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Iranianas denunciam espiões do país nas arquibancadas da Copa do Qatar

Do UOL, em Doha

30/11/2022 15h07

Classificação e Jogos

O Irã está eliminado da Copa do Mundo, mas a crise política do país ainda resvala no Qatar. Após a partida na qual o time foi eliminado pelos Estados Unidos, uma torcedora fez uma denúncia grave sobre a presença de espiões iranianos no meio das arquibancadas, para coibir possíveis manifestações.

"Desde que viemos no primeiro jogo, eles tentam nos intimidar e a segurança não faz nada, eu não entendo o motivo", disse a iraniana que se apresentou como Maria. Elas e outras torcedoras afirmaram que homens foram pagos pelo governo iraniano para virem a Doha com a missão de intimidar quem criticar o governo durante a Copa. Outras três mulheres confirmaram a denúncia.

A reportagem do UOL presenciou uma cena chocante após a partida, que é possível ver nas imagens acima. Três mulheres iranianas foram agredidas por homens, também iranianos, na saída do estádio Al Thumama. Uma das mulheres foi cercada por vários homens, que usavam camiseta da torcida do Irã, e ela teve o celular tomado por um deles.

O aparelho foi atirado de um lado para o outro no meio da multidão, enquanto a torcedora corria atrás dele e pedia ajuda dos seguranças do estádio. Os agressores das iranianas se dispersaram antes que puderem ser identificados pelos seguranças do estádio.

Procurada, a Fifa afirmou que este episódio é de competência do Comitê Supremo para Entrega e Legado, que é o comitê organizador da Copa no Qatar. O UOL entrou em contato, mas até a publicação desta reportagem não havia obtido resposta.

Já a mulher que foi atacada por protestar contra a ditadura do Irã disse que os agressores "pegaram meu celular e nos atacaram". Homens vestidos com camisetas da torcida iraniana tentaram impedir a reportagem do UOL de fazer imagens da cena, tentando tomar o celular do repórter, assim como os seguranças do estádio.

No tumulto uma segunda iraniana foi atingida na costela. Uma terceira, que tentava ajudar um amigo que acompanhava duas crianças quando a confusão começou, também disse que foi agredida pelo grupo.

Depois de serem cercadas pelos homens iranianos, as mulheres foram levadas para uma parte interna do estádio, onde foram atendidas por membros da organização da Copa. A equipe de segurança pediu então para que elas trocassem de roupa para que não fossem identificadas como manifestantes pelos demais.

A Fifa proíbe manifestações políticas durante a Copa, mas as iranianas e os simpatizantes de sua causa têm conseguido driblar as restrições. No final de Irã x EUA, um grupo de feministas russas protestou pelo direito das mulheres no país persa. Mas no caso delas, não houve represálias.

Já na partida entre Portugal e Uruguai, um torcedor invadiu o campo com uma bandeira nas cores do arco-íris, em apoio à causa LGBTQIA+. Atrás da camisa do homem tinha a frase "respeito pelas mulheres iranianas", enquanto a parte da frente dizia "salvem a Ucrânia". E na vitória iraniana em cima de País de Gales por 2 a 0, uma torcedora exibiu o nome Mahsa Amini em sua camisa e foi abordada pela segurança do Estádio Ahmad Bin Ali.

Situação tensa no Irã

Os protestos contra a morte de Mahsa Amini, no Irã, têm tomado conta do país. A garota tinha 22 anos quando foi detida pela polícia da moralidade em Teerã por não estar usando o hijab, o lenço branco que cobre a cabeça das mulheres. Foi presa e apareceu morta três dias depois.

A população fala que Mahsa teria sido atingida na cabeça, já a polícia diz ter sido infarto a causa da morte, situação que revoltou a população do Irã. Depois disso, os protestos cresceram nas ruas do país e o assunto também entrou dentro e fora dos estádios no Qatar.