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Professora jamaicana vence premiação global por atuação com imigrantes

A professora Keishia durante premiação em Paris - Varkey Foundation
A professora Keishia durante premiação em Paris Imagem: Varkey Foundation

Antoniele Luciano

Colaboração para Ecoa

08/12/2021 06h00

"Ela é uma professora, uma treinadora, uma mãe, um modelo a ser seguido", define a estudante Silvia Flores sobre a jamaicana Keishia Thorpe, a professora que lhe ensinou inglês na International High School Langley Park, em Bladensburg, no estado americano de Maryland. Keishia é a educadora que venceu o Global Teacher Prize 2021, uma premiação de US$ 1 milhão promovida pela Varkey Foundation em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Oito mil professores de 121 países foram indicados para receber o prêmio.

A maior parte dos alunos de Keishia é imigrante ou refugiada — 85% são hispânicos e 90% vêm de famílias de baixa renda. A professora, que acumula 17 anos de atuação na educação, ganhou destaque pelo trabalho com as turmas do que seria o equivalente ao Ensino Médio no Brasil. Keishia redesenhou o currículo de Inglês para tornar a aprendizagem do idioma culturalmente relevante para seu público, que vem de regiões como a África, Oriente Médio, Caribe e América Latina. A mudança resultou em uma melhoria de 40% na leitura realizada pelos estudantes.

Esse incremento contribuiu para que a escola atingisse a meta de 10% de aumento nas pontuações do World Class Instructional Design and Assessment (WIDA), uma avaliação externa oficial que busca medir a qualidade do ensino em contextos bilíngues nos Estados Unidos. "Toda criança merece um campeão, um adulto que nunca vai desistir dela, que entenda o poder da conexão e insista que ela se transforme no melhor que pode ser", afirmou a professora sobre seu trabalho, durante a cerimônia virtual que a anunciou como vencedora.

História em comum

Keishia compartilha da história vivenciada por seus alunos. Ela deixou a Jamaica ainda jovem para se distanciar da violência e falta de recursos. Ao chegar aos Estados Unidos, no entanto, enfrentou o racismo por ser uma imigrante negra. Destacou-se no atletismo e fez então da bolsa de estudos que conseguiu na Howard University, em Washington, uma ferramenta de mudança da própria trajetória.

Keishia Thorpe - Divulgação - Divulgação
A professora jamaicana Keishia Thorpe durante anúncio da premiação pela internet
Imagem: Divulgação

A professora se formou como a primeira aluna da turma e seguiu no magistério como forma de se posicionar contra a baixa representatividade de professores negros nas escolas americanas, situação que conheceu após ser tutora voluntária de uma escola na capital. Nos Estados Unidos, 87% do corpo docente é formado por brancos. "Porque eu sou uma imigrante e eu entendo a história dos meus alunos, eu nunca baixei minhas expectativas sobre eles. Eu os deixei aumentar minhas expectativas. E eles fizeram isso", contou.

Incentivo à universidade

Além do ensino de inglês, uma das frentes em que Keishia atua é a orientação de estudantes de baixa renda para a entrada na universidade. Para isso, ela e a irmã gêmea Treisha Thorpe criaram a U.S. Elite International Track and Field, uma organização sem fins lucrativos que ajuda estudantes em situação de vulnerabilidade que podem se dedicar ao atletismo a obterem bolsas de estudo. No biênio 2018 e 2019, por exemplo, a organização da professora conseguiu mais de US$ 6,7 milhões em bolsas de estudo em 11 faculdades. A maioria dessas bolsas era 100% gratuita.

Ela também fundou a Food for Change, iniciativa que oferece refeições e outros serviços de apoio para estudantes e seus familiares em situação de insegurança alimentar. O trabalho é feito com ajuda de professores que são recrutados por Keishia para colaborar.

Mentora de educadores

A professora tem atuado ainda como mentora de novos educadores, a partir do compartilhamento com os colegas sobre as melhores práticas de sua equipe e da participação em debates públicos e associações relacionadas à educação nos Estados Unidos.

Keishia diz que o prêmio milionário é só o começo. Ela vai investir o dinheiro obtido em iniciativas que possam ajudar mais estudantes.

O Global Teacher Prize não é o primeiro prêmio recebido pela professora. Ela já havia sido reconhecida, em 2019, pelo Life Changer of the Year Award, concedido pela organização National Life.