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Letícia Piccolotto

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Por que carne de laboratório pode ser decisiva para frear mudança climática

Bife suíno criado em laboratório pela startup 3D Bio-Tissues - Divulgação 3DBT
Bife suíno criado em laboratório pela startup 3D Bio-Tissues Imagem: Divulgação 3DBT

17/02/2023 04h00

Um importante acontecimento mobilizou a indústria alimentícia nos últimos dias: a startup 3D Bio-Tissues divulgou ter desenvolvido com sucesso o primeiro bife de carne suína 100% cultivado em laboratório. Diferente de seus predecessores, a carne cultivada em laboratório pela empresa não utiliza componentes plant-based (à base de plantas), mas tão somente células animais potencializadas pelo chamado city-mix, um composto criado pela startup.

A notícia reforça o otimismo frente ao mercado das foodtechs, startups de base tecnológica que buscam desenvolver alternativas para a alimentação —falei mais sobre o tema aqui. Essas empresas parecem ser uma solução muito promissora para um dos principais desafios da humanidade: alimentar pessoas e animais, de forma equitativa e com o menor impacto possível ao meio ambiente.

O cenário é altamente complexo e contraditório.

Enquanto milhões vivem em situação de insegurança alimentar, muitas vezes sem ter o à comida em quantidade suficiente e de qualidade, as perdas e desperdícios de alimentos chegam a patamares assustadores —cerca de 30% de toda a alimentação produzida.

Soma-se a isso o fato de que a produção de alimentos —seja via pecuária ou agricultura— está entre os principais fatores que aceleram o aquecimento global e, consequentemente, a mudança climática. Mais de um quinto das emissões mundiais de gases do efeito estufa tem como origem essa atividade econômica.

Rever a forma como produzimos, distribuímos e comercializamos o nosso alimento será fundamental para garantir a sobrevivência de nossa espécie.

E o mercado já está atento a essa necessidade e o quanto ela pode significar uma grande oportunidade de desenvolvimento econômico.

Seja no já bastante avançado mercado plant-based (alimentos à base de plantas) ou no mais recente lab-grown meat (carnes cultivadas em laboratório), as perspectivas são muito positivas, já que a chamada "agricultura celular" tem um potencial de reduzir a emissão de gases do efeito estufa de 78% a 96% se comparada à agricultura tradicional.

Os exemplos de empresas atuando no setor são infinitos.

Internacionalmente, há companhias como a Upside Foods, que teve recentemente uma avaliação preliminar positiva por parte do FDA —o equivalente à vigilância sanitária, nos Estados Unidos— de que sua carne de frango criada em laboratório é segura para consumo humano.

No Brasil, em que 14% da população se declara vegetariana, o ecossistema tem amadurecido muito com o surgimento de startups, mas também de investidores e centros de pesquisa.

Um exemplo é a Vegan Business, primeira equity crowdfunding a investir exclusivamente em negócios plant-based.

No campo das soluções, há algumas já conhecidas pelo público, como a Not Co e a Fazenda Futuro. Outras tantas surgem com o ar do tempo.

Não há dúvidas de que o amadurecimento do ecossistema e dos alimentos plant-based ou lab-grown meat pode ser celebrado como um importante avanço para combater as mudanças climáticas e para a construção de uma sociedade mais comiva.

No entanto, ainda resta saber o quanto essas soluções podem influenciar as preferências das pessoas e, principalmente, o quanto estarão íveis à maioria da população.