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Pegou covid pela 1ª vez? Veja como testar, tempo de isolamento e alertas

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Imagem: Getty Images

Sarah Alves*

De VivaBem, em São Paulo

07/06/2022 16h32

O Brasil vive nova alta de casos da covid-19 e alguns fatores ajudam a explicar o que especialistas consideram a quarta onda da pandemia no país. Muitas pessoas que escaparam da doença até agora acabaram infectadas e dúvidas surgem: afinal, quando devo testar? Qual exame fazer? Quanto é o tempo de isolamento e qual o momento de buscar ajuda médica?

Dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde) indicam que a média móvel de novos casos diários é de 31 mil. No final de abril, o índice era de 12 mil.

Um levantamento do laboratório Dasa também mostrou aumento na positividade para a doença subindo 4% em uma semana, e 10% em duas. A alta é liderada pelo Distrito Federal, seguido por São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, por exemplo, o Hospital Sírio-Libanês voltou a ter alas inteiras para pacientes da covid-19.

Por que os casos estão subindo?

A nova alta de casos pode ser explicada pelas variantes de alta transmissibilidade em circulação —sobretudo as replicações da ômicron—, além da flexibilização dos protocolos sanitários e o tempo de intervalo das últimas doses da vacina.

No entanto, é seguro itir que o cenário é diferente de ondas anteriores, em especial quando ainda não se tinha vacina e os desfechos graves da doença eram mais frequentes. "Do ponto de vista epidemiológico, temos ondas muito clássicas, agora estamos vendo altas por conta da flexibilização", explica Alexandre Naime, vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Os casos também são impulsionados pelas subvariantes derivadas da ômicron. "Ela é um vírus muito camaleônico e consegue fugir da resposta imune, em que você pode ter reinfecção pela própria ômicron", alerta Naime. Isso se explicaria pelas mutações entre as cepas e baixa na proteção com o ar do tempo.

Segundo o infectologista, é possível se reinfectar em torno de dois ou três meses após a primeira contaminação por algum subtipo de variante. Por isso, muitas pessoas que tiveram covid-19 no início do ano estão novamente com a doença. A notícia positiva é que os quadros seguem sem evolução grave, reforçando o papel das vacinas no controle pandêmico.

Quando e como testar?

As recomendações são as mesmas desde o início da pandemia. A prioridade é realizar teste RT-PCR, mais confiável para o diagnóstico. Na sequência, antígeno ou o autoteste, liberado no Brasil há alguns meses.

Mas é importante lembrar que esses últimos podem indicar falsos negativos, quando a pessoa está com a doença e o resultado aponta que não. "Autoteste é instrumento de triagem, tem que confirmar por teste em laboratório particular ou público, isso é assim desde o começo da pandemia", indica o infectologista Alexandre Naime.

Quanto tempo é o isolamento da covid-19?

Desde janeiro, o Ministério de Saúde recomenda isolamento de sete dias após o início dos sintomas ou data do teste, se houver. É preciso estar sem febre, medicação e sintomas respiratórios para ser liberado. Caso persistam os sinais da doença, os protocolos devem ser mantidos por mais três dias, completando o tempo padrão de 10 dias, explica a infectologista Raquel Stucchi, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O protocolo também vale para quem fez isolamento de cinco dias. Após o período, é preciso testar negativo para circular novamente, mantendo o uso de máscara por precaução.

É válido lembrar que, em casa, também é necessário se isolar em caso das demais pessoas não estarem com a doença. Avisar aqueles com que teve contato nos dias que antecederam sintomas ou a data do teste é importante para evitar a disseminação do vírus.

Veja os protocolos de isolamento:

Isolamento de cinco dias

A pessoa só poderá sair do isolamento nesse prazo se no fim do quinto dia:

  • Não estiver com sintomas respiratórios nem febre há pelo menos 24 horas, sem tomar remédios antitérmicos para baixá-la;
  • Testar negativo com exames de PCR, antígeno ou autoteste.

Mesmo se a pessoa testar negativo, é indicado continuar adotando medidas adicionais, como trabalhar de casa, se puder, e usar máscara em locais com pessoas. Se o indivíduo ainda testar positivo, é necessário manter o isolamento até o décimo dia.

Outra observação é a necessidade em manter uso de máscara por ao menos 10 dias. "Aqueles que saírem antes desse período devem usar máscara PFF2, evitar locais fechados, sem ventilação natural, e evitar o contato com pessoas não vacinadas e com risco de agravamento da covid [como crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas]", orienta Stucchi.

Isolamento de sete dias

Ao fim de sete dias, é possível sair do isolamento sem teste se o paciente:

  • Não estiver com sintomas respiratórios nem febre por pelo menos 24 horas;
  • Não tiver tomado remédio antitérmico há pelo menos 24 horas. Neste caso, não é necessário fazer teste para comprovar o negativo. Se os sintomas respiratórios ou febre persistirem no sétimo dia, o indivíduo deve seguir outras orientações.

Caso a pessoa teste negativo no sétimo dia, pode sair do isolamento, desde que o exame seja de PCR, antígeno ou autoteste e desde que aguarde 24 horas sem sintomas respiratórios ou febre e sem uso de antitérmico.

Isolamento de 10 dias

Se o teste der positivo no quinto ou no sétimo dia, a pessoa deve manter o isolamento até o décimo dia. Para sair da quarentena no décimo dia, é necessário:

  • Estar sem sintomas respiratórios e sem febre por pelo menos 24 horas;
  • Não ter utilizado antitérmico por pelo menos 24 horas.

Precisa continuar usando máscara?

Após o período de 10 dias, a recomendação é seguir as diretrizes de cada região sobre o uso de máscara. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a prefeitura voltou a recomendar a utilização em espaços fechados.

Também é importante avaliar os riscos pessoais de exposição e, caso sejam altos, mantê-la. Entre eles, a possibilidade de contrair novamente o vírus ou infectar quem possa ter desfechos graves da covid-19.

Quando buscar atendimento médico?

O infectologista Alexandre Naime lembra ser importante buscar acompanhamento médico para monitorar a progressão da doença. "Todos os casos devem ser seguidos para monitoramento clínico do paciente, seja telemedicina ou consulta presencial", diz.

Pessoas com fatores de risco para progressão grave da covid-19 (quem não foi vacinado, idosos e imunocomprometidos, por exemplo) e aquelas com comorbidades devem priorizar a procura pelos profissionais de saúde.

Pessoas com três ou quatro doses da vacina podem pegar covid?

Sim, isso acontece porque o principal objetivo da vacina é proteger contra impactos graves da doença. "Uma coisa é efetividade da vacina contra formas graves, e o maior benefício é reduzir hospitalização e óbitos", lembra Naime.

Ou seja, o imunizante não assegura que as pessoas não vão ficar doentes, mas reduz o risco das consequências da covid-19.

"Antes das vacinas, 15 em cada 100 pacientes eram hospitalizados e três em cada 100 morriam. Hoje, existem cinco hospitalizações em cada mil casos confirmados e uma morte a cada mil", destaca Naime. Os dados são do Ministério da Saúde e consideram três doses.

*Com informações de reportagem publicada em 06/06/22.