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Telescópio Hubble fotografa galáxias em colisão após se recuperar de falha

As primeiras fotos do Hubble após voltar a operar: à esquerda, o par de galáxias ARP-MADORE2115-273; à direita, a galáxia espiral ARP-MADORE0002-503 - NASA/ESA/STScI
As primeiras fotos do Hubble após voltar a operar: à esquerda, o par de galáxias ARP-MADORE2115-273; à direita, a galáxia espiral ARP-MADORE0002-503 Imagem: NASA/ESA/STScI

Lucas Carvalho*

De Tilt, em São Paulo

20/07/2021 15h15

Após um mês desativado por conta de uma falha em seu computador que deixou astrônomos apavorados, o histórico telescópio espacial Hubble já está de volta ao batente fotografando o universo.

A agência espacial norte-americana Nasa divulgou na segunda-feira (19) as primeiras imagens registradas pelo Hubble após voltar a operar: o raro momento em que duas galáxias "se tocam" e outra com um formato "incomum" de braços mais longos que o normal.

"Estou emocionado em ver que o Hubble está de olho no universo, mais uma vez capturando o tipo de imagens que nos intrigam e nos inspiram há décadas", disse Bill Nelson, o chefão da Nasa, em comunicado.

As fotos foram registradas no último sábado (17) como parte de um estudo liderado por Julianne Dalcanton na Universidade de Washington em Seattle, nos EUA. O objetivo foi justamente testar as lentes do telescópio após um mês paradas.

A primeira foto mostra o par de galáxias siamesas conhecido como ARP-MADORE2115-273, localizado a 297 milhões de anos-luz da Terra. A segunda imagem mostra a ARP-MADORE0002-503, uma galáxia espiral como a nossa Via Láctea, mas com alguns diferenciais: seus três braços são quase três vezes maiores que a nossa galáxia.

O que aconteceu com o Hubble

O problema do Hubble foi detectado na Unidade de Controle de Energia (PCU) do dispositivo. A peça fica localizada no computador de carga útil do telescópio que garante que cada pedaço do hardware receba suprimento constante de energia. A PCU contém um regulador de energia que fornece 5 volts constantes de eletricidade para o computador de carga útil e sua memória.

O que aconteceu, segundo a agência espacial, foi que o nível de tensão do regulador ficou muito baixo, o que significa que a peça pode ter se degradado com o tempo. Sem a carga de energia necessária para operar, o computador recebeu instruções para interromper suas operações. A falha foi identificada no dia 13 de junho.

"Uma série de testes, que incluíram a tentativa de reiniciar e reconfigurar o computador e o computador de backup, não tiveram sucesso, mas as informações obtidas por meio dessas atividades permitiu à equipe do Hubble determinar que a possível causa do problema foi a PCU", descreveu a Nasa em sua página oficial. A troca da peça foi feita no último dia 15 de julho.

Em 2008, Nasa realizou uma mudança semelhante nos equipamentos do Hubble, quando outra parte do computador de carga útil falhou. Uma missão de serviço em 2009 substituiu toda a unidade que contém o computador com peças dos anos 1980.

Na época, cinco astronautas viajaram por 570 km de altitude para instalar o "novo" computador, baterias e instrumentos científicos.

Resiliência

Foto tirada pelo Telescópio Hubble da Nebulosa de Órion, local de nascimento de estrelas - Reprodução/@NASAUniverse/Twitter - Reprodução/@NASAUniverse/Twitter
Foto tirada pelo Telescópio Hubble da Nebulosa de Órion, local de nascimento de estrelas
Imagem: Reprodução/@NASAUniverse/Twitter

O telescópio revolucionou a astronomia e permitiu à humanidade enxergar alguns dos mistérios do universo, como buracos negros, o Sistema Solar, a Via Láctea e outras galáxias distantes.

O Hubble já realizou mais de 1,5 milhões de observações do universo. Seus dados já renderam mais de 18 mil artigos científicos pelo mundo.

Criado para operar por 15 anos, seu tempo de vida em órbita já ultraou muito as expectativas dos cientistas. Nos últimos anos, ele superou uma série de falhas técnicas. Entre 1993 e 2009, a Nasa enviou cinco missões de resgate até o telescópio e fez uma série de reparos à distância.

Em outubro deste ano, a agência espacial pretende lançar um companheiro para o "velhinho", o Telescópio Espacial James Webb, que continuará expandindo o legado do Hubble.

*Com texto de Letícia Naísa