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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Mastite é uma inflamação na mama que causa bastante dor em lactantes

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Imagem: iStock

Samantha Cerquetani

Colaboração para VivaBem

17/03/2021 04h00

Resumo da notícia

  • A mastite é uma inflamação da mama, que pode vir acompanhada de infecção
  • É bastante comum em mulheres que amamentam e causa dor, febre e mal-estar
  • Se a mastite não for tratada precocemente, pode evoluir para um abscesso (pus)
  • O tratamento varia desde o uso de antibióticos a pequenas intervenções cirúrgicas

Quem é mãe de primeira viagem enfrenta diversos desafios na hora de amamentar. Um problema bastante comum em lactantes e que causa dor é a mastite, uma inflamação da mama que pode vir acompanhada de infecção. Estima-se que atinja cerca de 10% das mulheres que amamentam.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que de 74% a 95% dos casos de mastite ocorrem nas primeiras 12 semanas após o parto. Por conta disso, às vezes a mãe é obrigada a desmamar o bebê antes do que gostaria.

A influenciadora digital Larissa Costa, 26, teve mastite após as duas gestações, cerca de 15 dias após o parto. A jovem conta que na primeira vez demorou a buscar ajuda médica e só procurou orientação quando viu que o seio estava muito inchado.

"Começou com o seio ficando avermelhado e mais endurecido de uma hora para outra. Depois senti muita dor e calafrios, o leite saia um pouco esverdeado e até chorava quando tinha de amamentar. Mas com a medicação aliviou bastante e continuei amamentando", relata.

Quando acontece a mastite?

amamentação - uol - uol
Imagem: uol

A mastite acontece por causa de uma infecção bacteriana, ou seja, as bactérias penetram na pele quando há uma rachadura perto ou ao redor do mamilo. Também ocorre quando há obstrução dos dutos de leite, que o transportam das glândulas mamárias para o mamilo. Se eles são bloqueados, há acúmulo de leite na mama que causa inflamação, podendo resultar em infecção.

"A mastite da mulher que está amamentando ocorre quando o leite fica empedrado e o seio se torna uma porta de entrada para infecção", destaca Anastasio Berrettini Junior, mastologista do Hospital Santa Catarina (SP) e membro da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia).

O leite que fica estagnado fornece um ambiente propício para o aumento das bactérias. O especialista reforça que se a mastite não for tratada precocemente, pode evoluir para um abscesso (pus). "Nesses casos, a mulher necessita de internação para realizar um procedimento cirúrgico, além de interromper a amamentação", completa.

Um dos fatores de risco da mastite em lactantes é a fissura nas mamas, que ocorre devido à pega errada na hora da amamentação. O aumento do intervalo entre as mamadas, o desmame abrupto, o uso de bicos artificiais ou de sutiãs inadequados também contribuem para o surgimento do problema.

"Os fatores de riscos para a mastite são tabagismo, estresse, cansaço, menopausa, envelhecimento da pele, cortes e feridas no mamilo, como a colocação de um piercing", explica Eloisa Pinho, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz e da Clínica GRU (SP).

Além disso, há as mastites crônicas, que são desencadeadas por causa da baixa imunidade, predisposição para o problema e por diversas doenças, e afetam também homens e crianças. No entanto, são raras. Entre as doenças que causam a inflamação mamária, podemos destacar diabetes, tuberculose, lúpus, herpes, entre outras.

"No caso da mastite crônica não há infecção e ela ocorre devido a uma fraqueza do sistema imunológico. É mais comum em mulheres de 40 a 50 anos", explica Mariana Rosário, ginecologista e mastologista do Hospital Albert Einstein (SP).

Sintomas mais comuns

seios - iStock - iStock
Imagem: iStock

O diagnóstico da mastite é bastante simples. O mastologista, médico especialista nas mamas, observa os sintomas e solicita alguns exames. Em certos casos, pode ser necessária a biópsia para descartar um diagnóstico de câncer de mama, por exemplo.

Na maioria das vezes, essa condição afeta apenas uma das mamas. Entre os sintomas podem estar:

  • Inchaços ou aumento dos seios;
  • Vermelhidão, sensibilidade ou uma sensação de calor na mama;
  • Coceiras;
  • Calafrios;
  • Pequenos cortes ou feridas no mamilo;
  • Febre;
  • Endurecimento da mama;
  • Dores no corpo;
  • Sensação de mal-estar.

Tratamento e formas de prevenção

O tratamento da mastite varia desde o uso de antibióticos a pequenas intervenções cirúrgicas. "Na mastite lactacional, o tratamento se faz com antibióticos por até 21 dias e a manutenção da amamentação. No caso das mastites crônicas, é necessária a identificação da patologia causadora e o tratamento específico pode exigir analgésicos, antifúngicos, corticoides e imunossupressores", diz Berrettini Junior.

A mastite quando não é tratada adequadamente causa pus na mama. "Em alguns casos mais graves, a paciente pode perder uma parte da mama quando há necrose do tecido mamário. Por isso é fundamental buscar ajuda médica quando surgirem os sintomas", destaca Rosário.

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Imagem: Thinkstock

É possível minimizar os riscos de uma mastite quando o leite é drenado totalmente dos seios durante a amamentação. E também garantindo que o bebê realize a pega adequada durante as mamadas.

Extrair uma pequena quantidade de leite com as mãos ou bombinha antes de amamentar pode ajudar. A recomendação é amamentar primeiro o lado afetado, quando o bebê estiver com mais fome e sugando com mais força. E é preciso também variar de posição durante a amamentação e usar sutiã que dê sustentação.

"Já nos casos de pessoas que não estão amamentando, a prevenção se dá pelo adequado tratamento de feridas próximas ao mamilo para evitar a entrada de bactérias", finaliza Pinho.