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Pedro e Paulo Markun

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Fórum de Davos tenta levar elite financeira mundial a aldeia no metaverso

No metaverso, Global Collaboration Village tem espaço reservado para eventos e reuniões  - Divulgação/ Accenture
No metaverso, Global Collaboration Village tem espaço reservado para eventos e reuniões Imagem: Divulgação/ Accenture

Pedro e Paulo Markun

Colunistas do UOL

25/01/2023 04h00

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Desde 1971, no começo de cada ano, cabeças pensantes da política, economia e ciência reúnem-se na pequena vila suíça de Davos. Os encontros anuais do Fórum Econômico Mundial, uma organização sem fins lucrativos com sede em Genebra, têm a pretensão de "melhorar o estado do mundo" e "moldar as agendas globais, regionais e da indústria." É um clubinho e caro: o custo de inscrição na reunião anual do Fórum Econômico Mundial é de US$ 62 mil e um ingresso sai por quase US$ 30 mil dólares.

Pois este ano, Davos não apenas incluiu o metaverso entre os temas de discussão, como ofereceu a 80 organizações parceiras a possibilidade de experimentar a potência dessa novidade, mais falada que posta em prática.

A Global Collaboration Village pode ser definida como um espaço virtual baseado na ferramenta Mesh da Microsoft. O presidente do Fórum, Klaus Schwab, classificou a iniciativa de "a primeira aplicação pública da tecnologia do metaverso, construindo uma verdadeira aldeia global no espaço virtual."

O material informativo da Microsoft informava que os participantes do Fórum podiam mergulhar no oceano, sobrevoar ambientes costeiros e visitar mercados globais de alimentos para entender melhor alguns desafios mundiais, como a proteção do ecossistema marinho, a erosão costeira e a transição energética sustentável, sem necessitar de um avião ou de uma máscara de mergulho.

A vila global tinha três áreas:

  • O centro de congressos;
  • Um auditório onde era possível assistir a conferências, reuniões bilaterais e workshops;
  • Os centros colaborativos, que oferecem espaços virtuais de colaboração para reuniões mais aprofundadas e de menor escala.

Tudo aos participantes do encontro, por enquanto.

Mas Klaus Schwab tem uma meta mais ambiciosa: quer usar essa vila global para realizar entrevistas e conversas entre líderes mundiais o ano todo, garantindo um constante das políticas discutidas a cada janeiro em Davos.

O Mesh da Microsoft é um o além do Teams , anunciado em outubro e que deve entrar em funcionamento agora em fevereiro.

O modelo vai oferecer aos usuários a possibilidade de realizar encontros com mais de 50 participantes, com tradução simultânea em 40 idiomas, recursos avançados de segurança, criptografia de ponta a ponta e recursos de inteligência artificial para acionar recapitulações, listas de tarefas e sugerir itens de ação para que os acompanhamentos não sejam perdidos.

Já o Mesh pode ser ado a partir de smartphones, laptops comuns ou headsets de realidade mista e permite aos usuários assumirem avatares 3D, se munidos dos óculos da Microsoft.

(Schwab convidou inclusive a Meta de Zuckerberg para ser parceiro da vila global, mas ao menos por enquanto, o Mesh não pode ser ado a partir dos Oculus da Meta, já que a Microsoft tem seu próprio equipamento para realidade virtual).

O presidente do Fórum Econômico Mundial espera alguma resistência à novidade, mas diz que é preciso encontrar novas formas de cooperação internacional e envolver muito mais pessoas nas discussões de Davos.

Um dos documentos apresentados em Davos aponta uma perspectiva positiva para o metaverso, que enxerga como uma indústria trilionária "capaz de resolver os principais problemas de trabalho relacionados à escassez de talentos, recrutamento, inclusão, integração, treinamento de equipe e melhor engajamento."

A previsão otimista foi acompanhada de um alerta: a de que ainda é preciso muito para que haja um metaverso que funcione para todos —para isso será preciso superar vários desafios, em termos de ibilidade, privacidade, dependência digital e certas questões éticas.

Reforçando esse pé no chão, é bom registrar que em março, a Microsoft vai simplesmente liquidar o Altspace VR, que parecia ser uma espécie de ensaio geral para o metaverso. O time que cuidava da plataforma recebeu as contas na semana ada, no bojo de um corte de 5% de sua força de trabalho —dez mil empregados da Microsoft pelo mundo afora.

O Altspace foi um dos primeiros serviços de rede social baseados em VR ao lado de outros como Rec Room e VRChat. Nasceu como uma startup independente, quase naufragou por falta de dinheiro, mas foi adquirida pela Microsotf em 2017.

O anúncio do fim do serviço foi devidamente cercado de carinho pela empresa:

"A decisão não foi fácil, pois esta é uma plataforma que muitos aram a amar, oferecendo um lugar para as pessoas explorarem suas identidades, se expressarem e encontrarem uma comunidade. Tem sido um privilégio ajudar a despertar paixões entre os usuários, desde oportunidades educacionais para crescimento pessoal até o desenvolvimento de eventos únicos e maravilhosos, arte inovadora e experiências imersivas —permitindo que esta comunidade alcance mais. Com o Mesh, aspiramos construir uma plataforma que ofereça a mais ampla oportunidade a todos os envolvidos, incluindo criadores, parceiros e clientes."

Pois é, o metaverso vai virar realidade, imaginam os colunistas. Mas a estrada não é curta, nem asfaltada.

Esta semana, temporariamente reunidos presencialmente na zona rural próxima a São Paulo e com uma internet de fibra ótica, Pedro e Paulo ficaram simplesmente desconectados. Uma chuva de verão derrubou uma árvore sobre o cabo de fibra, que segue pelos postes à beira da estradinha de terra, e a empresa demorou quase 72 horas para reparar.

Nesses momentos, Mesh ou Altspace tem zero serventia. O que funciona mesmo é o velho e bom mexe-mexe —aquele das cartas de baralho.