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Clubes temem corte imediato de verbas da TV e de torneios se futebol parar

Os clubes pressionam CBF e federações pela não paralisação do futebol com a piora da pandemia porque temem o congelamento do ree de cotas de participação em campeonatos e de parcelas dos contratos de direito de transmissão. Em recente reunião virtual, os cartolas da CBF ouviram que dessa vez será uma "quebradeira geral" se houver corte nesses pagamentos.
Há preocupação em duas frentes: as parcelas de direito de transmissão dos Estaduais, torneio disputado neste momento, e nas cotas de participação em competições como Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana, que geram depósitos pontuais a cada avanço de fase — e que no ano ado tiveram valores adiantados pelas entidades, mas este ano, se parar, não terá.
Em 2020, a Globo, que na época detinha o direito dos principais Estaduais, congelou o pagamento durante a maior parte da paralisação, que durou de março a junho e julho. Aos poucos foi liberando as parcelas, até os torneios acabarem.
O blog apurou que para 2021 novos acordos de direitos de transmissão assinados para os Estaduais por emissoras e empresas de streaming preveem a "cláusula covid", batizada assim porque coloca no papel que em caso de paralisação por causa da pandemia o ree será interrompido ou diminuído. É o caso, por exemplo, do acordo da TV Record para o Campeonato Carioca.
No ano ado, os clubes demoraram mais a receber cotas por desempenho em campeonatos com as paralisações e o aperto no calendário. A Copa do Brasil, que normalmente termina em setembro, quando todos os clubes já receberam tudo e que para o campeão rende mais de R$ 50 milhões, em 2020 só acabou em março de 2021, ou seja, seis meses depois do que o usual, o que atrasou em meio ano o pagamento de toda a quantia milionária.
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) já sinalizou que se tiver que parar a Libertadores e a Sul-Americana não terá como repetir o que fez em 2020 e adiantar cotas. Só na Libertadores cada clube brasileiro que estava na fase de grupos recebeu US$ 2 milhões antecipado do torneio que parou em março e só voltou em setembro. Houve queda significativa nas receitas da confederação no ano ado principalmente pelo adiamento da Copa América e finais únicas da Libertadores e Sul-Americana sem público.
Por isso, como mostrou o blog, foi feito um pacto entre clubes e entidades para só parar os campeonatos se os governos mandassem, que é o que acontece em alguns lugares, como São Paulo. A Conmebol pretende levar seus torneios até o limite e se times brasileiros não puderem atuar no Brasil, os jogos serão transferidos para o Paraguai. A CBF tem mudado, as vezes mais de uma vez, os locais de partidas da Copa do Brasil de Estados fechados para Estados abertos. Só não se sabe até quando isso poderá ser feito.
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