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Drauzio: 'Os números não são confiáveis; não temos ideia dos infectados'

De VivaBem, em São Paulo

02/04/2020 13h22

O Ministério da Saúde divulgou no fim da tarde de ontem seu último balanço do novo coronavírus no Brasil: 6836 casos, com 241 óbitos. Mas dá para confiar nos dados divulgados até aqui pelas autoridades?

Para o médico e escritor Drauzio Varela, não. No programa UOL Debate de hoje, Drauzio se mostrou preocupado com a subnotificação de casos em meio à pandemia no país — resultado, entre outros motivos, de casos assintomáticos e da falta de testes.

"Eu acho que uma doença dessas é muito complicada. Você pode ter desde casos assintomáticos ou só um arranhãozinho na garganta, até casos graves com falta de ar que vão parar nas UTIs. Contar número de mortos é mais fácil. Mas de assintomáticos, nós não temos. Essa foi uma das causas de confusão no início da epidemia. Começou na China, mas quando foi para a Coreia do Sul, os coreanos começaram a testar todo mundo — foram muitos casos assintomáticos, mas a mortalidade foi muito baixa, porque a base do iceberg foi enorme", disse Drauzio.

"Foi quando chegou à Itália que tivemos ideia do que nos esperava. Os números não são confiáveis, os americanos também não têm teste. Não temos ideia de quantas pessoas infectadas existem. Estamos no escuro. As previsões não têm precisão científica e é uma doença que pode dar desde sintomas muito discretos até quadros muito graves. Enquanto não testarmos grandes amostras, estaremos no escuro", acrescentou.

Mas diante de uma população de mais de 200 milhões, como a do Brasil, Drauzio acredita que não há solução viável para essa falta de testes.

"Eu acho que não. Seria maravilhoso se diagnosticássemos os assintomáticos. Mas não temos teste para isso", acredita.

A opinião foi semelhante à de Paulo Chapchap, diretor geral do Hospital Sírio-Libanês. "Não temos ideia do número de casos de infectados. A curva que publicamos é de mortalidade. A gente consegue, em pequenos clusters, ter ideia do que está acontecendo", alertou.

O UOL Debate de hoje reúne, além de Drauzio Varella e Paulo Chapchap, Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein; Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP; e Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz. Nesta edição, o programa debate qual é o momento que vivemos da pandemia.