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Cientistas da UFSCar criam biossensores para detecção precoce de Parkinson

Matthew Horwood/Getty Images
Imagem: Matthew Horwood/Getty Images

Do UOL VivaBem*

22/09/2020 12h13

O Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva de áreas específicas do cérebro, caracterizada pelo tremor dos músculos em repouso, aumento no tônus muscular, instabilidade de movimentos e dificuldade de equilíbrio. Embora atualmente não exista cura para o quadro, se descoberto precocemente, ele pode ser controlado de maneira eficaz, retardando a evolução dos sintomas.

O desafio, no entanto, é que até o momento, não existem exames neurológicos e tomografias computadorizadas que demonstrem essas alterações físicas.

Pensando na potencialidade dos marcadores biológicos auxiliarem a descoberta nos estágios iniciais de diversas doenças, os pesquisadores do DCNME (Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação) da Universidade Federal de São Carlos, Bruno Campos Janegitz, Gabriela Carolina Mauruto de Oliveira e Jeferson Henrique de Souza Carvalho, numa parceria com Laís Canniatti Braazaca, da Universidade de São Paulo, e Nirton Cristi Silva Vieira da, Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), desenvolveram uma tecnologia que determina dois biomarcadores — a dopamina e a proteína DJ1 — relacionadas com a doença de Parkinson.

A patente de invenção, intitulada "Eletrodos flexíveis de platina utilizados como biossensores eletroquímicos para determinação de biomarcadores relacionados ao Mal de Parkinson e método de fabricação", realiza a análise eletroquímica através da utilização da dopamina de uma amostra, inserindo-a no eletrodo e determinando a disfunção dos biomarcadores que significam que o paciente tem a predisposição de desenvolver o Parkinson. Isso acontece porque a proteína DJ1 atua no bloqueio da sinapse, e sua disfunção faz com que a estrutura física do paciente comece a tremer.

De acordo com dados de 2018 da OMS (Organização Mundial da Saúde), 1% da população mundial acima de 65 anos já convivia com a doença de Parkinson, sendo que, no Brasil, a estimativa é de que ela acometa mais de 200 mil pessoas.

Considerando a expressividade destes números, o grupo liderado por Bruno Janegitz investiu em atuar na detecção de doenças autoimunes acreditando num mercado promissor de tratamento através da indústria farmacêutica. "A detecção de uma doença neurológica tão debilitante quanto a Doença de Alzheimer que leva o paciente à demência ainda é limitada", relata.

Levando cerca de um ano para ser desenvolvida — desde os testes preliminares em amostras sintéticas — a tecnologia apresenta diferenciais em portabilidade, agilidade e sustentabilidade. "É um equipamento novo que pode ser levado e utilizado em qualquer hospital e laboratório de análises, levando cerca de 5 horas para oferecer o diagnóstico. Além disso, por se tratar de um filme de platina flexível, o sistema pode ser facilmente descartado", explicou Janegitz.

O método poderá interessar às indústrias farmacêuticas e laboratórios nacionais e internacionais, e foi recentemente publicada em revista de alto impacto e uma das mais importante na área de biossensores. Para estar disponível no mercado, no entanto, a tecnologia carece do interesse da indústria, além de incentivo governamental com impostos negociáveis a partir de seu licenciamento.

O pesquisador acredita que o alinhamento do Governo poderia destravar a inovação no Brasil à medida que os empresários entendessem que diversas soluções podem ser desenvolvidas dentro das universidades, e produzidas em larga escala no Brasil, com baixo custo e fácil o. Nesse sentido, do ponto de vista sintético, todas as etapas foram realizadas em escala laboratorial, mas há a necessidade de realizar os testes clínicos com amostras de pacientes com a doença através de parcerias com hospitais e indústrias farmacêuticas ou médicas visando validar como os biomarcadores se manifestam.

O grupo já atua com produtos patenteados para detecção de proteínas para doenças neurológicas desde a pesquisa de doutorado de Janegitz. Neste momento, com apenas cinco anos de trabalho e diversas pesquisas na área da saúde, o grupo interrompeu suas atividades e redirecionou esforços para a Covid-19 em meio à pandemia mundial.

Além de estudar o tema a fim de entender o percurso do vírus, eles reuniram outros pesquisadores de diferentes áreas e montaram grupos de trabalhos para submissão de projetos das agências de fomento à pesquisa. Segundo Janegitz, no momento, o grupo atua em trabalho financiado pela Capes para a Covid-19, propondo estes mesmos sensores de platina flexíveis para a detecção do vírus em parceira com outros professores.

"A tecnologia é tão abrangente que poderá ser testada para detecção de vírus, fungos, bactérias etc. para verificar a ligação do anticorpo relacionado a determinada doença no eletrodo, ou seja, podemos estender o procedimento da patente para qualquer patógeno".

O pesquisasdor evidencia a importância do trabalho realizado dentro das universidades e institutos de pesquisas para a produção de bens de consumo para a sociedade. "Sempre ressalto que sozinhos não fazemos absolutamente nada, pois são necessárias muitas ideias e discussões com parceiros e executores para que as coisas saiam do papel. Hoje, mais do que nunca, podemos dizer que a ciência é muito importante e a inovação pode gerar oportunidades incríveis de transformar a vida das pessoas", finalizou.

*Com informações da UFSCar ( Universidade Federal de São Carlos)