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14 Anéis

Warriors empatam as Finais da NBA em outra atuação histórica de Steph Curry

Stephen Curry vibra com a vitória do Golden State Warriors sobre o Boston Celtics nas Finais da NBA - NBA/Twitter
Stephen Curry vibra com a vitória do Golden State Warriors sobre o Boston Celtics nas Finais da NBA Imagem: NBA/Twitter

Vitor Camargo

11/06/2022 01h15

O que ainda podemos falar de Stephen Curry a essa altura? Alguém que já está no Panteão dos maiores jogadores que o basquete já viu, talvez o atleta mais transformador que a NBA conheceu desde os anos 50, duas vezes MVP, três vezes campeão da NBA... e que, aos 34 anos e jogando sua sexta final de NBA, continua nos presenteando com a história acontecendo diante dos nossos olhos.

Você pode falar muito sobre o que os Warriors fizeram em uma vitória fundamental no Jogo 4, por 107 a 97, diante de uma torcida ensandecida do Boston Celtics para igualar as Finais e recuperar mando de quadra. Você pode falar de Andrew Wiggins, com mais uma excelente partida como o segundo melhor jogador dos Warriors, que terminou o jogo com 17 pontos e 16 rebotes. Pode falar de Klay Thompson, que não vinha bem na série mas teve seu melhor jogo nessas Finais com 18 pontos, 4 bolas de três pontos, e sua melhor defesa nos playoffs inteiros para engolir Jaylen Brown no quarto período de forma decisiva. Podemos falar também de Draymond Green, horrendo na série e tendo um jogo péssimo a ponto de ser colocado no banco por Steve Kerr nos minutos decisivos, só para voltar a quadra algumas posses de bola depois e contribuir com três jogadas decisivas como só ele é capaz.

Também podemos falar do que deu errado do lado dos Celtics, da partida horrenda de Jayson Tatum (11 pontos nos três últimos quartos, 8-23 nos arremessos, 6 turnovers), de como Jaylen Brown parecia pronto para ser o herói dos Celtics antes de ser engolido por Klay Thompson na reta final, das péssimas decisões de Marcus Smart, e de como os Celtics novamente foram seu pior inimigo com 16 rebotes ofensivos cedidos e 15 turnovers cometidos, tão fundamentais para a virada dos Warriors. Tudo isso contribuiu para o resultado que igualou as Finais em 2-2.

Mas, no Jogo 4, só existe uma narrativa possível, apenas uma coisa que podemos falar enquanto o sangue ainda está quente: Stephen Curry.

Steph, nos três primeiros jogos da série, já estava nos presenteando com uma performance histórica, mas o que ele fez no Jogo 4 foi de outro nível. Foram 43 pontos, 10 rebotes, 4 assistências e 7 bolas de três pontos, e mesmo essa linha estatística não faz jus ao quão absurdamente dominante ele foi na partida. A pura variedade de formas que ele encontrou para pontuar, furar a melhor defesa da NBA mesmo jogando 5 contra 4 no ataque (Draymond Green sendo totalmente nulo) a maior parte do jogo, e acertar bola impossível atrás de bola impossível, foi o tipo de acontecimento que da origem a lendas, como se fosse um herói mitológico grego derrotando um monstro saído do Tártaro - Perseu derrotando Cetus e a Medusa, ou Hércules enfrentando a Hidra. Steph Curry está nos presenteando com uma das maiores atuações em Finais de NBA que nós já vimos, e em uma série onde o resto da sua equipe está muito abaixo, Curry é o único motivo pelo qual os Warriors sequer estão vivos nas séries, quanto mais serem os favoritos para ficarem com o título. Não é apenas ser o melhor jogador das Finais; é estar em um plano de existência completamente diferente dos outros 9 jogadores em quadra.

Com seus 43 pontos em Boston, Steph se tornou o terceiro jogador mais velho da história da NBA a anotar 40 pontos nas Finais; atrás, adequadamente, apenas de Michael Jordan e LeBron James. Curry teve mais pontos do que o resto dos titulares dos Warriors SOMADOS (39), o jogador mais velho a fazer isso em Finais desde Jordan em 1998. Ele tem média de 34 pontos por jogo em 50% nos arremessos, 49% nas bolas de três pontos, e 86% nos lances livres, acertando 6 bolas longas por partida, e isso sem entrar em quanto ele cria de espaço para seus companheiros (que estão precisando de cada centímetro possível) apenas por existir e sua excelente defesa na série. A narrativa de que Steph não vai bem nas Finais sempre foi absurda e ridícula, mas ela está encontrando um fim definitivo da forma mais incrível e brutal possível.

A série ainda tem mais dois jogos (possivelmente três) pela frente, e até lá tudo pode mudar. Não vale a pena tentar prever o futuro. Mas o que estamos vendo até aqui é, não tem outra palavra, histórico. A performance de Curry nas Finais e principalmente nesse Jogo 4 fora de casa, precisando vencer a todo custo contra uma das mais dominantes defesas da era moderna do basquete, é algo digno dos maiores craques que já pisaram em uma quadra de NBA, que evoca nomes como Jordan ou LeBron James. A discussão sobre o lugar de Curry no Panteão do esporte é uma para outro dia, mas ver a história sendo escrita na minha frente remete às que eu eu cresci ouvindo e lendo de pessoas mais velhas e experientes, que viram Magic Johnson e Larry Bird, Bill Russell e Wilt Chamberlain, Kareem Abdul-Jabbar e Jerry West, e que aram essas histórias para mim, assim como um dia eu arei a história do que Stephen Curry está fazendo nas Finais de 2022 para meus filhos.

E, por enquanto, nos resta apreciar a grandeza de Wardell Stephen Curry.