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TOC além das manias: pensamentos repetitivos também são sintoma do problema

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Imagem: iStock

Roseane Santos

Colaboração para o VivaBem

14/02/2020 04h00

Lavar as mãos o tempo todo com medo de contaminação, verificar constantemente se a luz está apagada, ficar nervoso quando os talheres na mesa não estão alinhados. Esses são apenas alguns dos rituais relacionados ao TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). Esse distúrbio ficou associado a um "conjunto de manias", principalmente depois que o cantor Roberto Carlos revelou que sofria com o problema e alertou a necessidade de um tratamento.

Só que o TOC não se resume apenas as "manias esquisitas". A psicóloga Nívea Mello, membro do conselho científico da Riostoc (Associação de Familiares, Amigos e Pessoas com Transtorno Obsessivo Compulsivo e Síndrome de Tourette), explica que existem diversos tipos de TOC. Ela conta que se trata de um transtorno psiquiátrico com bases neurológicas muito bem estudadas. "Ele se caracteriza por pensamentos obsessivos por vezes repulsivos, que produzem muita ansiedade, medo e compulsões", explica.

A especialista informa que há alguns anos uma pessoa para ser diagnosticada com TOC teria que ter a obsessão e a compulsão. Mas agora com a nova versão dessas normas diagnósticas, basta que tenha pensamentos obsessivos.

Para entender melhor esse processo, a micro-empreendedora R.D.S., 50 anos —que preferiu não ser identificada — conta seu exemplo: ao sofrer um término de namoro inesperado, ela ou a ter um sentimento obsessivo de vingança a perturbando. "Parecia uma espécie de voz que me lembrava a todo o momento que aquilo não poderia ficar daquele jeito. Eu dormia pensando nisso. Até chegar uma hora que comecei a telefonar para ele com o objetivo só de incomodar, ligava e desligava seguidamente, dia, noite e madrugada", fala. Ela foi diagnosticada com o transtorno só vinte anos depois disso e viu vários de seus relacionamentos terminarem de maneira tumultuada.

Mello explica que a sensação é exatamente a descrita pela empreendedora e que é comum que essa obsessão desencadeie atos compulsivos. "A pura obsessão é raríssima, geralmente a pessoa tem rituais somente mentais, não são manias visíveis para os outros", diz. A psicóloga explica também que os pensamentos obsessivos criam uma discussão mental, em que a pessoa tenta argumentar com eles e até sente um alívio, mas depois o pensamento e a angústia voltam.

Segundo a psicóloga, esse modo de pensar é bem diferente de uma preocupação normal, em que uma pessoa se incomoda, vê quais são as evidências de que aquilo seja real e caso não for, simplesmente a a ignorar.

O TOC de relacionamento —que é o caso de R.S.S. — tem como característica os pensamentos obsessivos indesejados e angustiantes em relação à força, a qualidade e a verdadeira natureza do amor pelo parceiro. São dúvidas como se eles realmente se combinam, se ele o ama o suficiente ou se ele não o ama. É uma busca por uma certeza absoluta.

Isso aconteceu com a estudante J. G., 21 anos. Ela ficava muito angustiada imaginando que traía o marido, mesmo sem nada acontecer. "Essa culpa aparecia a todo o momento. ava na rua, se alguém olhasse para mim, eu achava que era traição, se por acaso um homem falasse comigo amigavelmente, também ficava pensando que estava traindo meu marido. Essa sensação estava presente sempre, não conseguia pensar em mais nada. Falei com a minha mãe e ela me levou para uma psicóloga que disse que eu tinha TOC. Fui encaminhada para um psiquiatra. Meu casamento acabou e posso falar que agora esses sentimentos melhoraram 80%", diz.

Mas o TOC pode se relacionar a outras situações, como doenças (quando o paciente cisma que tem algum problema de saúde específico_, trabalho e até religião.

Como funciona o tratamento?

Rogério Panizzuti, médico e neurocientista especializado em psiquiatria e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), alerta que o TOC é caracterizado por pensamentos obsessivos e atos compulsivos que levam a um estresse que seja significativo. "Pensamentos desse tipo podem acontecer, mas se você souber lidar bem com eles, não representa um transtorno. Agora se impactar o cotidiano de alguma forma, tomando muito tempo e ocasionando atrasos em compromissos, aí sim tem que ser tratado com especialistas", esclarece.

Panizzutti informa que o TOC pode vir associado à depressão e outros distúrbios, como o transtorno de ansiedade generalizado. Ele enfatiza que existem também fatores genéticos e gradações que podem medir esse distúrbio.

Se for leve, o paciente pode resolver com um tratamento somente com terapia. Mas quando a para a esfera de moderado a grave, o indicado é a combinação de psicologia e medicamentos. Os medicamentos mais usados são os inibidores seletivos da receptação da serotonina, como o famoso Prozac, mas existem outros antidepressivos mais específicos e os anti-psicóticos também vem sendo utilizados.