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Copa 90

Lazaroni, Maradona e uma seleção (talvez) injustiçada


Copa 90: Como única jogada de Maradona acabou com a "Era Dunga"

Talyta Vespa

Do UOL, em São Paulo

06/12/2021 04h00

O ex-zagueiro da seleção brasileira Mauro Galvão cita uma partida como a derrota mais triste que já vivenciou. O jogo em questão eliminou o Brasil da Copa do Mundo de 1990, na Itália, em um clássico contra a Argentina de Maradona.

As críticas à equipe e ao esquema tático do técnico Sebastião Lazaroni eram frequentes entre a imprensa brasileira. Na primeira fase da Copa, elas se estenderam pela mídia italiana, como mostra o documentário Copa 90, produzido por MOV e UOL Esporte.

O Brasil ou com dificuldade pelos três primeiros rivais -- fez 2 a 1 na Suécia e 1 a 0 contra Costa Rica e Escócia. No primeiro mata-mata, o time pegaria a Argentina, que, apesar de não estar em sua melhor fase, tinha no elenco o maior jogador do mundo à época: Diego Maradona.
Por mais questionável que estivesse o time argentino, era ele o atual campeão mundial. Entre as tantas reuniões promovidas por Lazaroni, uma das pautas que mais cercavam o time era também a que estampava os jornais esportivos da época: como marcar Maradona.

"Ele era um milongueiro, um malandro. Foi no vestiário do Brasil antes do jogo, cumprimentar o Alemão e o Careca. Já tinha feito isso na Copa América, quando ficamos próximos no hotel. Ele sempre foi [milongueiro] e sempre será", descreve o ex-treinador.

A Argentina começou a Copa de forma irregular, foi derrotada por Camarões no primeiro jogo, e aquilo foi um baque. Criou-se uma desconfiança grande do time, mas Juca Kfouri afirma: "Por pior que fosse a fase, era a Argentina do Maradona. Ninguém que entendia um pouco de futebol acreditava que o Brasil aria com facilidade".

No episódio 6 do documentário, o ex-meia Silas relembra que as condições da seleção brasileira eram superiores —fisicamente e tecnicamente. "A gente não estava bem, mas eles estavam piores que a gente".

Maradona se recuperava de lesão, e se arrastou durante o primeiro tempo. Foi em uma jogada, que já havia sido ensaiada durante o jogo, que ele encontrou o gol da vitória. Juca Kfouri afirma que Alemão não deu o esperado pontapé no atacante argentino, para desarmá-lo com falta, porque os dois eram companheiros de Nápoli.

A esperança do torcedor apaixonado é sempre a última que morre, e ela morreu no segundo tempo desse jogo, depois de uma falha do esquema 3-5-2. A marcação em zona da zaga não deu certo, e Maradona encontrou Caniggia, para quem deu um e por baixo das pernas de Mauro Galvão. A Argentina abriu o placar e eliminou o Brasil.

O jornalista Luciano Borges descreve: "Percebi que começou a ficar aberto atrás, e na primeira jogada o Maradona já deixou claro o que aconteceria. Recebe a bola, dá o drible da vaca no líbero, que para ele pelo braço. Falta. Em seguida, a mesma jogada se torna o gol que desclassifica o Brasil".