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ANÁLISE

Números mostram que derrota argentina foi maior zebra da história das Copas

Messi leva as mãos ao rosto na partida entre Argentina x Arábia Saudita - Matthias Hangst/Getty Images
Messi leva as mãos ao rosto na partida entre Argentina x Arábia Saudita Imagem: Matthias Hangst/Getty Images

Demétrio Vecchioli

Colunista do UOL, em São Paulo (SP)

22/11/2022 11h03

Classificação e Jogos

Vinda de vitórias contra Brasil e Itália, a Argentina chegou ao duelo contra a Arábia Saudita, nesta terça-feira (22), muito favorita. Terceira colocada do ranking da Fifa, buscava seu 37º jogo sem perder, para atingir a maior série invicta da história das seleções masculinas de futebol. Enfrentava um país que havia perdido a maioria das partidas que fez em Copa do Mundo e ocupa apenas a 51ª colocação na mesma lista. Deu Arábia, no que os números mostram ser a maior zebra da história dos Mundiais.

Em 2002, a França também chegou como grande favorita ao Mundial (era a atual campeã) e perdeu de forma inesperada na estreia, para Senegal. Na época, a diferença de ranking entre os dois era menor. Os europeus lideravam a lista da Fifa, enquanto os senegaleses apareciam em 42º lugar. Também era menor a desvantagem da Coreia do Sul (40ª) diante da Itália (sexta), a quem eliminou nas oitavas de final, jogando em casa.

Em termos de ranking, criado em 1992, em três duelos a vitória sobre um favorito foi de uma equipe ainda pior posicionada do que a Arábia Saudita. Dois casos são excepcionais. Em 1998, a Nigéria chegou à Copa como apenas a 74ª e venceu a Espanha, 15ª. Mas os nigerianos só estavam assim mal posicionados porque, campeões da Copa das Nações Africanas de 1994, desistiram da edição de 1996, sendo punidos ficando fora também em 1998. Assim, o país despencou no ranking. Mas a Nigéria era a atual campeã olímpica, vencendo exatamente a Argentina na final, e vinha de oitavas de final no Mundial anterior.

Já em 2010 a África do Sul surpreendeu ao vencer a França por 2 a 1 no último jogo da fase de grupos, resultado que eliminou a ambos. A França já vinha em péssima fase, tendo perdido do México na rodada anterior. Os sul-africanos estavam em 83º lugar do ranking da Fifa, mas porque, como sede do Mundial, não jogaram as Eliminatórias, pontuando para o ranking quase que somente com amistosos. Na Copa das Confederações de um ano antes, ou da primeira fase e deu trabalho para o Brasil (perdeu de 1 a 0) e para a Espanha (perdeu de 3 a 2). Assim, já se esperava um duelo equilibrado contra a França.

Além desses jogos, em 2018 a Coreia do Sul, 57ª colocada do ranking, venceu a Alemanha, que liderava até então. Mas os alemães já vinham fazendo um Mundial decepcionante, tendo perdido para o México na estreia e ado pela Suécia só com um gol nos acréscimos. A vitória sul-coreana veio com gols depois dos 90 minutos, quando a Alemanha já estava na base do tudo ou nada. Empate ou derrota não faria diferença para o time, que só não seria eliminado se vencesse.

Antes da criação do ranking

A própria Argentina já havia sofrido uma derrota traumática em estreia, em 1990, quando defendia o título conquistado em 1986. O time de Diego Maradona perdeu de Camarões por 1 a 0, gol de Oman Biyik. Naquela época ainda não existia ranking da Fifa, mas os africanos, ainda que não tivessem, nem de longe, o status da Argentina, nunca haviam perdido um jogo de Copa. Classificados uma única vez, em 1982, empataram três partidas, uma delas com a Itália. Além disso, eram os atuais campeões africanos.

O histórico da Arábia Saudita é muito pior. O time era, até hoje, um tradicional saco de pancadas das Copas do Mundo. Em 16 partidas, só havia vencido três (duas delas em 1994) e empatado duas, perdendo 11 vezes. No Mundial ado, estreou levando 5 a 0 da mediana seleção russa. Em 2006, até empatou com a Tunísia no primeiro jogo, mas depois levou 4 da Ucrânia.

Mesmo em competições regionais, não tem ido bem. Na última Copa da Ásia, perdeu de Qatar e Líbano, e parou nas oitavas de final. Diferente da Argentina, cuja seleção é formada por jogadores de destaque das melhores ligas do mundo, incluindo aí Lionel Messi, os sauditas só levaram ao Qatar atletas da sua liga local.

Outro país asiático a protagonizar uma zebra histórica foi a Coreia do Norte, em 1966, quando venceu a Itália na Inglaterra. Os norte-coreanos haviam acabado de entrar para a Fifa e se classificaram à Copa com duas vitórias em dois jogos. No Mundial, vinham de empate contra o Chile, enquanto os italianos vinham de derrota para a União Soviética. Os italianos eram favoritos, claro, mas não com a margem que havia da Argentina sobre a Arábia Saudita hoje.

Outra zebra histórica ocorreu na Copa de 1950, quando os EUA venceram a Inglaterra no Independência, em Belo Horizonte (MG). O jogo virou filme, The Miracle Match, e tinha os ingleses como favoritos. Aquela era a primeira Copa deles, depois de os criadores do futebol boicotarem a Fifa nos primeiros Mundiais. Desde o fim da Segunda Guerra, em 1945, vinham de sequência de só quatro derrotas em 30 jogos (que era pior do que a sequência que a Argentina defendia hoje).

Os norte-americanos vinham em péssima fase, com derrota por 9 a 0 para a Itália na Olimpíada de Londres, dois anos antes, e duas goleadas para o México nas Eliminatórias, por 6 a 0 e 6 a 2, mas já tinham no histórico um terceiro lugar na Copa de 1930. Em quatro jogos em Mundiais, haviam vencido dois e perdido dois, um histórico muito melhor do que da Arábia.

Mesmo com a vitória por 1 a 0 sobre a Inglaterra, não se classificaram para a fase seguinte da Copa no Brasil, uma vez que perderam de Espanha e Chile. A Inglaterra também foi derrotada pelos espanhóis e não ou da primeira fase.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi informado, a Inglaterra perdeu para a Espanha na Copa de 1950. O erro já foi corrigido.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL