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REPORTAGEM

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Plataforma de vendas se torna a salvação de pequenos lojistas da periferia

Gustavo Damasceno prepara embalagem de produto para enviar aos clientes de sua loja virtual - Gustavo Damasceno
Gustavo Damasceno prepara embalagem de produto para enviar aos clientes de sua loja virtual Imagem: Gustavo Damasceno

Tamires Rodrigues

28/04/2021 04h00

Criar uma loja virtual para algumas pessoas pode ser algo comum, que faz parte da estratégia no universo do comércio eletrônico, mas para empreendedores como Gustavo Damasceno, 19, é muito mais que isso. Ele acredita na criação de uma comunicação a partir de sua identidade e cultura, e assim revelar o valor e o propósito presente na vida dos moradores das periferias e favelas.

Poderíamos definir essas palavras como construção de marca ou persona, mas para esse empreendedor o real significado vai muito além de um conceito de marketing. E foi assim que Damasceno, morador do jardim Guarujá, bairro da zona sul de São Paulo, criou a marca Vestiário da Quebrada.

Para Damasceno, a internet é uma ferramenta transgressora que contribuiu para o desenvolvimento de suas habilidades alinhadas com sua identidade como morador da quebrada. "Para negócios online, a internet nos dá a possibilidade de criar e ser quem a gente é", afirma. Ele acrescenta que sua história pode inspirar o surgimento de outras marcas e empreendedores.

"Eles querem que a gente não tenha conhecimento, querem que a gente não estude, então a gente tem que estudar, tem que usar a internet como meio de conhecimento. E através desse conhecimento agregar para a sociedade, independentemente de como for, precisamos nos tornar uma pessoa melhor", afirma o empreendedor da quebrada.

A ideia do negócio surgiu durante os momentos em que Damasceno praticava esporte. "Antes do empreendedorismo, eu jogava bola, tentando ser jogador, aí veio na minha mente o significado do vestiário, né, pois quando os moleques pensam em vestiário, imaginam o ato de entrar, trocar de roupa e sair pronto para o jogo, entendeu? Aí eu falei: 'essa vai ser minha fita, minha visão. Os moleques e as meninas vão entrar e sair do vestiário prontos para o jogo, com sua camiseta de time, com sua lupa, isso vai fazer aumentar a autoestima'', lembra.

"No começo deste ano eu usava o Mercado Livre e trabalhava só com óculos. Fiz pesquisa de mercado antes, claro. Eu sabia que lupa era uma coisa que tinha mais procura e soube que esse era o melhor produto para eu vender. Então criei um Instagram chamado Lab Lupas. Só que eu vi oportunidade no Shopee, que tem taxas baixas e onde eu poderia vender mais e atrair mais o meu público. Então migrei para lá", acrescenta Damasceno.

Preços baixos, boa visibilidade e a presença garantida de moradores da quebrada. Esses são os principais atrativos que estão levando empreendedores a criar lojas eletrônicas no Shopee, um shopping virtual que reúne uma série de marcas criadas por moradores das periferias.

Após migrar para o marketplace, o criador da Vestiário de Quebrada identificou um público potencial formado por moradores da quebrada. "A diferença que percebo é que o Shopee agrega mais o público da periferia. Uma coisa que atrai muito são os preços baixos na página inicial da plataforma, entendeu?", diz.

Ele também conta que já percebeu mudanças significativas em suas vendas e principalmente no comportamento do público. "Depois que o Shopee começou a ar na TV, mais pessoas das periferias estão vindo. Eu já estou vendo o pessoal me chamar por gíria, assim como no Instagram, agora estou sentindo que a periferia está mais presente", afirma.

O empreendedor destaca que não atende somente o morador da quebrada e que adapta o seu estilo de venda a qualquer perfil de cliente. "Por mais que a cultura seja daqui, eu também acabo atraindo pessoas que têm um pouco mais de dinheiro, que vêm comprar na minha loja e mandam mensagens em uma linguagem diferente. Como vendedor me adapto ao vocabulário deles", diz.

Perguntamos ao empreendedor se ele sentiu que seus produtos tiveram algum tratamento desigual devido ao fato dele alcançar diferentes perfis de público. "Eu não senti essa parada de discriminação, não recebi nenhuma mensagem, pelo fato de eu ir diretamente no meu público-alvo, né, que é o pessoal daqui", diz.