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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Todos os dias parecem iguais? 6 dicas para reduzir essa sensação

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Imagem: iStock

Diego Garcia

Colaboração para o VivaBem

23/04/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Tomar as rédeas do seu tempo e planejar as atividades que você precisa e as que gosta de fazer são fundamentais para não se tornar refém do tempo
  • Organizar o dia, dividir tarefas, desafiar-se em atividades que nunca teve coragem ou disposição de fazer podem ser estimulantes
  • Voltar a si mesmo e praticar a tolerância e paciência ajudará a perceber em quais aspectos você terá crescido quando esse momento ar

Se você tem trinta anos ou mais provavelmente já teve ter assistido ao filme "Feitiço do Tempo", uma comédia que retrata um jornalista que vai fazer a cobertura, a contragosto, de uma festa comum em algumas cidades americanas e canadenses que é o Dia da Marmota. De acordo com a crença local, o comportamento do animal diz como será o inverno. Para surpresa e desespero do jornalista, no dia seguinte após a festa, tudo se repete como no dia anterior. E no dia seguinte novamente, até que ele percebe se está preso em um looping temporal. Alguma semelhança com a sua rotina devido a quarentena?
Estar em casa por uma imposição externa e não por vontade própria pode nos deixar confusos, perdidos, com humor volátil e imprevisível. Além dos medos que sentimos por toda a situação, nos confrontamos com diversas perdas: a pior delas é a perda do mundo externo, que se afasta de nós. O que era banal até um mês atrás, some das nossas vistas. Alimentamos a ilusão de que o mundo existe automaticamente, sem nos darmos conta de que somos nós os agentes de escolhas, de horários, atividades e laços sociais.
Por isso, VivaBem conversou com alguns especialistas em saúde mental para nos ajudar a ar esses dias de isolamento sem que tenhamos a noção de estarmos presos no tempo.
1. Mantenha-se no controle
Criarmos uma rotina prazerosa é um de nossos principais desafios diante da nova realidade que nos circunda e envolve: horas de sono necessárias, distribuição do tempo entre trabalho, lazer, atividades físicas, conversas, arrumação da casa, etc. E considerarmos o entorno que a a ser nossa nova realidade de isolamento, que inclui espaço, tempo e pessoas. Pessoas, no caso de quem mora com a família, que sempre estiveram no mesmo território geográfico, mas não necessariamente no mesmo território psíquico, numa espécie de isolamento já praticado, antes do Covid-19.
Muitos estão sofrendo não de isolamento, mas de convívio cotidiano e difícil com os habitantes da casa. Novos pactos precisam ser verbalizados e construídos, para propiciar uma melhor convivência com nossos familiares, às vezes nem tão familiares assim.
Seja qual for a situação, o importante é que você consiga manter o controle do seu tempo, das suas atividades e agenda. Você pode escolher se dedica um tempo a assistir TV ou ler um livro, por exemplo. Se vai estudar um idioma ou praticar um exercício. Seja qual for o seu dilema, organize-se. Isso vai ajudar na sensação de que os dias são iguais e nada muda e ainda pode te ajudar a realizar atividades que antes não fazia, assim como o personagem do filme, que após perceber que não tem jeito, a a aproveitar o tempo de forma produtiva, ajudando a si mesmo e as pessoas a sua volta.
2. Divida as tarefas
Caso você more com mais pessoas, uma dica para não cair em uma rotina é dividir as tarefas da casa em forma de rodízio. Cada dia uma pessoa é responsável por realizar uma tarefa diferente. Casais com filhos podem alterar atividades de higiene com educação.
Não somente o desafio de dividir as tarefas, mas a convivência intensa entre os membros da casa podem ser um ótimo exercício para praticar a tolerância e a paciência.
3. Concentre-se no que te faz bem
Com a distância física de outros espaços e outras pessoas, o nosso mundo interno ganha maior importância, o que nem sempre é agradável. Na melhor das hipóteses, o tempo livre pode ser comemorado e preenchido com atividades prazerosas; na pior, o tédio pode chegar em forma disforme, assombrando nossos dias e tornando o tempo um fardo, sem nenhum prazer. Cabe lembrar que o tédio não é fruto do isolamento: ele pode nos inundar e bloquear nossa criatividade mesmo quando somos muito estimulados. Então, concentrar-se em atividades que te fazem bem minimiza as possibilidades de negatividade como o tédio, o pessimismo e sentimentos como angústia e tristeza.
4. Reflita sobre o que te move
Somos seres simbólicos que sonhamos, desejamos, temos memória e acervos internos. O que pode nos salvar diante de momentos catastróficos como o atual é o desejo de saber, que nos move em direção a buscas, construção de sentidos, de laços sociais. O momento atual pode ser encarado como um convite a visitar o nosso acervo interno, o infantil que todos carregamos, onde o sonho, o lúdico, a fantasia, tem mais valor do que a produtividade e a racionalidade.
Mas atenção: o desejo de saber, que expande nosso acervo, precisa ser revestido de cuidados: do mesmo modo que a angústia pede serenidade, podemos embarcar num caminho de consumo, de alimentos, informações, notícias, e amos do tédio ao enjoo, à saturação, que também nos distancia do bem-estar.
5. Questione-se
Algumas questões podem movimentar nossa vitalidade e nos tirar do tédio, do marasmo, da angústia sem nome:
? O que é fundamental hoje?
? Como pretendo usar as horas do meu dia?
? O que gostaria de fazer, agora que tenho tempo livre?
? O que já vinha me incomodando, antes do isolamento?
? Como entendo minha mudança de humor?
? O convívio social tem me feito bem?
? Por que ter pressa?
? Sou uma pessoa curiosa? o que me move?
? Quais meus medos? com quem gostaria de falar deles, me abrir?

Outras questões podem surgir, e todas elas nos convocam a encarar esse isolamento e propor um contato com nosso mundo interno, complexo, habitado por sonhos e pesadelos, fantasmas, fantasias e laços sociais.

6. Mexa-se e se desafie a fazer coisas novas

Praticar exercícios físicos é aconselhado em todos os momentos pelos profissionais da saúde mental. Os benefícios são diversos. Um estudo norte-americano constatou que em 60% das pessoas analisadas tinham baixa prevalência de ansiedade e depressão por realizarem atividades físicas (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0091743503000422). Inúmeros profissionais de várias modalidades de atividades físicas estão disponibilizando treinos gratuitamente na internet: desde ginástica, musculação e crossfit até dança, pilates e yoga estão íveis na rede já com adaptações para você fazer em casa.

Mas se fazer atividade física não é fácil para você, experiente fazer coisas que te desafiem, que você nunca experimentou fazer ou nunca se deu bem. Pode ser mexer com plantas ou cozinhar, por exemplo, o importante é você dar oportunidade para o novo e utilizar o tempo a seu favor. E não se esqueça que esse momento vai ar. Tente se lembrar de analisar em quais aspectos que a quarentena te fez crescer.

Fontes: Dora Tognolli, psicóloga e psicanalista, membro da diretoria da SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo) e Eduardo Perin, psiquiatra e especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pelo Ambulatório de Ansiedade do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).