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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Será que seus sentimentos precisam ser atualizados? Entenda melhor

Istock
Imagem: Istock

Diego Garcia

Colaboração para o UOL VivaBem

22/05/2019 04h00

Quando queremos atualizar uma página na internet apertamos a tecla F5 e todo o conteúdo mais recente nos é apresentado instantaneamente. E na nossa vida, como fazemos para atualizar os sentimentos, que muitas vezes estão presos a situações desagradáveis do ado?

Geralmente esse apego ao ado é inconsciente. Situações marcantes e que não foram superadas continuam a guiar atitudes do presente. É como se congelássemos os momentos desagradáveis e levássemos conosco para todos os lugares.

Isso pode ocorrer com uma criança que sofre bullying por dizerem que ela é magra ou gorda demais, por usar óculos, ou qualquer outro "defeito" que encontrarem nela. Pode ser uma situação de pobreza, de abuso, enfim, qualquer coisa que agrida, traumatize ou faça sentir menos do que a pessoa é.

Por que paralisamos situações?

A psicóloga Luciana Saddi, diretora da Sociedade Brasileira de Psicanálise, diz que temos tendência a repetir as coisas. Geralmente repetimos padrões traumáticos e que causaram dor, sem nos darmos conta. "Uma criança que sofreu maus tratos de uma figura masculina próxima, quando adulta, pode escolher parceiros que a maltratem também. Vai depender se ela elaborou ou não esses maus tratos e de que maneira ela fez isso", explica.

Sigmund Freud, conhecido como o pai da psicanálise, dizia que temos "compulsão a repetição". O instinto, a pulsão ou impulso sempre tendem a restaurar um estado anterior das coisas. "O fato de tomar água quando está com sede, faz com que voltemos ao estado anterior, onde a sede não existia", explica Saddi.

É uma tentativa de apaziguamento de diminuição dos impulsos, dos instintos e da agitação. "O ser humano é nostálgico nesse sentido: ele volta para onde é conhecido, onde é mais seguro, mesmo que seja mais sofrido, porque ele não consegue se libertar", complementa.

Recordar, repetir e elaborar

Muitas vezes tudo a nossa volta está nos sinalizando que aquelas situações que nos desagradaram não fazem mais parte da realidade, mas, não conseguimos enxergar. A pessoa vive sobre a determinação de fatos que já ocorreram e não se dá conta de que as coisas já mudaram no decorrer do tempo.

"É como se o ado se ficasse sobreposto ao presente o tempo inteiro. E isso vai moldando a forma como essa pessoa se relaciona no casamento, com o chefe ou com os amigos", explica a psicóloga e psicanalista Blenda de Oliveira.

Saddi diz que só conseguimos mudar esses padrões que se repetem a partir do momento que nos tornamos conscientes deles. "Freud explica isso em um artigo chamado 'Recordar, repetir e elaborar', onde a partir do momento que nos damos conta de nossas repetições, relembramos os porquês das repetições e, a partir dessas lembranças, elaboramos para transformar", completa.

Se a pessoa sempre tem o mesmo problema nos empregos que a, se sempre tem relacionamentos que se repetem, é um sinal de alerta de que padrões do ado estão se repetindo. "A pessoa precisa mudar o ponto de vista desse ado, porque o que aconteceu não tem como ser mudado, mas pode mudar o ponto de vista que essa pessoa tem sobre esse ado", analisa Blenda.

Atualizar nossos sentimentos é soltar os ressentimentos, as mágoas e tristezas antigas para viver o momento presente, ver que a situação de hoje é diferente: as pessoas mudaram, a vida mudou.

Infelizmente não existe em nossa vida a tecla F5 como existe no computador. Por isso é necessário um trabalho de análise e autodescoberta. Se utilizar do ado para se vitimizar, também não adianta. Se uma situação de te fez sofrer, cabe a você essa transformação no presente.

A reflexão e análise são fundamentais para nos posicionar no momento presente e que pode trazer várias respostas a problemas que muitas vezes nem nos damos conta de que eles existem e influenciam nos nossos padrões de comportamento.

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