Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo o a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
GP de Mônaco: o que esperar da etapa mais técnica da Fórmula 1

Prepare-se: o GP de Mônaco está chegando! A corrida acontece neste domingo, 25 de maio, às 10h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo BandSports, que você acompanha no UOL Play. É a etapa mais clássica da temporada, disputada nas ruas apertadas e cheias de história de Monte Carlo.
O que define Mônaco é o desafio. O circuito urbano exige precisão máxima dos pilotos, com curvas estreitas, mudanças de luz no túnel e quase nenhuma margem para erro. Quem largar na frente tem grandes chances de vencer, já que ultraar nesse traçado é quase uma missão impossível.
Aqui, você confere tudo sobre o Grande Prêmio de Mônaco: como chegam os pilotos, curiosidades históricas, o domínio lendário de Ayrton Senna, os horários de treinos e corrida, e ainda, como assistir ao vivo pelo UOL Play. Bora acelerar a leitura!
Assista ao vivo as emoções do GP de Mônaco da Fórmula 1. Experimente a partir de R$ 19,90/mês
Quem chega com mais força para brilhar no Grande Prêmio de Mônaco
O GP de Mônaco acontece logo após o GP da Emília-Romanha, vencido por Max Verstappen, que não deu chances aos adversários. O piloto da Red Bull largou bem e manteve a liderança até o fim, mesmo com a pressão de Lando Norris, que terminou em segundo. Oscar Piastri completou o pódio.
Apesar da vitória, Verstappen ainda corre atrás do líder do campeonato, que é justamente Piastri, com 146 pontos. O australiano tem sido uma das surpresas da temporada, mostrando consistência e desempenho acima das expectativas. Norris aparece logo atrás, com 133 pontos.
Quem também vem com moral é Charles Leclerc, que em 2024 fez história ao vencer pela primeira vez em casa. O piloto da Ferrari quebrou um tabu de mais de nove décadas e se tornou o primeiro monegasco a vencer no Principado desde Louis Chiron, em 1931. A expectativa é de mais um bom desempenho no traçado onde ele cresceu.
Gabriel Bortoleto, brasileiro da Sauber, ainda não marcou pontos, mas tem chamado a atenção pela postura em pista. Em Ímola, chegou a figurar na zona de pontuação antes de perder rendimento e cruzar a linha em 18º.
Com carros mais largos e pesados, a corrida de Mônaco se tornou ainda mais exigente nos últimos anos. Por isso, a classificação no sábado é praticamente meio caminho andado para a vitória, e os pilotos sabem disso.
Grande Prêmio de Mônaco: curiosidades sobre a corrida
O Grande Prêmio de Mônaco foi disputado pela primeira vez em 1929, antes mesmo da criação oficial da Fórmula 1. Desde então, a corrida se tornou um ícone do automobilismo mundial, com status de lenda graças ao cenário, ao grau de dificuldade e às histórias inesquecíveis.
O traçado, de 3.337 metros, é o menor do calendário e quase não mudou desde 1950. Ele atravessa pontos famosos como o Cassino de Monte Carlo, a curva do Hotel Fairmont e o túnel à beira-mar — único do tipo na F1. As ruas estreitas e as curvas fechadas tornam as ultraagens raras, o que valoriza ainda mais o desempenho no sábado.
A última curva do circuito leva o nome de Antony Noghès, o empresário que organizou a primeira edição da prova e sugeriu o uso da bandeira quadriculada para sinalizar o fim das corridas. Desde então, o GP virou referência.
Nem mesmo os diamantes escaparam do clima de cinema do evento. Em 2004, durante uma ação promocional do filme Doze Homens e Outro Segredo, a Jaguar colocou pedras preciosas de US$ 300 mil no bico de seus carros. Um deles bateu na primeira volta e a joia nunca mais foi encontrada.
E se você achou que definir o grid por tempo é óbvio, saiba que foi só em 1933 que o GP de Mônaco adotou essa prática. Antes disso, os nomes dos pilotos eram sorteados, ou seja, um evento que ajudou a moldar a Fórmula 1 como conhecemos hoje.
Assista ao vivo as emoções do GP de Mônaco da Fórmula 1. Experimente a partir de R$ 19,90/mês
Ayrton Senna: o piloto que dominou as ruas de Mônaco
Falar de Mônaco é lembrar de Ayrton Senna. O brasileiro é o maior vencedor da história do GP, com seis vitórias. Seu domínio absoluto nas ruas do principado lhe rendeu o título de Rei de Mônaco, um apelido que carrega os números e também a iração de toda a Fórmula 1.
Senna combinava técnica, ousadia e foco em um nível quase inatingível. Em um circuito no qual o menor erro pode ser fatal, ele brilhou como ninguém. Além das vitórias, ainda somou cinco poles e protagonizou momentos que entraram para a história.
O respeito que conquistou foi tão grande que, mesmo mais de 30 anos depois, nenhum piloto conseguiu superar o seu legado no traçado mais desafiador da F1.
1987: a primeira vitória
Senna já havia mostrado talento em Mônaco nos anos anteriores, mas foi em 1987 que a consagração começou. Correndo com a lendária Lotus amarela, ele aproveitou os problemas mecânicos de Nigel Mansell, que liderava a prova, e assumiu a ponta na volta 30.
Manteve a liderança até o fim, cruzando a linha de chegada com autoridade. O momento mais marcante veio no pódio, quando quebrou o protocolo ao jogar champanhe no Príncipe Rainier, arrancando risos e selando a conexão entre o brasileiro e o Principado.
1989: a volta por cima
O ano anterior tinha deixado uma ferida. Em 1988, Senna liderava com 55 segundos de vantagem, até cometer um erro e bater sozinho. Em 1989, voltou com sede de vitória. Fez a pole com autoridade, largou bem e controlou a corrida de ponta a ponta.
Após vencer com mais de 50 segundos de vantagem, revelou que correu sem a primeira e segunda marchas durante parte da prova. Era a sua segunda vitória em Mônaco, e a prova de que ele não só voltava mais forte, mas também mais completo.
1990: um Grand Chelem em Monte Carlo
Poucos pilotos conseguem o feito de dominar todos os aspectos de uma corrida. Em 1990, Senna conseguiu isso em Mônaco: largou na pole, liderou todas as voltas e ainda cravou a volta mais rápida. Esse conjunto é conhecido como Grand Chelem, uma façanha extremamente rara na Fórmula 1.
Mesmo com um barulho preocupante no motor da McLaren, Senna manteve o foco, segurou o ritmo e cruzou a linha de chegada com apenas um segundo de vantagem para Jean Alesi.
1992: o duelo com Mansell
Essa corrida entrou para o hall das mais emocionantes da história da F1. Senna largou em terceiro, assumiu a liderança após Mansell precisar fazer um pit stop inesperado. Nas últimas voltas, o britânico voltou voando para cima do brasileiro, que tinha um carro mais lento.
O que se viu foi um verdadeiro duelo de titãs, com Senna defendendo a posição com perfeição, mesmo sob imensa pressão. Foram voltas de tirar o fôlego, em que o talento e o "sangue frio" de Senna fizeram toda a diferença.
1993: a sexta e última
Em sua última vitória em Mônaco, Senna largou em terceiro, atrás de Alain Prost e Michael Schumacher. O alemão abandonou com problemas no motor, e Prost foi punido por queimar a largada.
Senna assumiu a liderança e venceu pela sexta vez, superando o recorde de Graham Hill. O triunfo teve ainda mais valor porque, nos treinos, ele havia batido forte no guard-rail e machucado a mão. Mesmo com dor e um carro aquém dos rivais, mostrou mais uma vez porque era o Rei de Mônaco.
Galvão Bueno volta à F1 em grande estilo
Depois de seis anos afastado das transmissões da Fórmula 1, Galvão Bueno está de volta, e o retorno será justamente no GP de Mônaco. A informação foi confirmada durante a transmissão do GP da Emília-Romanha, no último domingo.
Desta vez, Galvão assume o posto de comentarista especial na Band, ao lado de nomes consagrados como Reginaldo Leme, Max Wilson e Felipe Giaffone. A narração principal segue com Sérgio Mauricio, que comanda as transmissões desde que a Band assumiu os direitos da F1, em 2021.
A última vez que Galvão narrou uma corrida de Fórmula 1 foi no GP do Brasil de 2019, ainda na TV Globo. Desde então, se manteve afastado por conta da pandemia e por não integrar a equipe da Band nas transmissões regulares. Seu retorno era muito aguardado por fãs que cresceram ouvindo seu clássico "Ayrton Senna do Brasil!".
A reestreia de Galvão promete emocionar os fãs mais antigos e deve abrir espaço para novas participações em etapas históricas do calendário. E Mônaco, claro, não poderia ser uma escolha mais simbólica para esse reencontro com a F1.
Horários do GP de Mônaco
O fim de semana em Monte Carlo tem uma programação especial, começando já na sexta-feira, diferente da maioria das etapas da temporada. Como a pista é montada nas ruas da cidade, a organização faz ajustes para equilibrar os treinos e o calendário de eventos locais.
Confira abaixo que horas vai ser o GP de Mônaco de Brasília:
Sábado, 24 de maio:
Treino Livre 3: 7h20
Classificação: 10h30
Domingo, 25 de maio:
Corrida: 10h
Reprise: 20h15
Fique ligado, porque a classificação é decisiva no circuito de Mônaco. Com ultraagens tão difíceis, largar na frente costuma definir quem vai subir no lugar mais alto do pódio. Programe-se para não perder nada!
Onde vai ar o GP de Mônaco ao vivo
Quer saber onde vai ar o GP de Mônaco ao vivo? A corrida será exibida pelo BandSports, com transmissão disponível na TV online do UOL Play. Você acompanha tudo em tempo real, onde estiver - no celular, tablet, computador ou na sua smart TV.
Com o UOL Play, você assiste à transmissão da Fórmula 1 com imagem de qualidade, pode pausar, voltar e rever os melhores momentos quando quiser. E ainda aproveita mais de 5 mil horas de conteúdos sob demanda para assistir quando quiser, com filmes, séries e outros canais ao vivo.
Vai perder a corrida mais clássica da Fórmula 1, com Senna eternizado, Leclerc em casa e Galvão Bueno de volta? Assine agora o UOL Play com BandSports, e viva o GP de Mônaco de um jeito muito mais completo!