intimamente relacionado à depressão em humanos. "Diante disso, acreditamos que o canabidiol inicie rapidamente mecanismos neuroplásticos que contribuem para recuperar circuitos neurais que estão prejudicados na depressão", afirma Sâmia Regiane Lourenço Joca, que liderou o estudo.

Segundo ela, caso o resultado da pesquisa venha a ser observado em humanos, uma vez que o canabidiol já é usado em humanos para outros problemas de saúde, "pode resultar em avanço importante no tratamento da depressão, com possibilidade de ajudar pacientes que sofrem por semanas, muitas vezes com risco de suicídio, até que o tratamento funcione".

Apesar de extraído da maconha, Guimarães ressalta que o canabidiol não produz dependência nem efeitos psicotrópicos. "A substância na maconha responsável por tais efeitos é o tetraidrocanabinol (THC) e com o canabidiol ocorre o oposto, ele exerce ação bloqueadora sobre alguns efeitos do THC", explica.

A investigação dos efeitos do canabidiol visa encontrar fármacos com potencial antidepressivo que atuem mais rapidamente no tratamento, diminuindo o período de latência observado nos antidepressivos convencionais.

*Com informações da agência FAPESP.

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