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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Já se sentiu bem vendo alguém se dar mal? Conheça sentimento e seu lado bom

iStock
Imagem: iStock

Simone Cunha

Colaboração para o UOL VivaBem

30/05/2019 04h00

Você já sentiu algum tipo de satisfação ao ver alguém se dando mal? Saiba que esse sentimento tem nome: schadenfreude. A palavra alemã vem de 'schaden' (dano, tristeza, prejuízo) e 'freude' (alegria, prazer), ou seja, sentir prazer diante do prejuízo do outro.

E mesmo as pessoas mais altruístas, em algum momento, provavelmente já se deixaram levar por essa emoção que promove alegria quando vê o outro numa situação difícil. Desde as coisas mais corriqueiras até outras mais sérias, vibrar diante do problema alheio é algo comum e não define caráter.

Portanto, ninguém merece ser julgado por se sentir feliz quando o outro 'quebra a cara', afinal em uma sociedade competitiva isso acontece com mais regularidade. "Demonstrar deleite com o infortúnio alheio pode ser um traço do indivíduo biopsicossocial, portanto, uma manifestação sutil presente no coletivo", explica Silvio José Lemos Vasconcellos, professor Adjunto no setor de Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, e coordenador do PAACS (Pesquisa e Avaliação de Alterações da Cognição Social).

Existe um limite

A forma mais fácil de mensurar este limite está em sua perversidade. Sentir prazer na desgraça do outro de forma recorrente, sem nenhuma manifestação de empatia, faz ligar o sinal de alerta. Se um colega de trabalho engalfinhou sua tão esperada promoção, é provável que você sinta satisfação ao vê-lo em alguma situação de dificuldade. Mas isso não significa não ajudar a equipe a resolver o problema.

Diante da sociedade capitalista, o outro a a ser um concorrente. As disputas estão sempre acontecendo e alimentando o sentimento de rivalidade. "Quando alguém se dá mal, garante mais chance para eu conquistar o meu espaço. Por isso, é perfeitamente compreensível, em algum grau sentir alívio ou prazer quando o outro se dá mal", detalha Eduardo Fraga, professor de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E isso também está muito presente nas redes sociais, na disputa política, na busca pela fama, no desejo de vitória. E, muitas vezes, nos pegamos com o seguinte pensamento: 'antes ele do que eu'.

A linha tênue da inveja

Um dos sete pecados capitais, a inveja é aquele sentimento que fica guardado em segredo. Difícil reconhecê-lo, mais ainda assumi-lo. Segundo Cristina Borsari, psicóloga da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o schadenfreude transita bem próximo à inveja. "Eles estão inter-relacionados, pois ao vibrar com o declínio do outro não alimento a inveja, mas a substituo pelo prazer".

A inveja demonstra frustração e pode estar muito ligada a baixa autoestima. Por isso, existem os indicadores de comparação e o 'invejoso' tende a considerar que o outro é sempre melhor. E nem sempre o julga merecedor disso, portanto ao ver o outro em prejuízo sente certo prazer. Isso pode ir além do desejo de querer ter o que outro tem, mas considerar que ele não merece usufruir de algo bom.

Faça as pazes com a consciência

Parece apenas sombrio, mas este sentimento tem seu lado positivo. Aliás, a percepção das emoções traz crescimento pessoal. E já que ficar satisfeito com a desgraça do outro é uma derrapada que todos dão, vale tirar algum proveito disso.

"É muito importante tirar um papel construtivo, principalmente pessoas que são exigentes consigo mesmo", diz Vasconcellos. Afinal, estamos em um momento social que a felicidade se tornou uma obrigatoriedade, assim com o talento, o status, a quantidade de curtidas. E observar que todos podem falhar ajuda a compreender o quão natural é o erro, a perda, o fracasso e o quanto estou na média.

Outra questão relevante é procurar entender e ressignificar essa emoção. Afinal, tudo que gera incômodo pode trazer algum aprendizado. "Satisfazer-se com o insucesso do outro para conseguir se sobressair pode trazer um sentimento de culpa, mas vale substitui-lo pela reflexão para alcançar crescimento psíquico/espiritual", fala a psicóloga. As lições positivas e negativas são essenciais para o autoconhecimento, por isso é importante olhar para alguns deslizes sem tanta rigidez.

Se alguém tropeça, cai e você se diverte, essa satisfação não precisa ser anotada no caderninho dos pecados. "Ter um gesto egoísta não nos torna maléficos, desde que não afete nossas reações empáticas. Neste caso, se a pessoa se machucou no tombo é importante reagir e substituir a risada de deboche por uma mão que oferece ajuda", completa Vasconcellos.

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