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Práticas e atitudes para uma vida longa e saudável


Só idoso vai ao geriatra? Quando devo procurar um? Por quê? Tire dúvidas

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Imagem: iStock

Luiza Vidal

Colaboração para o VivaBem

14/02/2020 04h00

Uma dúvida comum entre as pessoas é: quando devo procurar um geriatra? Com qual idade? A verdade é que não existe uma regra para isso, já que a especialidade trata do envelhecimento humano —e, bom, nós ficamos mais velhos a cada segundo.

Então, se você se preocupa com isso e quer ter um envelhecimento saudável, tudo bem consultar um geriatra aos 40 ou 50 anos, por exemplo. Mas levando em conta a idade em que uma pessoa é considerada idosa no Brasil, o ideal é que seja a partir dos 60 anos.

Mas essa não é a única dúvida que envolve a especialidade. Em conversa com especialistas na área, o VivaBem mostra aqui no que consiste a geriatria, o que eles estudam, qual a diferença para um gerontólogo e um clínico geral, por exemplo, e por quais motivos o número de especialistas ainda é muito baixo em relação a outras áreas.

Qual a diferença entre geriatra e gerontólogo?

A geriatria só pode ser exercida por médicos, ou seja, precisa ter o registro no CFM (Conselho Federal de Medicina). Esse profissional vai cuidar e acompanhar o paciente de uma forma ampla, olhar para tratamentos e diagnóstico. Além disso, todos os geriatras devem fazer a residência médica em clínica geral.

Já a gerontologia é a ciência que estuda o envelhecimento humano de forma mais ampla —e pode ser exercida por qualquer profissional com nível superior. Para obter o título de especialista, a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) faz um concurso aberto anualmente. Por não ter uma legislação, há outros locais que também oferecem cursos. Para um médico que deseja ser gerontólogo, por exemplo, existem alguns pré-requisitos, como residência médica em geriatria ou título de especialista pela SBGG.

Qual é o papel do geriatra?

É importante entender que o geriatra não substitui nenhuma outra especialidade —como cardiologista ou urologista, por exemplo. Na verdade, eles devem trabalhar em equipe e esse profissional vai fazer o gerenciamento desse paciente, ter um olhar mais completo, ver quais medicamentos ele está usando, entre outras coisas. Entenda os principais pontos:

  • Prevenir doenças

Como dito antes, a geriatria trata do envelhecimento humano. A especialidade tem o objetivo de prevenir doenças e promover uma boa qualidade de vida ao longo do envelhecimento. "A gente procura identificar, de maneira precoce, riscos para o desenvolvimento de uma doença e outras vulnerabilidades", explica Paula Poço, geriatra do Fleury Medicina e Saúde.

  • Promover qualidade de vida

Outro ponto é proporcionar um bom envelhecimento para o paciente, principalmente em idades mais avançadas. Diferente de outros especialistas, o geriatra vai tratar de pessoas já na fase final de vida. Os médicos, então, têm o papel de proporcionar qualidade neste momento —com cuidados paliativos, por exemplo.

"A gente tem que oferecer cuidados de bem-estar e dignidade para o paciente quando ele morre também", diz Eduardo Dias, geriatra pela USP e responsável pela Rede Humana Magna de Saúde, com longa atuação no Hospital Albert Einstein (SP).

  • Ser o 'maestro' do paciente

Os outros especialistas tendem a ter um olhar focado em suas patologias e esquecem que os remédios que eles receitam podem ter interações com outros, explica o presidente da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), Carlos André Uehara.

"Isso pode trazer vários problemas, como aumentar o risco de queda, causar sangramento, entre outros. Por isso, o geriatra vai organizar e atuar como um 'maestro'", afirma.

  • Evitar a polifarmácia

Essa é, inclusive, parte da rotina dos geriatras e tema constante de consultório. A polifarmácia —o uso excessivo de remédios— pode causar consequências na vida do idoso. E é algo muito comum na vida desses pacientes, já que, quanto mais velho, mais medicamentos ele tende a tomar. Como consequência, o geriatra pode também fazer desprescrição de remédios para evitar prejuízos.

  • Entender doenças e sintomas

O especialista na área também tem treinamento para conhecer as doenças que se apresentam de formas diferentes no idoso. Um exemplo: em alguns casos, o paciente pode não ter febre em um quadro infeccioso —sintoma comum nesta situação.

  • Ter um olhar treinado

O médico da área leva muito em conta a idade. Um idoso de 60 anos é diferente de um com 80: ele pode ser atleta, dependente de familiares, acamado etc. Então o especialista vai observar duas coisas: a cognição e as funcionalidades. Um clínico geral, por exemplo, pode tratar todos os pacientes da mesma forma. Já o geriatra vai cuidar de acordo com as peculiaridades.

Ausência de profissionais

Não é uma "crença" que há poucos profissionais interessados na área de geriatria, como explica o presidente da SBGG. De acordo com o censo de 2018, feito pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), existem 1.817 geriatras registrados no Brasil, o que representa 0,5% de todos os médicos.

Anualmente, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia realiza a prova de especialização. De acordo com Uehara, em média, 150 pessoas se inscrevem, mas apenas metade consegue receber o título. Para ele, esse número é muito baixo e tem motivos.

"Os formados em medicina procuram especialidades que geram mais recursos —principalmente as com mais procedimentos. A geriatria é uma especialidade clínica que depende da remuneração de convênios e outros serviços de saúde, por exemplo, que pode ser baixa", diz o presidente.

Isso porque, segundo Uehara, as consultam tendem a ser longas. Enquanto um oftalmologista consegue oferecer um bom atendimento em 10, 15 minutos, o geriatra faz essa mesma consulta em mais de 1 hora. Um caminho, na visão dele, é oferecer consultas privadas. "O médico leva mais tempo, então cobra mais por esse tempo", explica.