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Defesa assume que Assis pediu documento legal: "Ronaldo recebeu de boa fé"

Ronaldinho chega ao Palácio de Justiça de Assunção para prestar depoimento durante a sexta - Norberto DUARTE / AFP
Ronaldinho chega ao Palácio de Justiça de Assunção para prestar depoimento durante a sexta Imagem: Norberto DUARTE / AFP

Ricardo Perrone

Do UOL, em Assunção (PAR)

08/03/2020 12h50Atualizada em 08/03/2020 14h06

O advogado brasileiro de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis, Sergio Queiroz, afirmou que a prisão dos dois no Paraguai é "ilegal". Em entrevista coletiva realizada hoje (8), em Assunção, ele disse que a detenção dos dois desrespeitou as leis paraguaias.

"É uma prisão ilegal pela qual estão ando os dois. Ilegal porque foram desrespeitadas, a partir de sexta-feira à noite, todas as prorrogativas processuais penais vigentes aqui no Paraguai".

Queiroz criticou a decisão do juiz de solicitar um novo parecer do Ministério Público paraguaio. Na primeira versão, o órgão entendeu que Ronaldinho e Assis colaboraram com as investigações e, por isso, estariam livres para voltarem ao Brasil.

"A promotoria disse que não poderiam ser liberados para o país. O juiz não fez uma coisa nem outra, entendeu que o processo poderia continuar, mas que não haveria motivo para permanecer em solo paraguaio, não tinha o que investigar. Os próprios itiram. Investigar mais o quê? Eles [Ronaldinho e Assis] saíram dali prontamente para pegar as malas e voltarem ao Brasil".

Depois da decisão do juiz, o caso foi assumido pelo promotor Osmar Legal. Ele, então, pediu a prisão dos dois alegando risco de fuga do país. O pedido foi acatado ontem (7) pela juíza de plantão Clara Ruiz Diaz.

"Finalizada a audiência, na calada do dia, por outro promotor a qual foi atribuída a causa, o que é mais uma ilegalidade, foi requerida a prisão dos dois em caráter de plantão. E a prisão preventiva em fase de investigação. Entre a saída do foro e a ida ao hotel para buscar as malas, não levou uma hora e já estava lá a autoridade policial para detê-los. Nunca vi uma petição de cinco ou seis laudas ser elaborada em questão de 15 minutos, para dar mais tempo de 45 minutos e estar em um hotel para prender uma pessoa de novo", criticou Queiroz.

O advogado de Ronaldinho disse que apresentou as irregularidades que acredita terem sido cometidas ao consulado brasileiro em Assunção. Segundo ele, o cônsul Afonso Nery foi à última audiência e constatou as irregularidades. Ele teria constatado, por exemplo, as dificuldades da defesa para protocolar um recurso que pediria a suspensão do julgamento. A peça não foi protocolada. "Não cabe a mim falar com o governo brasileiro. O cônsul constatou tudo e está ando para o governo (Itamaraty)", disse ele.

Questionado sobre o aporte conter a informação de que os dois eram naturalizados paraguaios, Queiroz afirmou que Ronaldinho e Assis deram entrada no processo de naturalização. Por isso, acreditaram que portavam documentos verdadeiros.

"Roberto sabia que tinha solicitado [a naturalização]. Foi lhe oferecido para ter a naturalização de ambos paraguaia para terem o aporte", disse Queiroz. Segundo ele, foi explicado a Assis que com a documentação, ele poderia fazer mais negócios no país, o que o levou a aceitar a oferta de naturalização.

"Eles solicitaram, aceitaram a proposta de ter. Ao receber o documento, para eles estavam com o aporte ok. Tanto estavam com o aporte ok que, ao chegarem no país, apresentaram o aporte: 'queremos entrar, temos um documento, agora temos o documento paraguaio'. Eles poderiam entrar com qualquer outro documento. Eles acreditavam que o documento era lícito", prosseguiu.

O advogado disse que a defesa vai entrar com todos os recursos cabíveis nas instâncias superiores. O objetivo principal é pedir a anulação da decretação da prisão. Indagado sobre o estado emocional de Ronaldinho e Assis, ele afirmou: "estão revoltados com a prisão ilegal". O defensor, porém, afirmou que não há queixas em relação ao tratamento que os irmãos recebem". Ainda segundo o advogado, os dois dividem uma espécie de alojamento e há uma divisória entre eles.

Queiroz adenda, ainda, que o ex-jogador não participou da decisão de pedir o aporte. "Ele deixa esses assuntos com Assis", conta.

Entenda o caso

Detido no hotel com Assis

Ronaldinho e Assis acabaram detidos pela Polícia paraguaia na noite de quarta-feira (04) na suíte de um hotel. A convite para dois eventos no país vizinho, o ex-jogador do Barcelona e o irmão receberam aportes e registros civis (equivalente ao RG brasileiro) paraguaios. Nos documentos, o ex-camisa 10 da seleção era identificado como paraguaio naturalizado.

Por que não abordaram Ronaldinho no aeroporto?

O reconhecimento dos documentos falsos de Ronaldinho e Assis ocorreu ainda no aeroporto paraguaio. Porém, diante de todo o cenário de presença de público para a chegada do ex-jogador, as autoridades decidiram postergar a abordagem para o período da noite, já no hotel e minimizando as chances uma confusão com fãs do antigo astro do Barcelona.

Quem foi preso?

Antes de Ronaldinho, Assis e Dália, Wilmondes Sousa Lira, brasileiro de 45 anos, foi preso pela polícia ainda no início das investigações sob a acusação de fornecer os aportes. Outra mulher com suposta relação com o caso também foi detida pelas autoridades.

Depoimento longo

Ronaldinho e Assis permaneceram boa parte da última quinta-feira (05) no Ministério Público para prestar esclarecimentos. Os dois chegaram pela manhã e só saíram no fim da tarde, sem responder a totalidade de perguntas sobre o caso.

Caso rende renúncia

O caso Ronaldinho provocou a renúncia de Alexis Penayo, diretor do Departamento de Migrações do Paraguai. Penayo alegou falta de apoio. Em nome do ministro Euclides Acevedo, o Ministério do Interior paraguaio criticou publicamente o departamento pela falta de posição assim que Ronaldinho desembarcou no país.