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Clodoaldo Silva

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Gigante paralímpico brasileiro dá adeus fazendo o que mais gostava

Luiz Cláudio Pereira Alves, quinto maior medalhista paralímpico do Brasil - Daniel Zappe/Comitê Paralímpico Brasileiro
Luiz Cláudio Pereira Alves, quinto maior medalhista paralímpico do Brasil Imagem: Daniel Zappe/Comitê Paralímpico Brasileiro

11/03/2022 14h28

Se todo mundo pudesse em seus últimos minutos estar fazendo o que gosta? Foi assim que ocorreu nesta semana com o nosso querido Luiz Cláudio Pereira Alves, 60 anos, um dos maiores nomes do esporte paraolímpico brasileiro. Meu amigo. Eu fui privilegiado por conhecê-lo e também de poder tê-lo como referência. Nesta semana, tivemos essa triste notícia e, por ironia do destino, Luiz Cláudio estava como chefe da missão da seleção brasileira de rúgbi em cadeira de rodas em Medellín, na Colômbia. Recebeu um chamado de Deus fazendo o que mais gostava.

Quero chamar a atenção para o legado que esse grande atleta e gestor deixa para esporte paralímpico e para a área das pessoas com deficiência. Ele é de um tempo em que não se tinha estrutura no esporte e foi um dos responsáveis por abrir caminhos dentro do esporte para pessoas com deficiência.

Mesmo sem condições nenhuma, ao longo da sua carreira, ele subiu ao lugar mais alto do pódio paraolímpico seis vezes, além de ter também mais três medalhas de prata. Se consagrou tricampeão do arremesso de peso nos Jogos de Stoke Mandeville-1984, Seul-1988 e Barcelona-1992. Nos lançamentos de dardo e de disco, o brasileiro foi bicampeão em 1984 e 1988. Até os dias de hoje, Luiz Cláudio ainda se mantém como o quinto maior medalhista paraolímpico do Brasil.

Era uma figura emblemática e não teve a oportunidade que eu e outros grandes atletas paralímpicos tivemos de ganhar destaque na mídia ou até mesmo de ter uma sustentabilidade por meio do esporte. Nem por isso, teve menos resultados e importância do que nós. Na realidade, os primeiros sempre são os maiores.

Sem medir esforços, ao se aposentar das pistas, nosso guerreiro continuou a contribuir para o desenvolvimento do paradesporto no Brasil. Foi presidente da Abredecar (Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas), vice-presidente do B (Comitê Paralímpico Brasileiro) e presidente da ABRC (Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas) até o último dia 3 de março. Foi ainda membro do Conade (Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência).

Quero te agradecer, meu amigo, por tudo que fez pelo esporte paralímpico e por nós atletas. Sem suas vitórias, nós não teríamos um espelho tão forte a seguir. Até hoje, mesmo depois de tantos resultados, você ainda se mantém no topo. Incansável, com sua conquista de seis ouros e três pratas paralímpicas, você é o quinto maior medalhista do Brasil. Deixará saudades e deixou um grande legado para todos nós. Gratidão por tudo. Não poderia deixar de escrever sobre você hoje na minha coluna.

Luiz Cláudio, Presente!

Minha solidariedade e condolências à família e aos amigos.

Abraços aquáticos a todos e excelente sexta-feira.