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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Diarreia: conheça as causas mais comuns do problema, que pode matar

Casos persistentes de diarreia podem levar à desidratação e morte - iStock
Casos persistentes de diarreia podem levar à desidratação e morte Imagem: iStock

Samantha Cerquetani

Colaboração para VivaBem

28/07/2022 04h00

Quem nunca ficou com medo de sair de casa por conta de um desarranjo intestinal? Aquela vontade incontrolável de ir ao banheiro é chamada de diarreia. A condição pode ser definida pela ocorrência de três ou mais evacuações amolecidas ou líquidas nas últimas 24 horas.

A diarreia pode ser classificada como aguda ou crônica, de acordo com a sua persistência. No primeiro caso, dura até 14 dias e costuma ocorrer após uma infecção viral ou bacteriana, adquirida pelo consumo de algo contaminado, por exemplo. A duração média é de 5 a 7 dias.

Já a diarreia crônica pode persistir por semanas (ou meses) e geralmente indica algum tipo de doença intestinal.

A seguir, veja detalhes sobre os sintomas de diarreia, causas mais comuns, formas de tratamento e quando procurar ajuda médica.

Principais sintomas

É muito difícil não reconhecer os sintomas de diarreia. Na maioria das vezes, surge uma vontade repentina e incontrolável de defecar por várias vezes ao dia. Geralmente, as fezes costumam ser moles (aquosas).

Além disso, é comum que surjam outros sintomas desagradáveis como suor frio, cólicas intestinais, náuseas, vômitos, febre, inchaços e desidratação. E, em casos mais extremos, há perda de peso e fraqueza.

Causas mais comuns

pão, pães, farinha branca, glúten - iStock - iStock
Alergia ao glúten pode ser causa de diarreia
Imagem: iStock

As causas da diarreia variam bastante. É provável que você já tenha tido o problema após uma intoxicação alimentar, causada por um alimento contaminado. Além disso, entre os motivos para surgir o problema, podemos citar:

  • Infecções virais, como rotavírus e gastroenterite viral;
  • Infecções bacterianas, causadas pela Salmonella e E.coli;
  • Infecções provocadas por parasitas;
  • Doenças intestinais, como síndrome do intestino irritável, retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
  • Intolerância à lactose (açúcar do leite);
  • Reação a um medicamento como antibióticos, laxantes e fármacos para emagrecer;
  • Doença celíaca, que é uma condição autoimune provocada pela alergia ao glúten;
  • Após realizar uma cirurgia da vesícula biliar ou do estômago;
  • Ansiedade em excesso;
  • Consumo excessivo de álcool ou cafeína.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, em casos de diarreia aguda, o diagnóstico é clínico. Muitas vezes, não há necessidade de exames, e a condição é identificada apenas com o relato dos sintomas do indivíduo. Isso porque é comum o problema durar apenas poucos dias.

Quando há uma diarreia persistente, são solicitados alguns exames laboratoriais como urina, fezes e sangue. O exame de fezes, por exemplo, avalia se há a presença de bactérias e parasitas no organismo.

O especialista pode solicitar exames de imagens para checar se há alguma anormalidade ou alteração no intestino. E também pedir a colonoscopia para verificar a saúde do cólon e descartar doenças intestinais e até câncer. Em alguns casos, solicitam-se exames para identificar intolerância à lactose e doença celíaca.

Quem está mais propenso a ter diarreia?

Não existe um grupo de risco específico, mas sabe-se que condições sanitárias precárias e deficiência na higiene das mãos estão associadas a uma prevalência aumentada de infecções bacterianas e parasitárias. Portanto, nesses casos, é comum que a população tenha mais quadros de diarreia.

Complicações da diarreia

sede; água; desidratação; hidratação - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Casos persistentes de diarreia podem levar à desidratação, febre, letargia, desnutrição e até morte. A desidratação ocorre pela perda de líquidos em excesso do organismo. Nesses casos, podem surgir sintomas como sede, fadiga, tontura e dor de cabeça. Em situações mais graves, pode causar até coma e falência renal.

A diarreia também causa perda de sódio, potássio e sangue. Além disso, quando as fezes vierem acompanhadas de sangramento ou muco, seguida de perda de peso, o problema exige investigação imediata.

É comum também que a pessoa com diarreia fique desnutrida, suscetível a outras doenças e tenha mais crises de desarranjo intestinal. Todas essas complicações citadas podem levar ao óbito, se não tratadas.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a diarreia causou a morte de 370 mil crianças menores de cinco anos em 2019. Além disso, quando há uma diarreia crônica é comum que ocorram problemas na absorção de alguns nutrientes. Isso acarreta desnutrição, perda de peso e diminuição da imunidade.

Formas de tratamento

A melhor forma de tratamento da diarreia é a terapia de reidratação oral, ou seja, reposição dos líquidos perdidos. Geralmente, indica-se a ingestão de água potável e sucos naturais e também soro caseiro ou soluções de reidratação.

Em casos mais graves, pode ser indicado o soro por via endovenosa (pela veia). Se for uma infecção bacteriana, a pessoa precisará tomar antibióticos. Além disso, alguns medicamentos (como antiparasitários e analgésicos) também podem ser prescritos para controlar os sintomas. Probióticos costumam ter um efeito na diminuição dos desconfortos e na frequência das evacuações.

É possível prevenir a diarreia?

mãe e filha lavando as mãos - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

A diarreia é causada por diversos fatores. No entanto, algumas atitudes podem evitar o problema de saúde. Entre eles, podemos citar:

  • Evitar a intoxicação alimentar ao realizar a higienização adequada dos alimentos antes e durante o preparo das refeições;
  • Beber sempre água potável;
  • Lavar as mãos com água e sabão após usar o banheiro e antes de manipular alimentos;
  • Ficar de olho na data de validade dos alimentos e jogar fora os que estiverem vencidos;
  • Usar tábuas e pratos separados para carne crua, aves e frutos do mar e evitar assim a contaminação cruzada;
  • Descongelar alimentos com segurança na geladeira, na água fria ou no micro-ondas;
  • Armazenar e refrigerar alimentos de forma adequada;
  • As carnes e ovos devem ser consumidos sempre cozidos.

Alimentação de quem está com diarreia

Banana; inflação - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

É muito importante que quem está com diarreia se mantenha hidratado. Por isso, é preciso beber muita água, água de coco e sucos naturais. A alimentação deve ser leve, com itens de fácil digestão. Vale a pena consumir frutas como bananas e maçãs, arroz branco, sopas, batatas cozidas, torradas e biscoitos de água e sal.

Por outro lado, é melhor evitar alimentos condimentados, açucarados, fritos, gordurosos e processados. A recomendação é ficar longe de bebidas alcoólicas, cafeína e alimentos com fibras, que tendem a soltar ainda mais o intestino.

Quando procurar ajuda médica?

A diarreia é um sintoma bastante desagradável, que pode atrapalhar a rotina. No entanto, é comum que e depois de alguns dias. Porém, é preciso buscar ajuda médica se a diarreia persistir por mais de três dias.

Vale a pena também ficar atento à coloração das fezes: quando estiverem esbranquiçadas pode indicar problemas de fígado; já o cocô preto e com odor forte sugere um sangramento do esôfago.

A atenção deve ser redobrada se surgirem outros sintomas como calafrios, febre, mal-estar, perda de peso, muco ou sangue nas fezes. Os idosos e as crianças tendem a se desidratar com mais facilidade. Por isso, devem procurar um médico assim que surgir a diarreia.

Além disso, pessoas imunossuprimidas, ou seja, que possuem o sistema imunológico comprometido, também devem procurar assistência médica com urgência para investigação das causas do problema. É o caso de quem tem HIV, pessoas em tratamento de câncer ou que aram por um transplante.

Quando há uma diarreia crônica por conta de uma doença intestinal, geralmente é necessário acompanhamento regular de um especialista. Com frequência, são solicitados exames específicos de imagens para checar a saúde do intestino e demais órgãos, como o estômago.

Fontes: Henrique Perobelli, gastroproctologista da Rede de Hospitais São Camilo (SP), Bruno César Silva, coordenador da gastroenterologia do Hospital da Bahia e Vanessa Prado, cirurgiã do aparelho digestivo do Hospital Nove de Julho (SP).